domingo, 30 de outubro de 2011

VASCO EMPATA COM SÃO PAULO EM 0 A 0 EM SÃO JANUARIO.

A festa estava pronta. A torcida, que esgotou a carga total de ingressos (23.468) e bateu o recorde de público no Campeonato Brasileiro deste ano em São Januário, fez sua parte. Em campo, no entanto, o Vasco esteve aquém das expectativas e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Encontrou pela frente um valente São Paulo que, mesmo desfalcado de três de seus principais jogadores, jogou de igual para igual e segurou o 0 a 0 fora de casa.
O resultado não foi bom para as pretensões do Vasco. Com a vitória sobre o Avaí, o Corinthians reassumiu a ponta do Brasileirão. O time da Colina, agora, é o segundo colocado, com 58 pontos. A mesma pontuação do time paulista, porém, com uma vitória a menos.
Elton vasco juan são paulo (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)Elton esteve perto do gol, mas esbarrou nas defesas de Dênis (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)
Com o empate, o São Paulo, que não vence há oito jogos, chegou a 50 pontos, mas está cada vez mais fora da disputa pelo título. A vaga na Libertadores, no entanto, ainda é bem possível. O time está na sétima colocação, a dois pontos do Flamengo, último time da zona de classificação.

Jogo truncado


Antes da partida, princípio de confusão entre as duas torcidas nos arredores de São Januário. Em campo, muitos desfalques. Enquanto o Vasco não contou com Fagner e Diego Souza, suspensos, o Tricolor não teve seu ataque titular (Luis Fabiano e Dagoberto) e seu capitão (Rogério Ceni). Com tantos problemas, Leão teve de mexer no esquema, escalando três zagueiros e apenas Willian José na frente.
No Vasco, Cristóvão Borges surpreendeu e escalou Fellpe Bastos na vaga do suspenso  Diego Souza, deixando Bernardo no banco. Juninho, porém, não estava sozinho na armação, uma vez que Felipe – escalado na lateral -, foi um meia esquerda na prática, com Jumar fazendo sua cobertura. E foi justamente nas costas de Felipe que surgiu a primeira chance do jogo. Lucas caiu por ali e achou Carlinhos Paraíba livre para soltar a canhota de fora da área. Prass foi bem e colocou para escanteio.
A ousadia inicial logo transformou-se em precaução, e o São Paulo optou por recuar e aguardar o Vasco no campo de defesa, apostando nos contra-ataques. Deu certo. Com o meio-campo abarrotado de tricolores, o time carioca errou muitos passes, Juninho pouco criou, enquanto a equipe paulista chegou com perigo em chutes de William José, Marlos e Carlinhos Paraíba. O Vasco, por sua vez, ameaçou apenas em uma conclusão de Juninho, defendida por Dênis. Antes do intervalo, o Cruz-Maltino soltou-se um pouco e tentou com Eder Luis e Elton, que acertou uma cabeçada rente à trave.

O momento de maior vibração da torcida, no entanto, foi quando o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí, contra o Corinthians, no Pacaembu. Os vascaínos foram à loucura e comemoraram ao gritos de "Aloha".
Vasco ataca, placar erra e  Dênis brilha
No volta para o segundo tempo, os nomes eram os mesmos, mas as posturas mudaram. Mais soltos, os dois times se mandaram ao ataque, deixando o jogo escancarado. O Vasco, porém, era mais perigoso. Allan, em linda jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou forte para uma espetacular defesa de Dênis. Foi a senha para incendiar o “caldeirão”. Embalado pela torcida, o time carioca pressionou. Rômulo e Juninho arriscaram e tiveram muito perto do gol inaugural.
Quando Juninho sentiu dor na panturrilha direita, aos 15 minutos, o técnico mexeu três vezes quase simultaneamente . Primeiro, Nilton entrou no lugar do “Reizinho”. Em seguida, para abastecer o ataque, Bernardo substituiu Jumar, e Felipe saiu para a entrada do zagueiro Douglas. Leão também mexeu. Trocou Marlos pelo argentino Cañete, Lucas por Henrique, e William José por Rivaldo.
As mudanças desestruturaram o jogo taticamente, mas o Vasco não parou de atacar. O problema foi outro e tem nome: Dênis. Sem jogar uma partida oficial há 805 dias, o goleiro substituiu Rogério Ceni à altura e foi o principal responsável pelo placar sem gol em São Januário. Em duas cabeçadas de Elton, Dênis, inspirado, se esticou todo e evitou o tento vascaíno.
Aos 43, Allan invadiu a área e chocou-se com Juan, em lance polêmico. O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro mandou seguir e deu cartão para o lateral do Vasco, que reclamou muito da jogada.
Antes do fim do jogo, quando o Vasco pressionava, os vascaínos vibraram quando o placar eletrônico de São Januário anunciou o segundo gol do Avaí no Pacaembu. No entanto, por engano ou não, o gol era o da virada do Corinthians, o que gerou uma grande frustração e custou a perda da liderança a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.postado por arthur silveira (FONTE GLOBOESPORTE.COM)

