quinta-feira, 29 de setembro de 2011

BOTAFOGO NÃO PASSA DO EMPATE COM O SANTA FÉ PELA COPA SULAMERICA.

Conhecido como talismã do Botafogo ao entrar no decorrer dos jogos e fazer vários gols importantes na temporada de 2010, Caio voltou a ser Caio na noite desta quinta-feira, no Engenhão. Após sofrer uma lesão nos ligamentos do tornozelo, ficar parado por um mês e amargar um bom tempo sem ser relacionado até para o banco de reservas, o jogador entrou na segunda etapa da partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, contra o Santa Fé, da Colômbia, e fez o gol de empate de 1 a 1.
Em função da atuação ruim no primeiro tempo diante de apenas 1.890 torcedores pagantes (renda de 26.950,00), o resultado, pelas circunstâncias, não foi dos piores, mas o Botafogo, que jogou recheado de reservas, terá que vencer o jogo de volta, no dia 25 de outubro, em Bogotá, para se classificar, ou empatar por dois gols ou mais. O próximo compromisso alvinegro é domingo, contra o Atlético-GO, em Goiânia, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Apenas com Loco Abreu e Antônio Carlos de titulares, o Botafogo não fez absolutamente nada de produtivo no primeiro tempo. Confuso, sem inspiração e previsível, o time alvinegro maltratou a bola com muitos passes errados. Para piorar, o Santa Fé conseguiu abrir o placar aos oito minutos quando Bernal cruzou rasteiro para Pérez, que apareceu no meio da defesa alvinegra e completou para a rede. 1 a 0.
Caio comemora gol do Botafogo sobre o Santa Fé (Foto: Wallace Teixeira/Agência Estado)Caio comemora gol do Botafogo no empate com o Santa Fé (Foto: Wallace Teixeira/Agência Estado) A desvantagem no placar e os sucessivos erros irritaram a torcida, que começou a vaiar Somália e Felipe Menezes. O Santa Fé, por sua vez, tocava a bola com tranquilidade, buscando os espaços. As oportunidades do Botafogo, raras, eram desperdiçadas principalmente por Alex.
O time colombiano era perigoso e chegou a fazer linha de passes na área alvinegra aos 40 minutos. Marcio Azevedo se esticou todo para cortar, mas não conseguiu. A bola sobrou para Bernal, que tentou o gol por cobertura, a bola passou por Renan, mas foi para fora. A melhor chance alvinegra surgiu logo depois, quando Alessandro deixou um adversário no chão e rolou para Alex, que mais uma vez chutou muito mal.
Gustavo, Botafogo x Santa Fé (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Gustavo sobe para tentar a cabeçada durante o jogo com o Santa Fé (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
Elkeson e Caio entram, e Botafogo melhora
Com o time sem força e criatividade, Caio Júnior lançou Elkeson para o segundo tempo, na vaga de Márcio Azevedo. O Botafogo melhorou um pouco, e quase chegou ao empate em cabeçada do meia que ficou no banco da Seleção Brasileira na véspera. Mas o time ainda estava longe de ter o ímpeto visto no Brasileiro. Para tentar dar mais gás, o treinador lançou Caio na vaga de Felipe Menezes.
A alteração deu muito certo. Na primeira participação, Caio subiu em velocidade e criou boa chance. O melhor estava por vir. Aos 21, Elkeson deu linda bola para Caio, nas costas da zaga. O atacante tocou com categoria na saída do goleiro Vargas: 1 a 1.
A segunda cartada de Caio Júnior foi aos 27 minutos, ao trocar Alex por Thiago Galhardo. O Botafogo, mesmo desorganizado, partiu em busca do empate, mas os erros continuaram surgindo aos montes. Nesta altura, o Santa Fé também não ameaçava. Final: 1 a 1.
 
Botafogo Santa Fé-COL
Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Márcio Azevedo (Elkeson); Lucas Zen, Somália, Everton e Felipe Menezes (Caio); Alex (Thiago Galhardo) e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior Vargas; Bernal (Quinteros), Centurión, Meza e Acosta; Roa, Anchico (Rodas), Bedoya e Copete; Pérez e Galván (Vélez). Técnico: Wilson Gutiérrez.
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 29/09/2011
Cartões amarelos: Hugo Acosta (Santa Fé); Caio, Alex e Márcio Azevedo (Botafogo)
Gols: Omar Pérez, aos 8 minutos do primeiro tempo; Caio, aos 20 minutos do segundo tempo                                 POSTAGEM : ARTHUR SILVEIRA (FONTE : globoesporte.com)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BRASIL JOGA BEM E VENCE ARGENTINA POR 2 A 0.

A torcida paraense abraçou a Seleção Brasileira e a resposta veio com muita ousadia e alegria, o lema que Neymar repete diariamente no Twitter e carrega na chuteira. Ao melhor estilo brasileiro, o time de Mano Menezes venceu a Argentina por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, no Mangueirão, em Belém, e ficou com o título da estreia do Superclássico das Américas – na ida, em Córdoba, empate por 0 a 0. A primeira conquista da era Mano teve assinatura de Lucas e Neymar, duas das principais promessas do país para a Copa do Mundo de 2014.
É verdade que o time da Argentina não estava com suas principais estrelas. Mas Argentina é sempre Argentina, né Mano? Portanto, dá para dizer que a Seleção acabou com o jejum diante de adversários de peso, depois de derrotas para os hermanos, para a França e para Alemanha. Além disso, muito embora o Superclássico das Américas não seja um torneio tão importante, essa conquista ajuda a minimizar um pouco o fracasso na Copa América.
O que chamou a atenção nesta quarta-feira, além do apoio incondicional da torcida paraense, foi a desinibição de jogadores como Cortês e Lucas, dois dos melhores em campo. Além, é claro, da ousadia e alegria de Neymar, que infernizou os argentinos, e da experiência de Ronaldinho Gaúcho, que com toques precisos e dribles desconcertantes mostrou que está se achando novamente na Seleção. Ao final, gritos de “olé” e de “é campeão” dos paraenses, um show à parte na torcida.
lucas gol  brasil x argentina (Foto: Reuters)Nova geração: Cortês teve boa atuação e viu os gols de Lucas e Neymar em Belém (Foto: Reuters) A Seleção Brasileira volta a jogar no próximo dia 7 de outubro, contra a Costa Rica, em San José. Pouco tempo depois, no dia 11, o desafio é contra o México, em Torreon. Para esses dois amistosos, o técnico Mano Menezes voltou a convocar jogadores que atuam na Europa. E também alguns que jogam no Brasil.
Ousadia e alegria

Antes de a bola rolar, um pouco de falta de educação e um show da torcida paraense. Se no momento do hino nacional argentino algumas pessoas vaiaram, em sinal de desrespeito, quando o sistema de som do Mangueirão encerrou o hino brasileiro antes da hora, a galera toda continuou cantando. Um lindo espetáculo.
Já com a bola rolando, os 45 minutos do duelo desta quarta-feira foram bem melhores do que os 90 em Córdoba, no empate por 0 a 0 da primeira partida. Xodó da torcida e alvo dos gritos histéricos das garotas, Neymar mostrou ousadia e alegria logo nos primeiros minutos, com dribles curtos no meio de campo.
danilo  brasil x argentina (Foto: EFE)Danilo é derrubado pela seleção argentina na
tentativa de levar o Brasil ao ataque (Foto: EFE)
Com a Argentina recuada e em busca do contra-ataque, a Seleção Brasileira procurou explorar a velocidade de Lucas, que aos 18 minutos foi acertado no nariz por Papa e teve de ser atendido para estancar sangramento. O meia, porém, só fez valer seu futebol na parte final do primeiro tempo.
Foi dos pés do são-paulino que saiu a melhor jogada de ataque do Brasil, aos 38 minutos. O garoto arrancou pelo meio, deixou os marcadores para trás e colocou Borges em boa condição. O atacante do Santos cruzou para Neymar, mas seu companheiro de clube não alcançou a bola. O lance, porém, foi bonito.
Antes disso, Neymar já havia dado mais uma demonstração de alegria e ousadia. O garoto partiu para o ataque, deu um drible da vaca e tentou cruzar. Sem sucesso.
Fora isso, a Argentina arriscou em poucas bolas alçadas na área. E Ronaldinho Gaúcho, que algumas vezes colocou a mão na virilha, dando sinais de incômodo, tentou em duas oportunidades marcar em cobranças de falta. Ambas passaram longe do gol de Orion. E o 0 a 0 permaneceu no placar.

Ousadia e alegria – Parte 2

A boa atuação da Seleção Brasileira no primeiro tempo continuou no segundo. E co Lucas sendo o destaque. Logo em seu primeiro lance, aos oito minutos, o meia do São Paulo abriu o placar. Ele recebeu ótimo passe de Danilo, ganhou de Sebá na velocidade e bateu na saída do goleiro Orion. Um belo gol!
Se o ânimo da torcida paraense já era grande, depois do gol aumentou ainda mais. Melhor para a Seleção Brasileira, que empurrada pela torcida ficou mais solta em campo. A cada toque de Neymar na bola, aliás, a arquibancada fervia e os gritos das meninas tomavam conta do estádio Mangueirão.
Aos 14 minutos, um lance curioso envolvendo Neymar e Guiñazu, do Internacional. O argentino foi desarmar o santista com um carrinho e na hora que segurou na camisa do craque brasileiro arrancou um dos números 1 das costas do camisa 11. O atacante, aliás, teve de trocar de uniforme.
Ronaldinho Brasil x Argentina (Foto: AFP)Ronaldinho arrisca de falta: craque do Flamengo levantou a taça do Superclássico (Foto: AFP)
Com a vantagem e a torcida empolgada, o ambiente ficou favorável para os jovens, como queria Mano Menezes. A ousadia e alegria de Neymar, que deu chute no ar e infernizou os argentinos, contagiou também Bruno Cortês, que fez a festa pelo lado esquerdo do ataque. Só não deu mais para Lucas, substituído e aplaudido aos 24.
Mas quem disse que não tinha espaço para os veteranos brincarem? Ronaldinho Gaúcho também se empolgou e adotou a ousadia e alegria. Diante desse cenário, o segundo gol era questão de tempo. E aos 30 minutos, Cortês fez ótima jogada e tocou para Diego Souza, que cruzou para Neymar coroar sua atuação: 2 a 0.
Enfim, a Seleção Brasileira voltou a mostrar sua essência e a convencer, mesmo que contra uma Argentina cambaleante. De um jeito ou de outro, esse é o primeiro título do Brasil na era Mano Menezes e no projeto Copa 2014. Que venham mais!
brasil 2 x 0 argentina
Jefferson; Danilo, Dedé, Réver e Cortês (Kleber); Ralf, Rômulo e Lucas (Diego Souza); Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Borges (Fred). Orion; Cellay, Sebá Dominguez e Desábato; Pillud (Mouche), Fernandez, Canteros (Bollatti), Guiñazu e Papa; Montillo e Viatri.
Técnico: Mano Menezes. Técnico: Alejandro Sabella.
Gol: Lucas, aos oito, e Neymar, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Desábato (Argentina)
Público: 35.642 pagantes (43.038 presentes). Renda: R$ 2.579.160,00.
Local: estádio do Mangueirão, Belém (Pará). Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai). Auxiliares: Maurício Espinosa e Pablo Fandino (ambos do Uruguai).
  POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA  (FONTE : globoesporte.com)

De Alma Lavada

Brasil finalmente consegue obter uma vitoria sobre uma seleçao de peso,apos tropeços,contra a mesma Argentina,adversaria de hoje,França,Alemanha e Holanda.
Com uma apresentaçao mediana no primeiro tempo,em uma Mangueirao lotado,O Brasil teve uma atuaçao
de gala no segundo tempo,com gols de Lucas e Neymar,joias do futebol brasileiro,e Mano Menezes pode
comemorar seu primeiro titulo na seleçao brasileira,a Copa Rocca,ou  Superclassico das Americas,com
vitoria de 2x0 em cima da Argentina.Seleção. Ao final, gritos de “olé” e de “é campeão” dos paraenses, um show à parte na torcida. lucas gol  brasil x argentina (Foto: Reuters)
 Comentarios;Raphael Nascimento

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

BRASIL TREINA COM ESTADIO LOTADO.