FLUMINENSE VENCE CEARÁ POR 2 A 1.

Um dia de papéis trocados. Com Sobis artilheiro (dois gols) e Fred desequilibrando no papel de garçom, o Fluminense derrotou de virada um nervoso Ceará, por 2 a 1, na noite deste sábado, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em falha do zagueiro Márcio Rosário, que não acertou quase nada na partida, Felipe Azevedo havia aberto o placar para o Vozão.
A derrota na reestreia do técnico Dimas Filgueiras, que assumiu o time pela 40ª vez, manteve o Ceará na zona de rebaixamento da competição nacional, com 32 pontos. Já são seis partidas sem vitória. O resultado positivo, por sua vez, manteve o Tricolor vivo na briga pelo título brasileiro, com 53 pontos, a quatro do líder Vasco, que enfrenta neste domingo o São Paulo, em São Januário. O time do técnico Abel Braga manteve ainda a liderança do segundo turno, com nove vitórias em treze jogos.
O Ceará volta a campo no próximo domingo, às 17h (de Brasília), para enfrentar o Avaí, na Ressacada. No mesmo dia, o Fluminense vai a Porto Alegre para encarar o Internacional, às 19h, no Beira-Rio.
Erro de Rosário, Fred de garçom
O jogo era de tudo ou nada. Se o Ceará precisava da vitória para sair da zona de rebaixamento, o Fluminense necessitava dos três pontos para seguir sonhando com o título brasileiro. E o Tricolor até começou se impondo no toque de bola. Logo no primeiro ataque, Rafael Sobis recebeu boa bola de Fred e quase abriu o placar. Mas quem festejou primeiro foi a torcida do Ceará. Márcio Rosário errou a saída de bola e praticamente deu o gol ao time da casa. Felipe Azevedo invadiu a área sem marcação e chutou por baixo do goleiro Diego Cavalieri para incendiar o Estádio Presidente Vargas.
Rafael Sobis e Fred comemoram gol do Fluminense (Foto: Agência Photocâmera)Rafael Sobis e Fred comemoram gol do Fluminense (Foto: Agência Photocâmera)
Um gol de desvantagem nos minutos iniciais da partida e ainda mais em um erro individual era tudo o que Fluminense não contava em um caldeirão como o PV. O placar adverso desestabilizou a equipe carioca, que seguiu dominando a posse de bola, mas continuou errando as saídas e propiciando perigosos contra-ataques do Ceará. Com personalidade, o jovem Elivélton, de apenas 19, que fazia sua estreia como titular, conseguiu consertar duas lambanças e evitar mais bolas na rede de Cavalieri. O desespero era tamanho que o técnico Abel Braga mandou o volante Diguinho para o aquecimento antes dos 15 minutos.
Incentivado por sua torcida, o Ceará aproveitava o nervosismo tricolor. O segundo gol quase saiu após nova bobeada, dessa vez do lateral-esquerdo Carlinhos. Ele recuou a bola nos pés de Felipe Azevedo, que avançou e tocou para Vicente. Atento, Cavalieri dividiu com o adversário e evitou o segundo gol cearense. Até aquela altura, a estratégia do reestreante técnico Dimas Filgueiras parecia dar certo. Com dois atacantes rápidos, Osvaldo e Felipe Azevedo, a equipe da casa infernizava a defesa do Fluminense. O atual campeão brasileiro, no entanto, aos poucos conseguiu colocar a cabeça no lugar. E logo Fred começou a aparecer na partida. Trabalhando como pivô, o camisa 9 tricolor já tinha feito algumas boas jogadas. Até que aos 31 minutos ele deixou Rafael Sobis na cara do gol. O atacante só teve o trabalho de vencer Fernando Henrique e sair para o abraço.
O empate sobre o Ceará teve o mesmo efeito que o erro de Márcio Rosário conseguiu sobre o Fluminense: desestabilizar a equipe. No minuto seguinte, Fred quase decretou a virada após cobrança de escanteio. O artilheiro das Laranjeiras ainda teve outra chance de cabeça antes de colocar o seu lado garçom em prática novamente e deixar Marquinho na cara de FH. Mesmo livre, o apoiador chutou para fora.
Sobis marca outro e resolve. Ceará sofre, Flu sonha
Deco no jogo do Fluminense contra o Ceará (Foto: Agência Photocâmera)Deco recebe combate de Edmílson: duelo de
ex-atletas do Barça (Foto: Agência Photocâmera)
A etapa final começou como o resumo da primeira: Ceará nervoso e Fred servindo os companheiros. Logo com um minuto o camisa 9 deixou Rafael Sobis novamente na cara do gol, mas dessa vez Fernando Henrique fez uma bela defesa para salvar o Vozão. Como nos tempos de Laranjeiras, a cada boa intervenção FH vibrava efusivamente.
Contando apenas com os lampejos de Osvaldo e Felipe Azevedo, o time de Dimas Filgueiras pouco criava.  E a pressão tricolor continuava. Em uma boa sequência de chances, Fred acertou uma cabeçada na trave e Deco perdeu uma ótima oportunidade na pequena área. Mais uma defesa de Fernando Henrique. Mais uma comemoração efusiva.
Atrás da vitória para sair da zona do rebaixamento, o Ceará conseguiu colocar a bola no chão e ensaiar uma pressão. Foi quando recebeu o segundo golpe de Rafael Sobis. Em rápida jogada pela esquerda, Carlinhos fez o papel de Fred e deixou o camisa 23 na cara de Fernando Henrique. Dessa vez, nada de defesa ou comemoração com a torcida. O ex-goleiro das Laranjeiras repetiu um erro que costumava dar calafrio nos tricolores: passo para o lado errado e ângulo todo aberto para o atacante chutar: 2 a 1.
Em vantagem no placar, o Fluminense recuou para explorar os contra-ataques. E seguiu sua sina de perder gols fáceis na partida. Na defesa, Márcio Rosário continuava errando quase tudo, mas o Ceará não conseguiu aproveitar. A melhor chance saiu em um chutaço de Eusébio, que passou raspando o ângulo esquerdo de Cavalieri. Sobrava vontade ao Vozão, mas faltava qualidade, o que ficava ainda mais evidenciado pelos constantes erros de passe nas saídas de bola. Antes do fim, Fred ainda quase deixou o seu em bonita cabeçada defendida por FH. No jogo do tudo ou nada, do desespero contra o sonho, melhor para o Tricolor, que segue vivo na luta pelo tetracampeonato.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA (fonte globoesporte.com)