Era apenas um treinamento da Seleção Brasileira, mas a torcida paraense compareceu em peso ao Mangueirão na tarde desta segunda-feira para prestigiar Ronaldinho Gaúcho, Neymar e cia. Foram aproximadamente 25 mil pessoas que trocaram um quilo de alimento não-perecível por um ingresso.
Além dos tradicionais cantos de “Brasil, Brasil”, os jogadores escutaram muitos gritos. Em especial das meninas. A maioria deles direcionada a Ronaldinho Gaúcho e Neymar, as principais estrelas do time de Mano Menezes. Os dois, aliás, acenaram para o público ao entrarem no gramado e levaram todos à loucura. Na saída, o craque do Santos tentou chutar duas vezes a bola de presente para a arquibancada: faltou força na primeira, mas depois o atacante acertou o alvo e fez a festa dos fãs.
Treino da Seleção em Belém (Foto: Gustavo Rotstein)Treino da Seleção em Belém: 25 mil pessoas no estádio para ver os jogadores (Foto: Gustavo Rotstein)
A histeria por conta da Seleção Brasileira começou cedo em Belém, palco do jogo de volta com a Argentina, quarta-feira, às 21h50m, pelo Superclássico das Américas (o jogo terá transmissão ao vivo da TV Globo, do GLOBOESPORTE.COM e do SporTV). Centenas de torcedores esperaram os jogadores no aeroporto e também na porta do hotel onde o time verde e amarelo está concentrado.
Na chegada ao Mangueirão para o treinamento desta tarde, o meia Lucas, do São Paulo, agradeceu ao apoio dos paraenses e mostrou-se emocionado.
- É um orgulho muito grande defender a Seleção Brasileira. É o topo para cada jogador. Ainda mais aqui em Belém, com uma recepção dessas. Eu nunca tinha visto coisa igual – declarou o são-paulino.
Ronaldinho e Neymar no treino da Seleção em Belém (Foto: AP)Ronaldinho e Neymar foram os mais assediados pela torcida no Mangueirão (Foto: AP)
Como a maioria dos atletas participou da rodada do Campeonato Brasileiro no fim de semana, o treinamento desta segunda-feira foi leve. Apenas umas rodas de bobo e um trabalho técnico em campo reduzido, mais para que a torcida visse os craques brasileiros em ação. Nesta terça-feira, a atividade também é às 18h.
Só que dessa vez o técnico Mano Menezes vai montar a equipe titular para o duelo com a Argentina. Depois de um 0 a 0 em Córdoba, no último dia 14, o Brasil precisa vencer para ficar com a taça do Superclássico das Américas, a ser repetido nos próximos sete anos. Novo empate leva a decisão para os pênaltis.
A nota triste do treinamento desta segunda-feira foi o corte de Paulinho. O volante do Corinthians se apresentou com um problema na panturrilha (a pedido de Mano Menezes), foi avaliado e acabou fora do duelo. Ele retorna a São Paulo.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

domingo, 25 de setembro de 2011

VASCAO GOLEIA COM DIREITTO A DIA EXPIRADO DE DIEGO SOUZA E GOL DE PLACA.

Um dono para cada tempo, um ponto para cada lado. Neste domingo, o Botafogo esteve brilhante nos primeiros 45 minutos contra o São Paulo. Elkeson e Maicosuel inspirados, dois gols de Loco Abreu. Na segunda metade da partida, no entanto, o Tricolor foi para cima, fez pressão, aproveitou as falhas alvinegras e acabou premiado com o empate no último minuto do tempo regulamentar. Henrique diminuiu, e Rivaldo marcou o gol decisivo: 2 a 2. O Bota sai do confronto direto em quarto lugar, com 45 pontos (tem um jogo a menos). Os são-paulinos ficam com 46, em terceiro. Ambos foram ultrapassados pelo Corinthians, que venceu o Bahia por 1 a 0 na 26ª rodada do Brasileirão.
Os alvinegros deixaram o gramado do Engenhão vaiados. Autor de dois gols no confronto, Loco Abreu teve chance de liquidar a partida aos 14 minutos do segundo tempo, quando o time vencia por 2 a 0. Após linda jogada de Elkeson, o uruguaio perdeu oportunidade incrível. Sozinho na pequena área, quase sob as traves, conseguiu chutar por cima da meta de Rogério Ceni.
O goleiro, aliás, teve participação direta no gol de empate. Foi dele a cobrança de falta na cabeça de Rivaldo. O camisa 10 começou a partida como reserva e deu o toque de qualidade ao time na segunda etapa. O atacante Henrique, outro que saiu do banco para marcar, também teve participação importante.
No próximo domingo, o Botafogo vai a Goiânia para enfrentar o Atlético-GO, às 18h. Às 16h, o São Paulo recebe o Flamengo, no Morumbi.

Mandante com "M" maiúsculo no 1º tempo

Do melhor mandante do campeonato, o que se espera é atitude dentro de casa. Sobrou ao Botafogo contra o São Paulo. Bastou a bola rolar para o time de Caio Júnior partir ao ataque. Não que fosse fácil superar a marcação são-paulina, mas o Alvinegro fez uso da velocidade e das ultrapassagens pelas laterais para tentar facilitar a missão. Com Elkeson aberto pela direita, Maicosuel pela esquerda, e Loco Abreu e Herrera em constante movimentação na frente, a equipe de Caio Júnior foi incisiva e perigosa. Foram três chances em sequência: chute de longe e cabeçada de Elkeson, e cabeçada de Lucas na trave. Do melhor visitante, o que se espera é o equilíbrio entre cautela e ousadia. O São Paulo, apesar dos três volantes - Wellington, Denílson e Carlinhos Paraíba -, deu campo ao Bota e investiu nos contra-ataques. Tudo bem que demorou 20 minutos para assustar, mas o fez com força. Ex-jogador do Flamengo, o lateral-esquerdo Juan foi vaiado sempre que tocou na bola. Numa dessas vezes, cruzou na cabeça de Cícero. Na área, ele se agigantou diante de Fábio Ferreira, ganhou pelo alto e cabeceou bonito. Renan, substituto do suspenso Jefferson, espalmou por cima do travessão.
O lance demonstrou ao Botafogo que seria preciso manter o ritmo sem descuidar da retaguarda. O jogo ficou franco a partir da metade do primeiro tempo. Em três minutos, três grandes chances. Elkeson fez linda jogada pela esquerda, cruzou rasteiro, e Herrera chutou em cima de Rhodolfo. No troco imediato, Marlos e Lucas partiram em velocidade contra quatro marcadores, o camisa 7 teve ótima chance de marcar, mas fracassou na tentativa de encobrir Renan. No minuto seguinte, aos 24, o gol alvinegro saiu. Desta vez foi Maicosuel quem passeou pela “Avenida Piris” e encontrou Loco Abreu livre na segunda trave. Cruzamento rasteiro, bola na rede: 1 a 0.

Os cariocas não se acomodaram e sequer deram a chance de reação aos paulistas. Em novo ataque perigoso, Loco Abreu foi encontrado por Herrera na área, bateu forte, mas Rogério Ceni defendeu. Na sequência do lance, Renato ficou com o rebote e acabou tocado por Wellington sobre a linha da grande área. A arbitragem marcou pênalti. Loco fez o segundo em cobrança colocada: 2 a 0, aos 39. Com oito gols, o uruguaio é o artilheiro do time no campeonato ao lado de Elkeson. A partir dali, Adilson Batista chamou Rivaldo para uma conversa à beira do campo. Seria preciso mudar. E não só as peças. Cícero, Marlos e principalmente Lucas foram mais do que discretos nos primeiros 45 minutos.
Loco erra feio, e São Paulo se levanta
Depois do papo com Adilson no fim do primeiro tempo, Rivaldo voltou no lugar de Juan. Carlinhos Paraíba foi deslocado para ocupar a lateral esquerda. O São Paulo até melhorou, trocou passes na intermediária alvinegra, mas sempre com muitas dificuldades para conseguir as infiltrações. Nem Lucas, destaque do time, deu jeito. O garoto esteve apagadíssimo.
Os refletores do Engenhão também se apagaram. Metade deles. A arbitragem, no entanto, julgou que seria possível seguir com 50%¨da iluminação. O Botafogo continuava aceso, principalmente Elkeson. Aos 14, em jogada individual pela esquerda, o camisa 9 deixou Loco Abreu na cara do gol. Praticamente sob as traves, o uruguaio conseguiu chutar por cima. Custaria caro.
   
Em jogos decisivos, o desperdício é um risco. O erro de Loco despertou os são-paulinos, que tiveram três chances seguidas. Renan também errou. Após domínio de Marcelo Mattos na área com o pé esquerdo, a bola sobrou entre eles, e o goleiro pegou com as mãos. A arbitragem marcou recuo. Na cobrança, Rivaldo parou em todos os jogadores alvinegros sobre a linha. No rebote, Antônio Carlos salvou de peixinho e comemorou como se fosse um gol. Na sequência da jogada, o São Paulo quase marcou com Xandão. O zagueiro subiu livre, cabeceou bonito, mas Renan defendeu.
Aos 20, em nova falha de Renan, o Tricolou diminuiu. Cícero chutou de longe, o goleiro deu rebote, e Henrique, que acabara de entrar no lugar do inoperante Marlos, fez o dele: 2 a 1. Quatro minutos depois, Wellington criou ótima chance. Em jogada individual, o volante passou por dois marcadores na área e bateu rasteiro. A bola explodiu na trave.
Com o time apático e pressionado, Caio Júnior decidiu mudar. Felipe Menezes entrou na vaga de Maicosuel, e Cidinho, na de Herrera. Fôlego para fazer a bola girar e voltar a levar perigo ao adversário. Não foi suficiente para segurar a vantagem. Aos 45, em cobrança de falta do lado direito de ataque, Rogério Ceni cruzou para a área, e Rivaldo cabeceou para empatar: 2 a 2. O camisa 10 ainda teve chance aos 48, mas a tentativa de encobrir Renan saiu por muito pouco.   POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)  

VASCAO GOLEIA COM DIREITTO A DIA EXPIRADO DE DIEGO SOUZA E GOL DE PLACA.