BOTAFOGO VENCE CRUZEIRO POR 1 A 0.

Na batalha travada neste sábado, no Engenhão, entre o time que luta pela glória e o que só briga para escapar do degredo, melhor para o Botafogo. Com um gol de Loco Abreu, o Alvinegro derrotou o Cruzeiro, por 1 a 0, e após duas derrotas seguidas (para Santos e Avaí) retorna forte à luta pelo título brasileiro. Já o time mineiro continua perto da zona de rebaixamento do Brasileirão, com os mesmos 34 pontos que tinha antes do jogo.
A equipe carioca chegou aos 55 pontos, o mesmo que o Corinthians, o segundo colocado, mas com um gol de saldo a menos. Se o Timão for derrotado pelo Avaí, neste domingo, no Pacaembu, o Botafogo passará à vice-liderança no saldo ou no número de gols marcados. A próxima partida do Alvinegro será no sábado contra o Figueirense, novamente no Engenhão. Já o Cruzeiro terá o Flamengo pela frente no dia seguinte, no mesmo local.
O time carioca começou a partida tentando demonstrar que não queria perder muito tempo para encontrar o gol. E em três minutos conseguiu três escanteios. No entanto, boa chance de marcar mesmo não veio, e o Cruzeiro passou a ter mais posse de bola e a tocando travou o ímpeto alvinegro, que confundindo velocidade com pressa passou a errar passes bobos.
Montillo e Roger atuavam soltos, o que representava perigo para a defesa do Botafogo, embora o argentino não viva uma boa fase. A equipe carioca conseguia algumas boas penetrações na área adversária com jogadas de velocidade, como uma com Renato aos 20 minutos, mas os arremates, como neste lance, e cruzamentos eram defeituosos. Outra possibilidade boa para o ataque alvinegro vinha dos presentes que a defesa cruzeirense dava em algumas saídas de bola.
Elkeson no jogo do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)Elkeson tenta tirar a bola de Marquinhos Paraná (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)
Mas o primeiro lance de perigo foi do Cruzeiro, já com meia hora de partida: Anselmo Ramon foi lançado na área por Charles, mas Jefferson foi mais rápido e salvou o Botafogo. No contra-ataque, Herrera perdeu uma chance incrível, na pequena área, após boa jogada de Elkeson. Quando a partida voltava ao marasmo anterior, o Botafogo obteve duas boas oportunidades consecutivas: numa falta bem cobrada por Maicosuel e numa penetração na área de Herrera, que deu um chute inqualificável diante de Fábio.
Aos 45, a torcida alvinegra teve muitos motivos para vaiar o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Diego Renan claramente recuou a bola para Fábio, que a agarrou quase em cima da linha de gol. No entanto, Sampaio considerou que o lateral do Cruzeiro não teve a intenção de passar a bola para o goleiro. Nenhum botafoguense que viu o lance ficou impassível, só o goleiro Jefferson, que ao fim do primeiro tempo disse ter também considerado o lance normal.
Caio Jr. é expulso na volta a campo, mas Loco marca de cabeça
Caio Junior no jogo do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)Caio Junior reclama com o quarto árbitro
(Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)
Na volta para a segunda etapa, o técnico Caio Júnior recebeu a notícia de que estava expulso, juntamente com o médico do Botafogo, Luis Fernando Medeiros, por terem reclamado veementemente do polêmico lance do fim do primeiro tempo. Antes, o treinador alvinegro trocara Herrera por Caio.
A configuração da partida havia mudado um pouco na etapa final, com o Cruzeiro buscando mais os contra-ataques rápidos em vez da chegada ao ataque na base do toque de bola. Mas aos 9 Loco Abreu abriu o marcador para o Botafogo aproveitando em bela cabeçada um cruzamento perfeito de Elkeson, na primeira chance que o time da casa teve neste período da partida.
O Alvinegro cresceu em campo e quase chegou ao segundo em bonita jogada individual de Maicosuel. O jogo ficou mais aberto, a torcida do Botafogo (12.397 pagantes - 15.724 no total - com renda de R$ 255.790,00) passou a incentivar mais o seu time e os lances de gol foram surgindo para os dois lados. Mas com a desvantagem no placar, o Cruzeiro foi obrigado a adiantar sua marcação e passou a pressionar mais o adversário, que só ia à frente em contra-ataques.
De tanto esbarrar na defesa adversária e em suas prórpias limitações, o Cruzeiro diminuiu o ritmo e quase levou mais um: Loco Abreu chegou a driblar Fábio, mas Naldo salvou o time mineiro quase em cima da linha do gol. Aos 44, Caio perdeu gol feito diante de Fábio e só pôde se lamentar. Mas não muito, porque pouco tempo depois a partida acabou com a vitória alvinegra.
Loco Abreu comemora gol do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)Loco Abreu comemora seu gol com os companheiros do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA(fonte globoesporte.com)

FLAMENGO PERDE PARA GREMIO POR 4 A 2.

Ronaldinho no jogo do Flamengo contra o Grêmio (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho: xingamentos, vaias e derrota no
Olímpico (Foto: Ag. Estado)
Não tente convencer um torcedor do Grêmio de que foi sobre o Flamengo a vitória de 4 a 2 na tarde deste domingo, no Olímpico. Para cada um dos tricolores existentes no universo, foi um triunfo contra Ronaldinho Gaúcho. Foi sobre ele, o maior dos desafetos azuis, a virada deste 30 de outubro. Vaiado como talvez jamais um jogador tenha sido em Porto Alegre, xingado como talvez jamais um jogador tenha sido no futebol brasileiro, o camisa 10 rubro-negro foi o núcleo de um jogo histórico. Ronaldinho, pela primeira vez, foi ao Olímpico como adversário. E perdeu. Jogou bem no primeiro tempo, sumiu no segundo. E perdeu.
O Flamengo passeou na largada do jogo. Fez 2 a 0, com Thiago Neves sobrando: passe para o primeiro, de Deivid, e autoria do segundo. Mas aí surgiu André Lima. Ainda no primeiro tempo, o Grêmio empatou com o atacante, que também marcaria o segundo, na etapa final. Douglas ampliou. Miralles, com um golaço, fechou.
Com o resultado, o time carioca se manteve na zona de classificação para a Libertadores, no quinto lugar, com 52 pontos. O Grêmio, com 46, é o nono. O Tricolor volta a campo no sábado, em Sete Lagoas, contra o Atlético-MG. Um dia depois, o Flamengo recebe o Cruzeiro.