Diego Souza está em fase iluminada. Com mais uma bela atuação, na tarde deste domingo em Sete Lagoas, o camisa 10 do Vasco comandou a vitória sobre o Cruzeiro por 3 a 0, marcando nada menos que os três gols. O último, uma pintura com direito a lençol no goleiro Fábio. Foi a primeira vez na carreira que o meia balançou a rede em três oportunidades em uma mesma partida.
Com a vitória, o time carioca pode adaptar uma nova versão da música "Ai se eu te pego", de Michel Teló, usada por Diego Souza para comemorar um dos gols da vitória. Com o empate entre Botafogo e São Paulo, no Engenhão, a fase está mais para "Ai você não me pega"... O Vasco segue na liderança isolada no Brasileirão com 49 pontos, agora dois na frente do Corinthians - que venceu o Bahia - e roubou a segunda posição do Tricolor. Agora, mesmo que o Alvinegro carioca vença o jogo adiado contra o Santos, o time cruz-maltino segue na liderança do campeonato, já que abriu quatro pontos de diferença na classificação.
O Cruzeiro, que saiu de campo vaiado pela torcida, segue em crise. Com 29 pontos, está cada vez mais perto da zona de rebaixamento - são quatro pontos de vantagem sobre o rival Atlético-MG, time que encabeça a zona perigosa.
diego souza gol cruzeiro x vasco (Foto: Futura Press) Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Grêmio, domingo, fora de casa. Já o Vasco faz um jogo importante contra o Corinthians na briga pela liderança, em São Januário. No primeiro turno, o time paulista venceu por 2 a 1, no jogo que marcou a estreia de Juninho Pernambucano.
Diego Souza abre o placar em linda jogada
Em situação difícil na classificação e pressionado pela torcida, que no sábado protestou na Toca da Raposa II por melhores resultados no Brasileirão, o Cruzeiro começou a partida em cima do Vasco. Com Montillo aberto pela esquerda e Vitor aparecendo bem nas subidas pela direita, foram duas chegadas perigosas nos primeiros minutos. O time carioca sentia muito a falta de Eder Luis, vetado com um problema muscular. Sem velocidade para sair no contra-ataque, o Vasco foi obrigado a mudar sua principal característica tática. Mas liderada por Juninho Pernambucano, a equipe passou a atacar trocando passes rápidos e curtos.
Com 15 minutos de bola rolando, o Vasco equilibrou a partida. E começou a chegar até com mais perigo ao ataque. O time carioca arriscava mais chutes também. Era abrir um buraco para  Fellipe Bastos e Juninho soltarem a bomba. Foram 12 finalizações cruz-maltinas no primeiro tempo contra apenas seis do Cruzeiro. Diego Souza foi responsável por quatro delas.
Dos pés do camisa 10 vieram as melhores chances cariocas. Primeiro, em um passe primoroso para Márcio Careca, que entrou livre na área, mas chutou em cima do goleiro. Depois, em uma bicicleta que acertou o travessão. De cabeça, obrigou Fábio a uma defesa elástica. Mas aos 39 minutos, em uma linda jogada, Diego Souza finalmente conseguiu abrir o placar para o Vasco em um chute rasteiro. Na comemoração, uma dança que precisa de mais ensaio. Mas valeu pela animação. Sem muito jogo de cintura, o meia tentou alguns passos da música "Ai se eu te pego", de Michel Teló, acompanhado por Elton.
Com a vantagem do Vasco, a torcida do Cruzeiro começou a protestar. Porém, o time carioca marcava bem. Foram dez roubadas de bola contra apenas duas da Raposa nos primeiros 45 minutos. Os mineiros se resumiram a alguns lampejos de Roger. Pouco. O árbitro Fabrício Neves Corrêa anulou corretamente um gol do meia, que também perdeu uma ótima oportunidade de cabeça.
Golaço para fechar a vitória
Veio o segundo tempo, e o Vasco passou a jogar com a inteligência. Com um desesperado e desorganizado Cruzeiro tentando o empate no abafa, o time carioca tinha o controle da partida. Não demorou para Diego Souza, novamente, marcar o segundo gol carioca. Fagner surgiu pela direita e cruzou para o camisa 10 tocar de pé esquerdo.
Com o 2 a 0, a torcida do Cruzeiro passou a vaiar o time. E a gritar olé quando o Vasco tocava a bola. Até mesmo Montillo, um dos destaques do Brasileirão, estava mal. Deu uma furada memorável na entrada da área. Lance raro de se ver em um jogador da categoria do argentino.
A situação piorou ainda mais quando, aos 30 minutos, Marquinhos Paraná fez falta em Diego Souza para impedir o terceiro gol vascaíno. Como era o último homem, acabou expulso. O jogo estava resolvido, mas o camisa 10 queria mais. E fez um golaço. Passe de Juninho Pernambucano, lençol em Fábio e toque de cabeça para o gol vazio. Fase iluminada. Com direito a pedido de música no Fantástico.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA(FONTE globoesporte.com)

sábado, 24 de setembro de 2011

FLUMINENSE CONSEGUI EMPATE NO FINAL CONTRA ATLETICO PR.

Jogadas ríspidas, cartões vermelhos, pênaltis, polêmica e tensão. O duelo entre Atlético-PR e Fluminense, neste sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, não primou pela técnica, mas teve emoção até o último minuto. No fim, o 1 a 1 acabou sendo melhor para o Tricolor carioca, que conseguiu a igualdade aos 47 do segundo tempo, com Fred, e se segurou no G-5. Paulo Baier abriu o placar para o Furacão, que continua em situação complicada na sua luta contra o rebaixamento.
Ao término da partida, a revolta da torcida atleticana com a arbitragem fez com que o mato-grossense Wagner Reway deixasse o gramado protegido por forte aparato policial. A atitude intempestiva muito se deve à posição do Atlético-PR na tabela: está em 18º lugar, com 24 pontos e apenas cinco vitórias em 26 jogos. No próximo domingo, o compromisso é novamente na Arena da Baixada, às 16h (de Brasília), contra o Internacional.
O Fluminense, por sua vez, tem o que comemorar. O gol marcado no fim o manteve na zona de classificação para a Libertadores, vaga que ia ficando com o Flamengo após a vitória sobre o América-MG. A equipe de Abel Braga subiu para 41 pontos e leva vantagem sobre o rival no número de vitórias: 13 a 10. No sábado que vem, o duelo é contra o Santos de Muricy Ramalho, às 18h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Pênalti perdido e nada mais no primeiro tempo
Muita correria, marcação e faltas, mas pouco futebol. O primeiro tempo de Fluminense e Atlético-PR na Arena da Baixada esteve longe de ser empolgante. Com a corda no pescoço, o Furacão se mandou ao ataque com muita disposição e nenhuma criatividade. Precavido até demais, Abel Braga mandou o Tricolor a campo com três volantes, deixando Lanzini e Deco no banco de reservas. O resultado? Um justo 0 a 0, com direito a pênalti desperdiçado pelo time paranaense.
Fred   Atlético-PR x Fluminense (Foto: Photocamera)Fred tenta fugir da marcação de dois adversários. Atacante marcou em jogo tumultuado  (Foto: Photocamera) Sem tempo a perder e empurrado pela torcida, o Atlético-PR até conseguia se manter no ataque e pressionar o Flu. A falta de qualidade, somada à ansiedade para resolver os problemas, no entanto, fez com que Diego Cavalieri tivesse pouquíssimo trabalho. As raras jogadas de perigo dependiam da bola parada de Paulo Baier. E neste quesito o Tricolor deu muita chance para o azar: foram 13 faltas cometidas nos 45 minutos iniciais, a maioria perto da área.
Curiosamente, entretanto, na melhor oportunidade para o time do Paraná, justamente em uma jogada de bola parada, o camisa 10 não foi responsável pela cobrança. Pior para o Furacão. Aos 30, quando deixou de centralizar as jogadas e apostou em Wagner Diniz na lateral direita, a equipe conseguiu pênalti - bem marcado pela arbitragem, mas cobrado bisonhamente por Cléber Santana, no meio do gol, para defesa de Diego Cavalieri.
Já o Fluminense se aventurava no ataque com velocidade, apostando quase sempre em Mariano e Carlinhos pelos flancos. A bola, porém, pouco chegava a Fred e Rafael Sobis, e a maioria das sete finalizações tricolores aconteceu em chutes de longa distância. Nada que fizesse Renan Rocha trabalhar.
Paulo Baier de um lado, Fred do outro: 1 a 1
Na volta para o segundo tempo, uma situação inusitada: passando mal, com problemas intestinais, Mariano permaneceu no intervalo mesmo após o retorno da equipe, e Souza estava pronto para entrar em campo quando o lateral surgiu correndo antes que a bola rolasse - pelo atraso, o jogador tricolor recebeu cartão amarelo. O episódio engraçado contrastou com as jogadas ríspidas nos dez minutos iniciais. Nervosos, os atletas das duas equipes questionavam, e muito, a arbitragem, principalmente os tricolores, após solada de Deivid em Rafael Sobis. O volante foi punido com amarelo, e ficou barato.
Com os ânimos mais acalmados, o Fluminense passou a mandar no jogo e deu a impressão de que marcaria o seu gol. A empolgação, no entanto, fez com que os cariocas dessem espaços na defesa. Foi justamente neste momento que o Furacão golpeou em contra-ataque bem armado, aos 17 minutos. Na entrada da área, Cléber Santana e Paulo Baier tabelaram, até o camisa 10, aos 36 anos, receber na área e tocar na saída de Cavalieri: 1 a 0.
A desvantagem fez com que Abel Braga, enfim, mudasse a equipe, trocando Marquinho e Diogo por Lanzini e Martinuccio. A estratégia foi facilitada com a expulsão de Rafael Santos pelo segundo amarelo, após colocar a mão na bola em lance polêmico, no qual os tricolores pediram pênalti, aos 24. A infração, no entanto, foi marcada na entrada da área. Daí para frente, a partida praticamente se tornou ataque contra defesa.
Foram jogadas pelas laterais, chutes de longa distância, bate e rebate na área, até que, aos 46, a pressão surtiu efeito. Após lindo passe de peito de Fred, Lanzini foi derrubado por Manoel na área: penalidade bem marcada para o Flu, e revolta do lado paranaense. Fred, que não tinha nada com isso, pegou a bola e cobrou com precisão no canto direito de Renan Rocha: 1 a 1.
Fim de jogo, e os cariocas se seguram no G-5, enquanto o Furacão vê a Série B se aproximando. Jogadores e integrantes da comissão técnica, inclusive o treinador Antônio Lopes, cercaram o árbitro Wagner Reway, que mostrou cartão vermelho para Fabrício. A revolta tomou conta dos torcedores, e o trio de arbitragem conseguiu sair do gramado apenas depois que policiais fizeram uma parede entre a arquibancada e o túnel.postagem arthur silveira(fonte GLOBOESPORET.COM)

MENGÃO VENCE O AMERICA -MG E ACABA COM O JEJUM DE 10 PARTIDAS SEM VENCER.