Como se fosse mais um jogo na vida de Ronaldinho...
Do silêncio absoluto, fez-se o som. Eram 20 minutos do primeiro tempo em um Olímpico que chacoalhava a cada toque de Ronaldinho Gaúcho na bola. Gilberto Silva errou. Recuou fraco. Thomás acionou Deivid, que logo encontrou o camisa 10 dentro da área. Estava desenhado o gol. Ronaldinho fintou Fernando e mirou Victor. Por um segundo, não se ouviu um suspiro no Olímpico. Nada. Nem o barulho dos cílios em um piscar de olhos. Absolutamente nada. E aí fez-se o som. Quando Gilberto Silva entrou de carrinho em Ronaldinho e mandou a bola a escanteio, os gremistas se uniram em um urro coletivo. Não, não foi gol de Ronaldinho.
Nada poderia ser pior para uma torcida enraivecida, magoada, do que ver seu maior desafeto marcar no Olímpico. Não aconteceu no primeiro tempo, mas sobraram riscos. Antes de Gilberto Silva salvar a jogada que ele mesmo estragou, Ronaldinho teve cobrança de falta. Mandou no travessão, com desvio de Victor. O temor no estádio se tornou palpável, quase sólido. Porque o camisa 10, chamado de pilantra, xingado de mercenário, jogou com a naturalidade com que respira.
Ronaldinho fez estragos. Mário Fernandes e Saimon raramente encontraram o meia-atacante. Ele distribuiu passes, circulou, incomodou. Com um passe, deixou Deivid na cara do gol. O desvio foi para fora. Com uma passada, deixou Saimon a ver navios. Tocou para Junior Cesar, que mandou para Thomás, que emendou o chute. Victor espalmou.
O Flamengo venceu o primeiro tempo. E o curioso é que Ronaldinho, nos lances do gol, foi coadjuvante. Neles, quem chamou o jogo foi Thiago Neves. Primeiro, ao dar um tapa na bola, perfeito para Deivid fazer 1 a 0. Depois, ao receber de Léo Moura e mandar o chute de direita, que ainda desviou em Fernando, para marcar o segundo.
O Grêmio, mal na defesa, teve contrapartida ofensiva. Douglas teve dois bons chutes, ambos espalmados por Felipe, um deles à queima-roupa, com uma agilidade de cair o queixo. Mas a ressalva para um primeiro tempo preocupante veio com André Lima. Quando o período se encaminhava para o final, o atacante recebeu de Mário Fernandes e girou para o gol. O Tricolor estava vivo.Histórico: Grêmio vira

Veio o segundo tempo, e André Lima fez um gol que Ronaldinho Gaúcho faria. Frente a frente com Renato Abreu, o atacante tocou a bola entre os calcanhares do marcador. Passou reto por ele. E aí já emendou o chute, colocado, no cantinho. Golaço.

O gol sintetizou uma mudança de panorama na partida. Com Adílson no lugar de Saimon e Gilberto Silva recuado para a zaga, o Grêmio melhorou. O Flamengo decaiu. Ronaldinho ficou mais discreto. A defesa carioca passou a ser mais acossada do que a gaúcha. Foi então que caiu a casa para Ronaldinho. Escudero já poderia ter virado. Perdeu o gol duas vezes no mesmo lance. Douglas, em chute preciso, virou com um golaço. O Olímpico entrou em surto. Era o sentimento de vingança que movimentava uma torcida que fazia o estádio, sem exageros, balançar.
E viria mais. Celso Roth chamou Miralles, o argentino tão querido pela torcida e tão ignorado por ele. E sabe quem fez o quarto? Ele mesmo. Uma pancada. Uma pintura. Mais um golaço. Comemorar o gol de Miralles, para os gremistas, foi um sinônimo de comemorar a derrota de Ronaldinho.
O resto foi festa no Olímpico. Ronaldinho se acendeu no jogo, mas não conseguiu levar o Flamengo à reação. No estádio onde o craque foi criado, a torcida celebrou a vitória. Vitória contra Ronaldinho – não tente convencer um gremista do contrário.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA(GLOBOESPORTE.COM)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

FLAMENGO PERDE E ESTA ELIMINADO DA SULAMERICANA.

Os reservas do Flamengo cumpriram, nesta quarta-feira, os últimos 90 minutos do clube na edição 2011 na Copa Sul-Americana. Depois de perder por 4 a 0 no Engenhão, o time precisava ao menos devolver o placar no estádio Nacional de Santiago para seguir sonhando com a classificação. Entretanto, o que se viu em campo foi uma atuação sem brilho e uma nova vitória da Universidad de Chile. Desta vez, ao menos, o placar não foi elástico: 1 a 0, gol do volante Díaz, ainda no primeiro tempo.
Com o resultado, La U se classificou para enfrentar o Arsenal, da Argentina, na fase de quartas de final da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo do confronto é já na próxima semana, novamente na capital chilena.
Léo Moura no banco
Apesar de Léo Moura ter viajado para Santiago, o lateral começou no banco de reservas. Willians foi o único jogador que habitualmente é titular a fazer parte do onze inicial rubro-negro. Vanderlei Luxemburgo optou por mandar a campo uma equipe com três zagueiros (David Braz, Angelim e Gustavo). Fierro e Rodrigo Alvim jogaram nas alas, com Maldonado, Willians e Vander no meio. O ataque foi formado por Negueba e Jael.
Os primeiros minutos foram de tímida animação do Flamengo. Negueba deu uma arrancada que acabou em escanteio para o time carioca. Depois, Vander arriscou um chute, fraquinho, que Herrera defendeu sem qualquer dificuldade.
gustavo gallegos universidad do chile x flamengo (Foto: Reuters)O zagueiro Gustavo dá o bote em Gallegos, da Universidad do Chile (Foto: Reuters)
Com todo o Estádio Nacional torcendo a favor, La U tratou de cadenciar o ritmo e não precisou suar muito para abrir o marcador. Aos 22, Díaz pegou uma bola espirrada na entrada da área rubro-negra e soltou a bomba de canhota, sem chances para Paulo Victor. Belo gol, 1 a 0 para os donos da casa.
Willians, para o bem e para o mal
O gol não fez o Flamengo melhorar. Até o intervalo, o time só teve uma chance boa de gol. Willians roubou bola no campo de ataque e arriscou de fora da área, assustando Herrera. Foi o melhor momento do volante, que protagonizou duas furadas bisonhas e ainda ganhou um cartão amarelo em sua participação na etapa inicial.
Antes de ir para o vestiário, o Flamengo ainda ouviu alguns gritos de "olé" da torcida da Universidad de Chile. Na volta para o segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo tratou de mexer: Diego Maurício tomou o lugar de Negueba, enquanto Galhardo substituiu Vander. O jovem lateral passou a ocupar a ala direita, com Fierro passando a atuar mais centralizado.
marcelo diaz universidad do chile x flamengo (Foto: Reuters)Díaz comemora gol da Universidad de Chile no Estádio Nacional de Santiago (Foto: Reuters)
Com ampla vantagem no marcador (5 a 0 na soma dos resultados), La U manteve sua velocidade de cruzeiro. O time da casa praticamente nunca era ameaçado pelo Flamengo, e tampouco forçava a barra para ampliar o placar.
Gustavo dá susto
Aos 20, Luxa fez uso de sua última opção no banco além do goleiro Vinícius: Léo Moura entrou no lugar de Willians. O panorama, entretanto, pouco mudou. Sem grande ímpeto, foi a Universidad de Chile a criar as chances de gol. Numa delas, Gallegos furou na hora da conclusão.
A partir dos 30, o Flamengo até que mostrou serviço. Angelim, em duas conclusões, e depois Galhardo obrigaram o goleiro Herrera a trabalhar. O arqueiro mostrou por que é ídolo da torcida da Universidad de Chile e eviotu o empate rubro-negro.
Já perto do fim, em disputa pelo alto, o zagueiro Gustavo teve um choque de cabeças com Canales. O rubro-negro levou a pior e chegou a ficar desacordado no gramado. Depois de atendido, o zagueiro se recuperou e conseguiu voltar a campo para terminar o jogo.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA (FONTE: globoesporte.com)

VASCÃO GOLEIA AURORA POR 8 A 3 E É O UNICO BRASILEIRO DA COMPETIÇÃO.