Depois de dez rodadas, o Flamengo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Mas foi uma virada sofrida. Os poucos rubro-negros que se aventuraram a ir ao Engenhão debaixo de chuva e frio - a maioria dos 6.886 pagantes - ainda alimentavam a esperança de ver a equipe mais agressiva, com vontade de pôr fim ao longo jejum. Foi só a bola rolar para perceberem que o duelo no Engenhão com o lanterna América-MG seria complicado. Muito em parte por causa do técnico Vanderlei Luxemburgo, que escolheu uma formação confusa. Após a apatia no primeiro tempo, o treinador promoveu três alterações no segundo. Ofensivo e pelo menos com mais disposição, conseguiu virar a partida e sair de campo com vitória por 2 a 1.
Mal na partida, Thiago Neves marcou o gol da vitória, de cabeça, aos 43 minutos. Só que de forma irregular - Deivid estava impedido na jogada. O América-MG abrira o placar no primeiro tempo, com gol de pênalti de Kempes. Na segunda etapa, após as alterações de Vanderlei, Deivid empatou aos 16, para depois o camisa 7 rubro-negro marcar o gol salvador.
Apesar do resultado, o time não conseguiu voltar ao G-5, pois o Fluminense empatou com o Atlético-PR por 1 a 1, soma também 41 pontos e leva a melhor no critério de desempate por vitórias (13 contra dez). Na próxima rodada, o Flamengo terá um jogo importante e difícil: vai encarar o São Paulo, no domingo, no Morumbi. O América-MG, que permanece na lanterna, com 19 pontos, vai encarar o Palmeiras no sábado, no Pacaembu.
Sem o zagueiro Alex Silva e Ronaldinho, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e o volante Willians, com problemas musculares, Vanderlei optou por um esquema com dois volantes (Maldonado e Airton), três meias (Renato Abreu, Bottinelli e Thiago Neves) e apenas um atacante, Jael.
O time parecia um bando. A saída de bola era feita com lentidão, os laterais pouco apareciam para o jogo e os meias abusavam no erro de passes, principalmente Thiago Neves e Bottinelli. O Flamengo só conseguiu levar perigo numa cobrança de falta de Renato Abreu, por cima do gol. E só. Thiago Neves parecia um outro jogador, com dificuldades de progredir as jogadas. Bottinelli não parava de irritar a torcida. Jael mal conseguia matar a bola. Com 20 minutos de jogo, a equipe já estava sob vaias.
thiago neves flamengo x américa-mg   (Foto: Jorge William/Globo)Thiago Neves comemora e recebe abraços após gol da vitória sobre América-MG (Foto: Jorge William/Globo)
Gol do América
Com tantos erros e sem o menor interesse de jogar futebol, a equipe rubro-negra deu asas ao América-MG, cujo objetivo inicial era explorar os contra-ataques. Aos poucos, o time de Givanildo percebeu que a vitória era possível. E só não saiu do primeiro tempo com uma goleada porque o goleiro Felipe não deixou. Fez duas defesas sensacionais - um chute da meia direita de Kempes, aos 16, e uma falta cobrada por Amaral com perigo, aos 44.
Outro destaque do Coelho, Kempes inscreveu-se no Inacreditável Futebol Clube aos 20 minutos. Levou vantagem sobre Maldonado e David Braz (que não atuava desde 10 de agosto e voltou sem ritmo) e também tirou Felipe da jogada, mas bateu para fora. Sorte do atacante é que Bottinelli facilitou as coisas ao cometer pênalti numa entrada ridícula em Luciano. Dessa vez, Kempes não perdoou. Felipe até foi no canto direito, mas a bola morreu no fundo da rede, aos 29 minutos.
Foi o suficiente para o Flamengo ficar mais tenso na partida. Até Felipe, destaque do time, quase entregou o ouro, ao sair mal numa jogada. Nada foi pior, no entanto, do que a chance perdida por Bottinelli. O passe de Jael - incrível, mas é verdade - foi na medida para o meia bater fraco e sentenciar sua saída para a segunda etapa. Àquela altura, tanto ele como Thiago Neves eram os alvos preferidos da torcida, que passou a perseguir também Léo Moura, em péssima fase, e Vanderlei Luxemburgo Reação do Fla
O treinador rubro-negro arriscou todas as fichas ao fazer três mexidas de uma só vez no intervalo. Trocou Maldonado por Diego Maurício, Bottinelli pelo garoto Thomás e Jael por Deivid. O time ficou num 4-3-3. Com Diego Maurício pela direita, Léo Moura enfim foi à linha de fundo, centrando na medida para Thiago Neves, que não alcançou a bola e perdeu um gol feito na pequena área.
Logo depois, Junior Cesar, na altura da meia-lua, bateu de fora da área, obrigando Neneca a trabalhar pela primeira vez na partida, espalmando para escanteio. O pequeno domínio do Flamengo no começo da segunda etapa não o livrava de sustos. O América-MG esperava o momento certo de dar o bote, e Luciano só não ampliou o placar porque Felipe fez a terceira grande defesa na partida.
Léo Moura acordou por cinco minutos, o suficiente para fazer outra boa jogada de linha de fundo e centrar na medida para Deivid, que escorou para a rede, marcando seu décimo gol na competição e empatando a partida aos 16 minutos.
Dominado pela primeira vez na partida, Givanildo mexeu no América-MG. Tirou Luciano e Sheslon para pôr Rodriguinho e Gláuber.  Depois, trocou Kempes por Irênio. Já queria segurar o empate. O Fla continuou na pressão, e, aos 43, após rebatida de bola em lance de Deivid, impedido, Thiago Neves escorou de cabeça e virou a partida.
Welinton ainda fez o torcedor tremer até o fim ao cometer falta quase dentro da área, aos 48. Mas a vitória tão esperada chegou. Pelo menos, o time saiu do sufoco.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA FONTE (globoesporte.com)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MANO FAZ A CONVOCAÇÃO PARA O JOGO CONTRA A ARGENTINA E PARA MAS 2 AMISTOSOS COM NOVIDADES.

O técnico Mano Menezes divulgou nesta quinta-feira, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, as duas listas de convocados da Seleção Brasileira para o duelo contra a Argentina, na próxima quarta-feira, no Mangueirão, em Belém, e para os amistosos diante da Costa Rica, dia 7, em San José, e do México, no dia 11, em Torreón. As grandes ausências nos grupos chamados pelo comandante são os atacantes Leandro Damião e Alexandre Pato, que sofreram lesões musculares na última quarta-feira, atuando por Internacional e Milan. Ronaldinho Gaúcho e Neymar vão participar dos três jogos.
As novidades da lista de Mano para a decisão do Superclássico das Américas contra a Argentina, apenas com atletas que atuam no Brasil, são as seguintes: Elkeson, do Botafogo, Diego Souza, do Vasco, Borges, do Santos, e Emerson, do Coritiba. Já para o confronto diante de costa-riquenhos e mexicanos, em datas-Fifa, o treinador chamou apenas um atleta por clube que participa do Brasileirão e surpreendeu com um novato de idade olímpica: o atacante Kléber, do Porto. O goleiro Neto, da Fiorentina, o zagueiro Réver, do Atlético-MG, o volante Sandro, do Tottenham, e o meia Hernanes, do Lazio, voltaram a ser chamados pelo técnico.Elkeson tem a ver com a maneira que queremos armar o time, tem se destacado, é de força, pode jogar na beirada do campo também. Taticamente está desenvolvido com essa ideia de funções. Vamos utilizar isso. O Diego Souza já trabalhou comigo, vem fazendo um bom Campeonato Brasileiro, uma boa temporada desde que chegou ao Vasco. O Emerson atua pelo lado esquerdo, fez uma boa temporada pelo Avaí e vem confirmando isso pelo Coritiba. É muito bom na bola aérea, tanto na defesa como no ataque. O Borges não tem o que falar. Por onde passa faz gols, tem um pouco mais de idade, mas atravessa um momento espetacular e levamos isso em consideração - explicou Mano. Mano Menezes na convocação da Seleção (Foto: Mowa Press)
Aos 21 anos, Kléber foi revelado pelo Atlético-MG e está no futebol português desde 2009, quando chegou ao Marítimo. Substituto do colombiano Falcao Garcia, que acertou com o Atlético de Madri, o atacante tem jogado ao lado de Hulk no início da temporada do Porto. Manou chamou outros seis com idade olímpica para pegar Costa Rica e México: Neto (Fiorentina), Fábio (Manchester United), Lucas (São Paulo), Neymar (Santos), Sandro (Tottenham) e Oscar (Internacional).
- Acompanhamos todos os campeonatos internacionais onde estejam os jogadores brasileiros. O Kléber é um jogador que depois da saída do Falcao Garcia assumiu a titularidade do Porto. É um jogador jovem e precisamos conhecê-lo. Pretendia fazer um pouco mais adiante essa convocação, mas em função da perda de dois atletas para a posição se abriu a oportunidade de chamá-lo - disse Mano, lembrando que Pato e Damião estão machucados.
kleber pinheiro porto gol  (Foto: Divulgação Site Oficial do Porto)Revelado pelo Atlético-MG, Kléber é o substituto de
Falcao Garcia no ataque do Porto (Foto: Divulgação)
Para o confronto com a Argentina, Mano convocou nove com menos de 23 anos de olho em Londres 2012: Casemiro (São Paulo), Danilo (Santos), Rômulo (Vasco), Rafael (Santos), Oscar, Neymar (Santos), Lucas (São Paulo), Mário Fernandes (Grêmio) e Elkeson (Botafogo).
A partida diante da Argentina é válida pelo Superclássico das Américas, a reedição da extinta Copa Roca. No jogo de ida, em Córdoba, as duas seleções não saíram do zero. Uma nova igualdade em Belém vai levar a decisão do torneio para os pênaltis. A delegação canarinho viaja para a capital paraense no próximo domingo e já treina na segunda-feira, no local da partida, às 18h (de Brasília), com a presença dos torcedores locais, que vão precisar adquirir entradas em troca de 1kg de alimento não perecível.
A apresentação para o Superclássico das Américas será no dia 26. Os atletas serão liberados no dia 29 para retornarem aos clubes.
Atletas que atuam no Brasil podem perder até duas rodadas do Brasileirão
montagem Diego Souza Borges Elkeson convocados (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Diego Souza, Borges e Elkeson vão encarar a
Argentina em Belém (Fotos: GLOBOESPORTE.COM)
Para os amistosos contra Costa Rica e México, Mano pôde convocar força máxima. Porém, os atletas que atuam no futebol brasileiro podem desfalcar as equipes em até duas rodadas do Campeonato Brasileiro (28ª e 29ª). A tendência é que a CBF faça algumas alterações na tabela da competição nacional para não prejudicar os clubes afiliados. Para os jogos, o treinador convocou apenas um jogador por clube canarinho.
São Paulo e Cruzeiro, que abrem a 28ª rodada da competição, não serão prejudicados por conta da realização da partida no dia 5 de outubro, dois dias antes do duelo contra a Costa Rica. Os jogadores vão se apresentar à Seleção para os confrontos com os afiliados da Concacaf no dia 2 e 3 de outubro. O retorno aos clubes será apenas no dia 12.
Apesar de a 29ª rodada só acontecer no dia 12 de outubro, um dia após o duelo contra o México, em Torreón, os atletas não teriam tempo de recuperação para participar dos confrontos pelo Campeonato Brasileiro, já que só retornariam ao Brasil no dia das partidas.
No jogo contra Gana, no início de setembro, os atletas que atuam no futebol brasileiro perderam apenas uma rodada. Por decisão da comissão técnica da Seleção Brasileira e alterações na tabela, os jogadores só se apresentaram em Londres após a rodada do fim de semana.
Veja quais os jogos os atletas não vão participar na Série A
Atlético-MG - América-MG (08/10) e Santos (12/10)
Botafogo - Bahia (08/10) e Corinthians (12/10)
Fluminense- Flamengo (09/10) e Coritiba (12/10)
Flamengo - Fluminense (09/10) e Palmeiras (12/10)
Internacional - Vasco (09/10) e São Paulo (12/10)
Santos - Palmeiras (09/10) e Atlético-MG (12/10)
São Paulo - Cruzeiro (5/10) e Bahia (12/10)
Vasco - Internacional (09/10) e Atlético-PR (12/10)
Retrospecto de Mano à frente da Seleção Brasileira
Sob o comando de Mano Menezes, a Seleção Brasileira já disputou 15 partidas. Foram sete vitórias, três derrotas e cinco empates. Até o momento, o time canarinho ainda não conseguiu vencer um rival de peso com o treinador no comando - Argentina (1 a 0, Doha), França (1 a 0, em Paris) e Alemanha (3 a 2, em Stuttgart).
Na primeira competição oficial da era Mano Menezes, a Seleção foi eliminada nas quartas de final ao perder nos pênaltis para o Paraguai. Nas cobranças, o time canarinho não converteu nenhuma - três para fora e um nas mãos do goleiro Villar. Elano, André Santos, Fred e Thiago Silva desperdiçaram os lances para a equipe nacional.
Confira abaixo as duas convocações de Mano Menezes:
SUPERCLÁSSICO (ARGENTINA) AMISTOSOS (COSTA RICA E MÉXICO)
GOLEIROS GOLEIROS
Jefferson (Botafogo)
Rafael (Santos)
Julio César (Inter de Milão)
Jefferson (Botafogo)
Neto (Fiorentina)
LATERAIS LATERAIS
Danilo (Santos)
Mário Fernandes (Grêmio)
Bruno Cortês (Botafogo)
Kleber (Internacional)
Daniel Alves (Barcelona)
Fábio (Manchester United)
Marcelo (Real Madrid)
Adriano (Barcelona)
ZAGUEIROS ZAGUEIROS
Dedé (Vasco)
Réver (Atlético-MG)
Rhodolfo (São Paulo)
Emerson (Coritiba)
Réver (Atlético-MG)
Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Chelsea)
Dedé (Vasco)
VOLANTES VOLANTES
Ralf (Corinthians)
Paulinho (Corinthians)
Casemiro (São Paulo)
Rômulo (Vasco)
Lucas Leiva (Liverpool)
Fernandinho (Shakhtar Donetsk)
Sandro (Tottenham)
Luiz Gustavo (Bayern de Munique)
MEIAS MEIAS
Lucas (São Paulo)
Oscar (Internacional)
Diego Souza (Vasco)
Elkeson (Botafogo)
Lucas (São Paulo)
Elias (Sporting)
Oscar (Internacional)
Hernanes (Lazio)
ATACANTES ATACANTES
Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
Neymar (Santos)
Fred (Fluminense)
Borges (Santos)
Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
Hulk (Porto)
Jonas (Valencia)
Neymar (Santos)
Kleber (Porto)
Fred (Fluminense) POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA(FONTE globoesporte.com)

VASCO EMPATA COM ATLETICO-GO MAS CONTINUA NA LIDERANÇA

A liderança do Campeonato Brasileiro foi mantida, mas não da maneira que esperavam os torcedores que encheram São Januário nesta quinta-feira à noite. O Vasco ficou no empate por 1 a 1 com um perigoso Atlético-GO, que no segundo tempo teve chances de causar um estrago maior. Os gols da partida - ambos em jogadas aéreas e nos 45 minutos iniciais - foram marcados por Anselmo e Diego Souza.
O Vasco, que também esteve muito perto do segundo gol, viu interrompida uma sequência de seis vitórias em seu estádio, sendo cinco pelo nacional e uma pela Sul-Americana. Agora soma 46 pontos, um a mais do que o São Paulo. Já o Dragão perdeu uma posição na tabela e ocupa a 11ª colocação, com 34 pontos. O público foi de 14.566 pagantes (17.935 presentes), com renda de R$ 355.225.
Os dois times voltam a campo no domingo, pela 26ª rodada. O Vasco, que nesta quinta perdeu Eder Luis e Fagner por lesão, visita o Cruzeiro às 16h, na Arena do Jacaré. Um pouco mais tarde, às 18h, o Atlético-GO recebe o Palmeiras.
Anselmo marca. Diego Souza responde
Empurrado pela torcida, o Vasco tentou desde o apito inicial encurralar o adversário: foram quatro finalizações nos 15 primeiros minutos, contra nenhuma do adversário. Uma das novidades na convocação da Seleção Brasileira, Diego Souza estava bem marcado, deixando a responsabilidade para Eder Luis, que ajudava também na marcação. Foi uma roubada de bola sua no ataque que deixou o time perto de abrir o placar, mas ele errou o passe para Elton na área.
O Vasco fazia pressão, mas foi o Atlético-GO que mostrou eficiência. Em seu primeiro bom ataque, aos 22 minutos, Rafael Cruz cruzou da direita na medida para Anselmo, que ganhou de Victor Ramos na cabeça e fez 1 a 0. O balde de água fria esfriou a torcida, e o visitante quase se aproveitou. Juninho, sempre perigoso, arriscou de fora da área e obrigou Prass a fazer boa defesa.
Quando o Vasco retomou a tranquilidade, Diego Souza resolveu entrar no jogo. Foi dele o gol de empate, dez minutos depois. Juninho tocou a bola para Fagner, que cruzou na cabeça do camisa 10. Ele ainda teve a chance de marcar o segundo, ao mergulhar de cabeça, mas a bola encontrou a trave.
O Atlético-GO não abdicou do empate e assustou com chute de Thiago Feltri.  Fernando Prass fez outra boa defesa. Os goianos terminaram a primeira etapa com mais posse de bola (53% contra 47%), mas menos finalizações (seis contra nove).
eder luis vasco x atlético-go (Foto: Agência Estado)Eder Luis foi perigoso no primeiro tempo e sentiu lesão no início do segundo (Foto: Agência Estado)
Times se alternam nas chances desperdiçadas
Na volta do intervalo, o técnico Cristóvão Borges substituiu Julinho, que teve atuação ruim, por Marcio Careca. E foi forçado a mexer no time logo em seguida, aos cinco minutos, quando Eder Luis sentiu lesão muscular e deu lugar a Bernardo. O Vasco foi ao ataque, mas coube ao Atlético-GO a primeira grande chance. Anselmo aproveitou cochilada da defesa cruz-maltina -  que não teve Dedé, suspenso - e ficou de cara para o gol. Prass saiu do gol e fez ótima defesa.
O Vasco ainda sofreu outro desfalque pelo lado direito. O lateral Fagner deixou o campo após um choque com um adversário e foi substituído por Allan. A partida ficou movimentada, com boas oportunidades para os dois lados. Para azar da torcida, Juninho não esteve num bom dia nas cobranças de falta. Com a bola rolando, Elton e Diego Souza estiveram perto de marcar por duas vezes, uma delas após bela jogada de Bernardo.
O Atlético-GO soube explorar os espaços deixados pelo adversário e conseguiu bons contra-ataques, na maioria das vezes com Juninho, pela direita. Ele perdeu boa chance, mas a melhor delas esteve no pé de Anselmo, que aproveitou um rebote dentro da área e soltou a bomba, mas foi travado por Victor Ramos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FLAMENGO FICA NO EMPATE COM ATLEICO MG EM MINAS.

Um gol para cada lado e só. Atlético-MG e Flamengo queriam e esperavam muito da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Fizeram pouco e não conseguiram nada além de um ponto. Nesta quarta-feira, as equipes se enfrentaram na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O jogo que ganhou contornos de decisão decepcionou e só não terminou com o placar em branco por conta dos lampejos de Daniel Carvalho e Ronaldinho Gaúcho. O meia abriu o placar em linda cobrança de falta, e o camisa 10 empatou com um chute colocado, mas contando com a sorte. A bola desviou na zaga atleticana antes de entrar: 1 a 1.
O resultado mantém o Galo na zona de rebaixamento, com 25 pontos, em 17º lugar. O Rubro-Negro é o sexto, com 38. O time de Vanderlei Luxemburgo não vence há dez rodadas e conseguiu aumentar o maior jejum do clube na história do nacional.
Na próxima rodada, o Flamengo recebe o América-MG, às 18h de sábado, no Engenhão. No dia seguinte, o Atlético-MG visita o Inter, no Beira-Rio, às 16h.
Sobra vontade, mas falta gol
Foi de bocejar. Um primeiro tempo morno, bem sem graça, com muito mais vontade do que brilho. Os 15 minutos iniciais até deram a impressão de que seria um confronto empolgante. O Atlético-MG doido para fugir do Z-4, e o Flamengo em busca da reabilitação após nove partidas de jejum. Uma sequência de boas chances começou cedo. Jael, que ganhara a vaga de Deivid no ataque rubro-negro, abriu os trabalhos com um chute de fora da área. Depois vieram Renato e Thiago Neves, que errou o pouco que tentou na partida. Nada além de sustos para o goleiro Renan Ribeiro.
Ora lateral-direito, ora volante, mas sempre presente. Serginho foi o nome do Galo nos primeiros 45 minutos. Começou com postura ofensiva, com avanços em velocidade pelo lado esquerdo do Fla, a área de Ronaldinho Gaúcho, que sequer tentava acompanhá-lo. Por lá, criou a melhor chance do time. O cruzamento rasteiro encontrou Magno Alves na pequena área. Com um toque de pé esquerdo, o Magnata acertou a trave de Felipe.
Quando R10 passou a jogar centralizado, Serginho foi atrás. Colado no craque, não deixou o Gaúcho respirar. Ronaldinho reclamou “pra mais de metro”, como diria o técnico Vanderlei Luxemburgo. Irritou-se com as marcações do árbitro Paulo Cesar Oliveira e foi presa fácil para os marcadores. Se Serginho se descuidava, Réver não o abandonava na cobertura.
Os atleticanos sempre tiveram a iniciativa, mas o Rubro-Negro mostrou-se perigoso em alguns contra-ataques. Bernard, Daniel Carvalho e Wesley se apresentaram bem. Magno Alves, aos 40, recebeu cruzamento livre na área, subiu entre Alex Silva e Léo Moura, só que cabeceou para fora. O Fla deu o troco no lance seguinte: Airton acionou Ronaldinho, daí para Thiago Neves, mas o cruzamento que buscava Airton na pequena área parou na zaga do Galo.
ronaldinho gaúcho flamengo x atlético-mg (Foto: Agência Estado)Ronaldinho cresceu muito no segundo tempo, mas não conseguiu dar a vitória ao Fla. Galo, de Triguinho, não soube administrar a vantagem (Foto: Agência Estado)
Lampejos e um gol para cada lado
Cuca mexeu no time no intervalo. Tirou Wesley e lançou André - que por pouco não vestiu rubro-negro neste segundo semestre. E foi ele quem trombou com Alex Silva na entrada da área, aos dois minutos. Sob muitos protestos do Pirulito, o árbitro marcou falta. Na cobrança, Daniel Carvalho, melhor a cada jogo, acertou o ângulo direito de Felipe. Antes de saltar, o goleiro deu um passo para o lado esquerdo e não conseguiu voltar: 1 a 0.
Em desvantagem, os rubro-negros decidiram jogar. Ronaldinho começou a aparecer. Mais bola, menos reclamação. Em dois lances do craque, o time de Luxa chegou ao empate. R10 achou Thiago Neves livre na área, o camisa 7 chutou bonito, mas Réver salvou com um toque de calcanhar. Aos 16, o gol saiu em uma bonita troca de passes. Léo Moura cruzou, Thiago ajeitou de cabeça, e Jael escorou para Ronaldinho. Chute colocado e com sorte. A bola desviou em Leonardo Silva e morreu no gol de Renan Ribeiro: 1 a 1, 13º gol dele no campeonato. Pouco depois, o Gaúcho recebeu cartão amarelo após carrinho violento em Pierre. Suspenso, ele não enfrentará o América-MG, assim como Alex Silva.
Os técnicos mudaram novamente. Magno Alves saiu para a entrada de Renan Oliveira no Galo. No Fla, Luxa tirou Thiago Neves, novamente abaixo da crítica, e Jael. Negueba e Deivid entraram, mas acrescentaram pouco. Renan Oliveira até se apresentou, correu, só que não teve companhia. Daniel Carvalho sumiu, Bernard não conseguiu superar os marcadores, e André sequer dominava as poucas bolas que chegavam ao ataque.
O Flamengo teve a chance da virada nos últimos minutos. Deivid ficou na cara do gol, mas não saiu da rotina: chutou nas mãos de Renan Ribeiro. Após lindo lançamento de Ronaldinho, Léo Moura apareceu em velocidade na área, caprichou no chute cruzado, mas o goleiro novamente evitou o pior para os atleticanos. Jogo fraco, times em débito, torcidas na bronca.POSTAFEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE : globoesporte.com)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VASCÃO GOLEIA E APOS 24 RODADAS É O PRIMEIRO COLOCADO.

O Vasco teve uma atuação digna de líder neste sábado. Jogando em São Januário, goleou o Grêmio por 4 a 0, em noite de grande atuação de Diego Souza, que fez um gol e participou de outros dois, marcados por Eder Luis e Fagner. Elton anotou o primeiro gol vascaíno na partida, válida pela 24ª rodada.
Com o resultado, o Trem-Bala da Colina chegou a 45 pontos, um a mais do que o São Paulo, que também neste sábado derrotou o Ceará por 4 a 0. Com 43 pontos, aparece o Corinthians, que jogou neste domingo contra o Santos e perdeu por 3 a 1.
O Grêmio, por sua vez, teve freada a sua arrancada. Vinha de três vitórias seguidas e estacionou nos 30 pontos, na 12ª colocação. O Imortal volta a campo na próxima quinta-feira, contra o Botafogo, no Olímpico. No mesmo dia, o Vasco recebe o Atlético-GO, em São Januário.
Vasco marca no início
Ainda sem Juninho, que viajou à França por motivos particulares, o Vasco teve Fellipe Bastos formando o miolo do meio-campo, junto a Eduardo Costa e Rômulo. Eder Luis e Diego Souza jogaram abertos pelas pontas, com Elton de referência na área. No time do Grêmio, Rochemback e Fernando ficaram encarregados da marcação no meio. Douglas foi o homem de criação, com Marquinhos e Escudero atuando mais abertos. André Lima foi o centroavante.
Embalado pela torcida, que esgotou os ingressos em São Januário (foram 16.014 pagantes, para uma renda de R$ 400.055), o Vasco começou em cima do Grêmio e só precisou de três minutos para abrir o placar. Eder Luis foi ao fundo pela direita e cruzou rasteiro para área. Elton se antecipou e desviou a bola no primeiro pau, sem chances para Victor.
Elton comemora gol do Vasco sobre o Grêmio (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)Elton corre para o abraço. Victor, ao fundo, nada pode fazer (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)
O gol no início não desconcentrou a equipe gremista, que tentou empatar logo nos minutos seguintes. André Lima esteve perto de conseguir, em cabeçada aos oito minutos que saiu por pouco. Aos dez, Escudero foi lançado, entrou na área vascaína perseguido por Dedé e foi ao chão. A arbitragem entendeu que não houve infração e mandou o jogo seguir. Àquela altura, Dedé já tinha cartão amarelo (foi o terceiro: o zagueiro desfalca o Vasco na próxima rodada).
Diego Souza comanda o show
Aos poucos, o ímpeto do Grêmio diminuiu. O Vasco controlou melhor as ações, e o jogo ficou com poucos lances de perigo. A partir dos 25, com a subida de produção de Diego Souza, o Vasco voltou a dar as cartas. Elton concluiu mal aquele que poderia ser o terceiro gol, mas aos 33 não houve perdão. Fellipe Bastos fez lançamento para Diego Souza, que deu lindo drible em Edcarlos antes de fuzilar Victor: 2 a 0.
No segundo tempo, o Vasco repetiu o expediente do primeiro. Partiu para cima nos minutos iniciais e não demorou a achar o caminho do gol. Aos três minutos, Diego Souza fez belo lançamento para Fagner, livre na ponta direita. O lateral dominou com estilo e cruzou na medida para Eder Luis escorar para a rede.
O técnico Celso Roth ainda tentou dar novo gás ao Grêmio, ao promover as entradas de Adilson e Leandro (saíram Douglas e Escudero). Pouco adiantou. Com Diego Souza inspirado, foi o Vasco que voltou a marcar. Aos 16, o camisa 10 recebeu bola na área de Fagner, protegeu e devolveu limpa para o lateral, que bateu firme e fez o quarto gol vascaíno.
Ainda faltava quase meia hora para o fim do jogo, mas o clima de festa tomou conta da Colina Histórica. Até o técnico Cristóvão Borges, que está no cargo por conta do problema de saúde de Ricardo Gomes, teve o nome gritado. Por outro lado, o Grêmio tratou de se cuidar para não levar mais gols. À beira do campo, o técnico Celso Roth gritava "não tem mais jogo, não tem mais jogo" a seus jogadores.
O ritmo, de fato, caiu. O Vasco tratou de trocar passes e, vez por outra, tentar uma jogada de ataque. No Grêmio, Roth ainda lançou Gabriel no lugar de Fernando, mas o time não conseguiu criar nada muito relevante. A partir dos 30, Cristóvão também tratou de movimentar suas peças. Bernardo entrou no lugar de Elton, depois foi a vez de Leandro substituiu Eder Luis. Por fim, Diego Souza saiu muito aplaudido para a entrada de Allan. Festa completa em São Januário.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte)

NO CLASSICO FLAMENGO E BOTAFOGO FICAM NO 1 A 1 .

O Botafogo saiu na frente, com direito a deboche de Loco Abreu, dominou no primeiro tempo e deu a impressão que colaria no líder Vasco. Porém, a troca de Deivid por Jael no intervalo funcionou, e o Flamengo arrancou um empate por 1 a 1 no clássico deste domingo, no Engenhão. É a terceira vez que as duas equipes terminam iguais este ano, a segunda nesta edição de Campeonato Brasileiro.
Mesmo assim, o time rubro-negro não tem por que comemorar. Acumula nove partidas sem vitória no Brasileirão - a sua pior série na história dos pontos corridos - e continua em sexto, fora da zona de classificação à Libertadores, com 37 pontos. A atuação, mais uma vez, ficou abaixo do esperado. Felipe terminou como principal jogador da equipe e evitou a quinta derrota consecutiva. Ele fez seis defesas difíceis.

O Alvinegro tem 41 pontos e termina a 24ª rodada na quarta colocação, a quatro pontos do líder Vasco, mas com um jogo a menos. O resultado é para ser lamentado pelos alvinegros: foram superiores durante grande parte dos 90 minutos e saíram na frente com uma cabeçada de Abreu, que imitou a comemoração que ficou famosa com Ronaldinho, cruzando os braços e parando na esquina.
- A cada jogo faço uma comemoração especial - disse.
Porém, mesmo superior, o Botafogo sofreu o castigo em um cochilo da zaga. Foi o tempo que Jael precisou para driblar dois zagueiros e igualar. O empate serviu apenas para o Flamengo manter tabus sobre o rival. O time não perde para o rival há 18 jogos no Brasileiro - desde 2000 - e nunca foi derrotado por ele no Engenhão.
Na próxima rodada, o Botafogo viaja a Porto Alegre para duelar com o Grêmio. O jogo será na quinta-feira, às 20h30m. O Flamengo por sua vez visita o Atlético-MG, quarta-feira, em Sete Lagoas-MG.
Maicosuel e Loco Abreu comemoram, Botafogo x Flamengo (Foto: Satiro Sodré/AGIF)Maicosuel pula sobre Loco Abreu, que para na esquina na comemoração (Foto: Satiro Sodré/AGIF)
Avalanche alvinegra no primeiro tempo, e Abreu 'para na esquina'
Os dois goleiros tiveram que trabalhar antes dos cinco minutos. Primeiro, Jefferson espalmou chute de Thiago Neves. Na sobra, Ronaldinho disputou com Renato e pediu pênalti. Péricles Bassols acertadamente deixou a partida seguir. No contragolpe, Alex Silva cometeu falta em Herrera. Felipe Menezes cobrou, Felipe saltou e colocou para fora. Era apenas o esboço do predomínio alvinegro.
Aos poucos, o Botafogo passou a controlar a partida. Mesmo sentindo a falta de Elkeson, suspenso, o time de Caio Júnior martelou e quase abriu o placar em uma linda tentativa de Herrera, que deu uma bicicleta de fora da área e obrigou Felipe a se esticar e colocar para escanteio. O goleiro voltou a entrar em ação após a cobrança, em chute forte de Maicosuel.
O Flamengo levava desvantagem por baixo e por cima. Em um cruzamento rasteiro de Cortês, Welinton foi cortar, bateu de tornozelo e por muito pouco não colocou a bola na própria rede. Até os 25 minutos, foram 15 passes errados do time rubro-negro e nove do alvinegro. Até Ronaldinho entrou na ciranda dos erros. O previsível aconteceu aos 26. Lucas foi à linha de fundo, cruzou alto, e Loco Abreu ganhou facilmente de Alex Silva, que sequer saiu do chão. Cabeceou por cima de Felipe e comemorou com uma paródia de “parado na esquina”.
Aos trancos e barrancos, o Fla tentou acordar. Mas as melhores chances foram em dois chutes de Thiago Neves por cima da baliza e uma tentativa frustrada de bicicleta de Deivid. A marcação frouxa, sem firmeza do adversário favoreceu o jogo rápido do Botafogo. Em um destes ataques, Herrera evitou Alex Silva com facilidade, bateu forte, e Felipe defendeu com um soco. A desvantagem mínima ao final do primeiro tempo merecia celebração dos rubro-negros, tamanha a superioridade alvinegra.
Ronaldinho, Flamengo x Botafogo (Foto: Nina Lima/Vipcomm)Ronaldinho, em atuação abaixo da média, encara a marcação de Renato (Foto: Nina Lima/Vipcomm)
Jael salva o Fla
Vanderlei Luxemburgo repetiu a substituição dos últimos jogos e trocou Deivid por Jael no intervalo. Deu certo. Aos quatro minutos, o atacante recebeu de Léo Moura na meia-lua, deu um drible lindo em Antônio Carlos e bateu no ângulo direito para empatar.
O lance isolado acordou o Flamengo, que passou a incomodar sobretudo pelo lado direito, com Léo Moura e Thiago Neves. A chance da virada foi de Ronaldinho. Ele matou no peito, finalizou, e Jefferson defendeu com dificuldade. Diferentemente da etapa inicial, o time rubro-negro agrediu mais e equilibrou a partida.
Sumido em campo até então, Felipe Menezes participou de boa chance. Primeiro, bateu rasteiro e fez Felipe dar rebote. Em seguida, construiu boa jogada com Cortês e Abreu, que, livre na marca do pênalti, finalizou por cima. O Flamengo também teve chance parecida, aos 24. Após cobrança de falta lateral, a bola sobrou livre para Renato na área. Ele se ajeitou, chutou forte, e Jefferson fez defesa impressionante, sem espalmar.
O ritmo das duas equipes diminuiu e apenas aos 39 houve outra chance de perigo. Fábio Ferreira cabeceou no canto esquerdo, mas Felipe impediu o gol. No fim, a igualdade que não ajudou ninguém persistiu, e os times saíram de campo vaiados pelos pouco mais de 20 mil torcedores que pagaram ingresso no Engenhão.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

FLUMINENSE SOFRE GOLEADA MAS CONTINUA NA ZONA PRA LIBERTADORES.

Com uma atuação segura, o Bahia venceu o Fluminense por 3 a 0 neste domingo, no Pituaçu, e conseguiu sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Também freou a arrancada dos cariocas, que vinham de quatro vitórias em sequência. Souza, duas vezes, e Gum (contra) fizeram os gols. O zagueiro do Flu teve uma tarde especialmente infeliz: além do gol contra, cometeu um pênalti e foi expulso.
O Bahia pulou para o 16º lugar, com 27 pontos, e empurrou o Atlético-MG para o Z-4. O Fluminense está na quinta posição, com 37, e depende de um tropeço do Inter diante do Coritiba (ainda neste domingo) para continuar na zona de classificação para a Libertadores. Os dois times voltam a campo às 20h30m da próxima quarta-feira, ambos como mandante: os baianos enfrentam o Atlético-PR, e os cariocas pegam o Avaí.
Souza coloca o Bahia em vantagem
Quando a bola rolou em Pituaçu, nem parecia que o Fluminense vinha de quatro vitórias seguidas e o Bahia ocupava a zona de rebaixamento. Logo nos primeiros minutos, a equipe da casa perdeu duas boas chances - primeiro com Souza, em belo chute de fora da área que Diego Cavalieri mandou para escanteio, e depois com Titi, que cabeceou para fora quase na pequena área tricolor.
Acuado em seu campo de defesa, o Fluminense era facilmente dominado. Tanto que a sua primeira boa jogada só saiu aos 17 minutos. Fred avançou pela esquerda e cruzou para Ciro, que quase desviou antes da chegada do goleiro Marcelo Lomba. De tanto atacar pelo lado esquerdo, o Bahia abriu o placar. Em um erro de cobertura da defesa tricolor, Carlinhos ficou no mano a mano com dois adversários. Marcos driblou o lateral e soltou a bomba. Diego Cavalieri conseguiu defender, mas a bola sobrou no pé de Souza, que só teve o trabalho de empurrar para a rede.
O gol animou a torcida baiana e acordou o Fluminense, que passou a jogar. Mas faltava organização ao time do técnico Abel Braga. As únicas chances cariocas nasceram em jogadas de bola parada. Em uma delas, os tricolores pediram pênalti no zagueiro Gum, que o árbitro Héber Roberto Lopes não marcou. Capitães, Fred e Titi se estranhavam a cada ataque do time das Laranjeiras. De tanto reclamar das pancadas que levou do zagueiro, o atacante do Flu recebeu cartão amarelo.
Souza comemora gol do Bahia sobre o Fluminense (Foto: Felipe Oliveira/Agência Estado)Souza comemora: atacante marcou duas vezes, uma delas de pênalti (Foto: Felipe Oliveira/Ag. Estado)
Gum dá uma ajuda ao time baiano
O Bahia voltou para o segundo tempo sem o meia Carlos Alberto, que se machucou e deu lugar a Lulinha. Insatisfeito com o rendimento do seu time, o técnico Abel Braga retornou com duas mudanças: Martinuccio no lugar de Ciro e Fernando Bob na vaga de Rodrigo. O Fluminense até deu impressão que iria melhorar no jogo, mas Gum jogou uma ducha de água fria no ânimo do time. Aos 12 minutos, Marcos foi até a linha de fundo e cruzou forte para dentro da área. O zagueiro deu um carrinho e jogou a bola para dentro do próprio gol: 2 a 0.
No prejuízo, o Fluminense se lançou ao ataque para tentar a reação e criou boas oportunidades. Fred teve duas chances, mas não conseguiu colocar a bola para dentro. Tranquilo com a vantagem, o Bahia se fechou na tentativa de encaixar os contra-ataques. Em um deles, Lulinha tentou o drible em cima de Gum e foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou o pênalti e ainda expulsou o defensor do Flu, que já tinha um amarelo. Na cobrança, Souza bateu forte no canto direito de Diego Cavalieri e colocou o 3 a 0 no placar.

O Flu ainda tentou até o fim diminuir o prejuízo, mas esbarrou na sua má pontaria e na forte marcação do Bahia, que tocou a bola para fazer o tempo correr. A partida teve muitos lances ríspidos, como uma entrada de Edinho em Lulinha que deixou marcas na perna do meia. POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BRASIL E ARGENTINA EMPATAM EM 0 A 0 EM CORDOBA.

Ronaldinho Gaúcho deu um show em Córdoba... Mas somente antes de a bola rolar. Sem Riquelme e Verón, os argentinos o “adotaram” como estrela da primeira partida do Superclássico das Américas, nesta quarta-feira, e o aplaudiram na escalação e no aquecimento, quando ele ficou acertando bolas no travessão. Após o apito inicial, no entanto, o pentacampeão e os demais jogadores de Brasil e Argentina fizeram um jogo aquém da história do encontro: um 0 a 0 insosso. Emoção só com Leandro Damião, que acertou duas vezes a trave do goleiro Orion.
Maior artilheiro do Brasil na temporada, o atacante do Internacional fez uma jogada linda no segundo tempo, com direito a "lambreta" em Canteras, no lance mais bonito do jogo e mandou na trave (na etapa inicial, também tinha acertado o poste). Boselli e Martinez tiveram chances para a Argentina. E só. A partida foi fraca tecnicamente. O desentrosamento do Brasil foi nítido e nem mesmo a base do Vélez Sarsfield salvou a Argentina. Até por isso, o torcedor aplaudiu todas as chances de gols, fosse de argentinos ou de brasileiros. Era preciso aproveitar para se levantar da cadeira nesses raros momentos.
Até mesmo aquela calorosa rivalidade entre argentinos e brasileiros não entrou em campo. O jogo foi morno, sem muitas faltas duras e com apenas uma discussão entre Sebá Dominguez e Leandro Damião. O Brasil, na verdade, só foi Brasil em raras tentativas de Neymar, que concentrou as poucas e improdutivas tentativas da Seleção Brasileira. Fica a esperança de que o jogo de volta, em Belém, no próximo dia 28 de setembro, seja melhor e mais emocionante.
Pelo regulamento do Superclássico das Américas, se o duelo no Pará terminar empatado, a decisão de quem leva a taça vai para as penalidades. O técnico Mano Menezes fará uma nova convocação no próximo dia 21.

VEJA GALERIA DE FOTOS DO SUPERCLÁSSICO ENTRE BRASIL E ARGENTINA
Nada demais...
boselli ralf brasil x argentina (Foto: AFP)Boselli recebe forte marcação de Ralf (Foto: AFP)
A torcida argentina fez seu papel e encheu o estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba. Mas dentro de campo, as duas seleções não empolgaram, muito embora a Argentina tenha sido mais efetiva no ataque. Boselli, que deixou o gramado com lesão na coxa direita aos 23 minutos, foi o principal finalizador da etapa inicial.
Nenhuma das quatro bolas chutadas pelo atacante do Estudiantes, no entanto, levou tanto perigo ao gol de Jefferson quanto o arremate de Leandro Damião na trave, aos 12 minutos de jogo. Após boa jogada individual de Neymar, pela esquerda, o jogador do Inter recebeu cruzamento na pequena área e arriscou.
Neymar, aliás, foi o único jogador da Seleção Brasileira que fez algo de diferente neste primeiro tempo. Dos pés do santista saíram as principais jogadas do time canarinho. Quando ele tinha esses lampejos, a equipe de Mano Menezes ia bem. Do contrário, a falta de entrosamento era evidente, em especial na defesa.
Ronaldinho Gaúcho, aplaudido pelos argentinos, ficou apagado, assim como Renato Abreu e a dupla de volantes Ralf e Paulinho. É verdade que a Argentina foi melhor no primeiro tempo, mas os rivais estiveram longe de empolgar. Além dos chutes de Boselli, uma pancada de fora da área de Martinez levantou a torcida.
Assim, o Superclássico das Américas deixou a desejar em seus primeiros 45 minutos. Tanto no futebol quanto na garra. Diferentemente da maioria dos duelos entre Brasil e Argentina, a etapa inicial foi morna, sem muita entrega.


Damião salva ingresso
Apesar do fraco futebol apresentado no primeiro tempo, nem Alejandro Sabella muito menos Mano Menezes optaram por mudanças em suas equipes. Voltaram para a etapa final com as mesmas formações da primeira parte. E novamente foi a Argentina quem tomou a iniciativa da partida.
Mesmo sem o oportunismo de Boselli, como no começo do jogo, a Argentina tinha o controle, mas não criava chances. Quando conseguiu encontrar um espaço, somente aos dez minutos, Gigliotti se atrapalhou com a bola e perdeu uma ótima oportunidade de levar perigo ao goleiro Jefferson.
Aos 13 minutos, a história se repetiu na seleção argentina. Seu melhor jogador em campo saiu machucado. Dessa vez foi Martinez. O atacante deu lugar a Pablo Mouche. Logo na sequência, Mano resolveu mudar pela primeira vez no Brasil: sacou o veterano Renato Abreu e pôs o jovem Oscar, que tropeçou duas vezes na bola.
ronaldinho gaúcho brasil x argentina (Foto: AP)Ronaldinho foi perseguido pela marcação argentina em Córdoba (Foto: AP)
Se na etapa inicial o Brasil ainda conseguiu criar um pouco, na segunda o desempenho foi pífio. Muito toque de lado, erros de passe e desorganização. Do lado argentino, ao menos, houve alguns ímpetos ofensivos e algumas tentativas de contra-ataque. Mas nada também que fizesse brilhar os olhos do torcedor.
Aos 27 minutos, enfim uma cena típica de Brasil x Argentina. Leandro Damião e Sebá Dominguez, ex-Corinthians, se estranharam e trocaram empurrões. Damião, por sinal, fez valer o ingresso pago pelos argentinos aos 31 minutos. Ele deu uma lambreta na entrada do lado direito da grande área e depois acertou a trave do goleiro Orion. Uma pena!
Ronaldinho Gaúcho ainda teve uma aparição de destaque antes do apito final, ao bater falta colocada e obrigar Orion a grande defesa. Mas o insosso 0 a 0 prevaleceu no placar.
argentina 0 x 0 brasil
Orion; Sebá Dominguez, Desábato e Cristian Cellay; Pillud, Canteros, Augusto Fernandez (Cristian Chávez), Zapata e Papa; Boselli (Gigliotti) e Burrito Martinez (Pablo Mouche). Jefferson, Danilo, Dedé, Réver e Kléber; Ralf, Paulinho (Casemiro), Renato Abreu (Oscar) e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Leandro Damião.
Técnico: Alejandro Sabella. Técnico: Mano Menezes.
Cartão amarelo: Zapata (ARG)
Local: estádio Mário Kempes, em Córdoba, Argentina. Árbitro: Enrique Osseas Zencovich (CHI)
Auxiliares: Patricio Basualto Vargas (CHI) e Carlos Astroza Cárdenas (CHI)  POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE GLOBOESPORTE.COM)

domingo, 11 de setembro de 2011

VASCO EMPATA COM FIGUERENSE E RECLAMA COM A ARBITRAGEM.

Muitas reclamações dos dois lados e uma arbitragem confusa de Nielsen Nogueira Dias. Figueirense e Vasco lutaram bastante, mas fizeram uma partida tecnicamente fraca e só empataram por 1 a 1, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Wellington Nem e Fagner marcaram os gols da partida. Diego Souza, aos 46 minutos do segundo tempo, teve uma chance claríssima para dar a vitória aos cariocas mas, sozinho na área, chutou em cima do goleiro Wilson. Lance digno de Inacreditável Futebol Clube.
Com a derrota do Corinthians para o Fluminense, no Engenhão, o time carioca perdeu mais uma chance de assumir a liderança da competição - é o segundo, com 42 pontos. O Figueirense, com 31 e em 10º lugar, segue na briga por uma vaga na Copa Sul-Americana.
Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Grêmio, no sábado, às 18h (de Brasília), em São Januário. Já o Figueirense encara o Atlético-PR, no domingo, às 16h (de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba.
Apoio a Ricardo Gomes
Antes de a partida começar, uma homenagem. O técnico Jorginho entregou ao auxiliar do Vasco Cristóvão uma camisa do Figueirense autografada pelos jogadores em apoio a Ricardo Gomes, que se recupera de um AVC, com a mensagem: "Amigo Ricardo, continuamos orando pela sua completa recuperação".
O Vasco entrou em campo sem Juninho Pernambucano, liberado para resolver problemas particulares na França, Eduardo Costa, suspenso, Renato Silva, vetado devido à forte pancada sofrida na cabeça na vitória sobre o Coritiba, e Felipe, que operou o joelho. E o time carioca não se achou nos primeiros minutos. Com Diego Souza posicionado mais no ataque, o Figueirense levava vantagem numérica no meio-campo e dominava a partida. Não demorou para abrir o placar. Elias cruzou, e após uma confusão na área, Wellington Nem, livre, tocou para o gol. Foi o quinto do atacante no Brasileirão
O time carioca só começou a melhorar quando aumentou a marcação em Elias, que organizava as principais jogadas do Figueirense, e passou a errar menos passes - foram 26 só no primeiro tempo. E também quando passou a explorar as subidas de Fagner pela direita. Em um chute cruzado do lateral, veio o empate. O goleiro Wilson colaborou.
O jogo passou a ficar muito disputado no meio-campo. E o Vasco exagerava nas faltas - foram 15 contra 7 do Figueirense no primeiro tempo. Mesmo assim, Diego Souza ainda acertou o travessão em um cruzamento bem estranho, que quase surpreendeu Wilson.
O time carioca deixou o gramado reclamando da arbitragem do pernambucano Nielsen Nogueira Dias. Primeiro, ele anulou um gol de Elton seguindo a marcação do auxiliar Altemir Hausmann, que marcou impedimento. O atacante, porém, estava em condição normal. Em outro lance, Diego Souza dividiu pelo alto com o goleiro Wilson e marcou o gol. Mas Nielsen viu falta e também anulou o lance.
Diego Souza no Inacreditável Futebol Clube
Figueirense e Vasco voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Mas o jogo caiu tecnicamente. Sobrava disposição, mas faltava qualidade. As reclamações contra o árbitro continuavam. Mas agora dos dois lados. Em qualquer marcação eram braços abertos, chutes no ar, palavras nada educadas.
O Figueira seguia refém da inspiração de Elias. E só levava algum perigo nas bolas paradas. O Vasco não conseguia marcar sob pressão - uma das características do time nesta temporada - e dependia das arrancadas de Eder Luis. A torcida cruz-maltina pedia a entrada de Bernardo. Mas Cristóvão optou por Diego Rosa e Kim.
Até os 35 minutos, nenhum chance clara para os dois lados. Até que Kim resolveu aparecer em campo. Primeiro, ele arriscou um chute de fora da área que passou perto do gol de Wilson. Depois, tentou um toque sutil na saída do goleiro, que conseguiu defender.
Mas no fim da partida, o inacreditável aconteceu. Depois de grande jogada de Eder Luis, Diego Souza perdeu um gol incrível, na frente do goleiro Wilson. E o Vasco, novamente, jogou fora a chance de liderar o Brasileirão.

FLUMINENSE VENCE E FICA CADA VEZ MAS PERTO DO LÍDER.

O Fluminense comprovou sua evolução no Campeonato Brasileiro neste domingo, no Engenhão, ao derrubar o líder Corinthians, gol de Fred. O atacante entrou em campo com uma camisa em homenagem ao ex-jogador Ézio, que luta contra o câncer. Com um estilo vibrante, muita marcação a aplicação tática, o Tricolor, recebido pela torcida com o tradicional pó de arroz, alcançou a quarta vitória consecutiva ao derrubar o time paulista, que não teve boa atuação e criou muito pouco.
O resultado leva o Flu para os 37 pontos, em quinto lugar, na zona de classificação da Libertadores. O Corinthians permanece com 43, e segue na ponta graças às derrotas de São Paulo e Botafogo, além do empate do Vasco.
Com a vitória diante de 22.399 torcedores pagantes, 26.979 presentes e renda de R$ 596.500,00, o Flu derruba uma escrita de seis anos sem vencer o rival. Na próxima rodada, a equipe carioca sai para enfrentar o Bahia, domingo que vem, no Pituaçu. O Timão tem pela frente o Santos, na mesma data, no Pacaembu.
O Corinthians teve mais posse de bola no primeiro tempo - 53% a 47% -, mas o seu jogo não encaixou. Cheio de disposição, o Fluminense subia sempre com perigo, principalmente através da movimentação de Ciro, atacante que caía nas costas da zaga.
O primeiro gol tricolor só não saiu logo no início porque Ciro foi fominha e não passou a bola para Lanzini, que entrava sozinho pelo meio. Na sequência da jogada, o argentino bateu firme para a defesa de Julio Cesar. O Tricolor era envolvente e chegou muito perto logo depois, quando o mesmo Ciro foi lançado em profundidade, ficou sem ângulo, puxou para o meio e bateu. A bola passou pelo goleiro corintiano e só não entrou porque Chicão estava em cima da linha.
Fred gol Fluminense (Foto: Photocâmera)Fred comemora o gol da vitória do Fluminense sobre o Corinthians (Foto: Photocâmera)                             
Com William aberto pela direita e Jorge Henrique pela esquerda, Tite tentava conter as subidas dos ofensivos laterais tricolores. O Corinthians conseguia evoluir melhor pela esquerda, mas abusava dos erros de passe. Somente na primeira etapa, foram 21 erros neste fundamento, contra 12 do Flu. O time de Abel Braga parecia bem mais confiante e voltou a assustar em chutaço de Fred que Julio Cesar espalmou. Mas, aos 22, o goleiro corintiano nada pôde fazer quando o mesmo Fred cobrou falta, a barreira abriu, a bola desviou na coxa de Ralf e entrou. Flu 1 a 0.
O placar era magro e injusto, já que o Corinthians só deu o primeiro chute a gol aos 30 minutos, com William. O Flu pecou apenas quando resolveu recuar, dando espaços ao rival e sendo obrigado a parar muitas jogadas com falta. Mas, mesmo assim, foram do Flu as melhores chances até o fim do primeiro tempo, em toque de Fred, cara a cara com Julio Cesar, por cima do gol, e com Mariano, em chute perigoso de longa distância.
Com o cartão amarelo de Ramon, Tite decidiu tirar o lateral no intervalo, lançando o zagueiro Paulo André. Com isso, Leandro Castán foi deslocado para a lateral. Em desavantagem no placar, o Corinthians, mesmo que desorganizado, saiu mais para o jogo, crescendo de produção.
Ciro Fluminense x Corinthians (Foto: Photocâmera)Ciro deu muito trabalho para a defesa do Corinthians no Engenhão (Foto: Photocâmera)
Corinthians pressiona, Flu recua demais, mas consegue segurar o resultado
A melhor chance dos comandados de Tite aconteceu aos 21, em chute muito perigoso de Jorge Henrique. Do outro lado, o Flu seguia com a postura de ficar recuado, esperando as ações do rival. Abel deixou o time ainda mais atrás quando tirou Lanzini para a entrada do volante Rodrigo. As outras cartadas do Tricolor foram Digão e Martinuccio nas vagas de Mariano e Ciro. Nesta altura, o Fluminense nada criava.
Tite, por sua vez, tentou corrigir a falta de criatividade da equipe somente aos 34 minutos, lançando Danilo no lugar do zagueiro Leandro Castán. Nos minutos finais, o Corinthians foi todo para cima em busca do empate, mas encontrou um Flu muito fechado. Sem inspiração e organização, o Timão tentou de tudo, chegou muito perto em cabeçada de Paulo André no último minuto, não conseguiu o gol, e o Flu comemorou a quarta vitória consecutiva. Final: 1 a 0. POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (fonte : globoesporte.com)