Bernardo (dois), Juninho, Leandro, Douglas e Allan também marcam
Com juros e correção monetária, o Vasco goleou o Aurora-BOL em ritmo de carnaval por 8 a 3, nesta quarta, em São Januário, e se classificou para as quartas de final da Copa Sul-Americana. A equipe conseguiu inverter a vantagem dos bolivianos, que na partida de ida, em Cochabamba, haviam vencido por 3 a 1, e desta vez terminaram ouvindo a torcida cantar uma paródia "turbinada" da velha marchinha "Aurora". O atacante Alecsandro foi o grande personagem da partida. De vilão, quando perdeu um gol incrível e passou a ser vaiado, ele foi ao posto de herói ao se recuperar e fazer dois gols e dar uma assistência.
Outro destaque vascaíno foi o meia-atacante Bernardo, que fez dois gols, um deles após driblar com estilo dois marcadores e finalizar com uma bomba de pé direito. O time entrou em campo com alguns reservas, apenas quatro titulares. O próximo adversário na Sul-Americana será o Universitário, do Peru.
Agora, a equipe da Colina volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, competição que é líder. Neste domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário, encara o São Paulo, o sexto.
Bernado faz golaço; Alecsandro vai de vilão a herói
Diante da necessidade de fazer gols, não restava outra opção ao Vasco que não fosse se lançar ao ataque. E foi isso que o time fez. Desde o apito inicial, pressionou e conseguiu o que estava em seus planos, abrir o placar logo no começo. Aos nove minutos, Bernardo, que havia perdido uma chance clara de cabeça pouco antes, protagonizou um belíssimo lance. O meia driblou dois marcadores e fuzilou o goleiro do Aurora, que não conseguiu defender: 1 a 0.
Alecsandro gol vasco  (Foto: André Portugal / FOTOCOM.NET )Alecsandro comemora um dos gols que marcou nesta quarta (Foto: André Portugal / FOTOCOM.NET )
Como o placar ainda não interessava, o time da Colina seguiu em cima, mas acabou sofrendo um gol improvável. Aos 15 minutos, Douglas chutou em cima da Andaveris na entrada da área e a bola foi parar no ângulo de Fernando Prass, que nada pôde fazer: 1 a 1. O lance teve origem em um gol perdido de forma bisonha pelo atacante Alecsandro, que passou a ser muito vaiado pela torcida, que também pedia a entrada de Elton.
Mas a história do camisa 9 nesta partida estava apenas começando. Nesta altura, ele já tinha feito um gol que foi anulado - corretamente - pela arbitragem e podia também reclamar da sorte. Após um chute forte de Fellipe Bastos, o goleiro Lanz soltou a bola e Alecsandro chutou para o gol. Antes de a bola cruzasse a linha, Andaveris cortou. Um minuto depois, o atacante acertou o travessão em uma cabeçada.
Apesar da pressão, Alecsandro começou a mudar o rumo de sua participação. Aos 38 minutos, o atacante se posicionou bem após bola levantada na área e, de cabeça, mandou para o fundo da rede: 2 a 1. A redenção veio aos 44, quando o camisa 9 aproveitou cruzamento de Julinho e, mais uma vez de cabeça, venceu o goleiro Lanz: 3 a 1 e pazes feitas com a torcida cruz-maltina.
O Vasco jogou com um atleta a mais desde os 35 minutos depois que Galindo, que fez duas faltas duríssimas em Fagner, foi expulso. A equipe boliviana protagonizou alguns lances violentos durante a primeira etapa.Vasco faz mais cinco e assegura a classificação Na volta para o vestiário, o time cruz-maltino não deixou o ritmo cair e foi em busca do gol que lhe daria a classificação sem a necessidade dos pênaltis. De cabeça, Nilton quase marcou, mas foi Leandro que balançou a rede, e com participação decisiva de Alecsandro. O camisa 9 deu ótimo passe para o companheiro, que dominou e chutou alto na saída do goleiro do Aurora: 4 a 1. O gol foi o suficiente para incendiar a torcida, que passou a gritar que o time será campeão.
Satisfeito com o placar e com um homem a mais, o Vasco diminui o ritmo e passou a trocar mais passes curtos. O Aurora pouco saía do campo de defesa, mas em um dos ataques que organizou levou perigo ao gol de Fernando Prass. Andaveris mandou de cabeça e a bola passou rente à trave direita do goleiro. Então, para tentar liquidar a fatura de vez, o Vasco voltou ao ataque e marcou seu quinto gol. Fagner invadiu a área pela direita e foi derrubado por Mendez. Juninho assumiu a responsabilidade da cobrança e bateu firme no canto direito: 5 a 1.
Apesar do sentimento de dever cumprido por parte dos vascaínos, ainda havia mais emoção pela frente. Aos 26, após bola levantada na área, Sanjurjo foi atingido por Prass antes de finalizar. O árbitro marcou pênalti, que foi convertido por Diomédes Peña. Passado o susto, o Vasco colocou a bola no chão e mais uma vez fez valer maior categoria. Aos 32 minutos, Allan tocou para Juninho, que lançou Bernardo. O meia pegou de primeira e mandou para o fundo da rede: 6 a 2. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar.
Ainda tinha tempo para mais festa. Aos 36 minutos, após cobrança de escanteio do lado esquerdo, Douglas desviou e fez seu primeiro gol pelo Vasco. Antes do fim da partida os bolivianos ainda conseguiram diminuir o prejuízo. Aos 42, Segovia apareceu de frente para o goleiro Fernando Prass e, na base da raça, fez o gol: 7 a 3. Para não deixar por menos, Allan fez mais um para o Vasco, aos 47. Ele recebeu, deixou o marcador na saudade e chutou com precisão. Fim de jogo 8 a 3 para o Vasco.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA

terça-feira, 25 de outubro de 2011

BOTAFOG SOFRE GOLEADA E ESTA ELIMINADO DA SULAMERICANA.


Com um time misto e desentrosado, o Botafogo foi facilmente goleado por 4 a 1 pelo Santa Fé, nesta terça-feira, em Bogotá, na Colômbia, e está eliminado da Copa Sul-Americana. O jogo de ida, no Engenhão, havia terminado 1 a 1. Diante dos muitos erros de saída de bola e na marcação, o Alvinegro facilitou - e muito - a vida dos colombianos. Durante parte do primeiro tempo, o time até conseguiu boas jogadas, mas Caio perdeu três chances claras de marcar.
Os botafoguenses tiveram bastante dificuldade na altitude de 2.600m. O atacante Alexandre Oliveira, que entrou no decorrer do jogo, foi o autor do gol de honra. A cena mais curiosa da partida foi a invasão de campo de um cachorro, que ficou em campo durante cerca de cinco minutos driblando os jogadores e os funcionários que tentavam tirá-lo do gramado. Nas quartas de final, o Santa Fé vai encarar o Vélez Sarsfield, que eliminou o Universidad Católica.

Bota facilita a vida dos colombianos


O início da partida foi um show de erros do Botafogo, e o Santa Fé soube se aproveitar do desentrosamento alvinegro. Logo aos dois minutos os colombianos abriram o placar. Cortês vacilou na saída de bola, Pérez enganou Fábio Ferreira e tocou para Rodas, de cara para o gol, só empurrar para o fundo da rede: 1 a 0. A zaga toda ficou parada pedindo impedimento, já que o atleta adversário estava um pouco à frente da linha da defesa. O apagão do Bota seguiu e o Santa Fé não perdoou. Aos oito, a equipe da casa ampliou sua vantagem. Após nova bobeira em erro de passe, Pérez recebeu livre na entrada da área e mandou um chute certeiro no cantinho do gol: 2 a 0. Jefferson nem teve reação.
Santa Fé x  Botafogo (Foto: AFP)Lucas (à esquerda) e Gustavo lamentam, e jogadores do Santa Fé comemoram (Foto: AFP)
Depois de levar os dois gols o Botafogo esboçou uma reação. Bastante acionado no lado esquerdo do ataque, Elkeson era o jogador mais perigoso. O camisa 9 conseguiu criar três ótimas chances para o time em cruzamentos certeiros, mas em todas elas o atacante Caio mandou mal na hora de finalizar de frente para o gol. Os erros custaram caro. Apesar de ter passado a uma postura mais cautelosa, o Santa Fé era perigoso nos contra-ataques.
Pérez, o principal articulador das jogadas dos colombianos, saiu na cara de Jefferson perto do fim da primeira etapa mas errou o alvo ao tentar tocar por cima do goleiro alvinegro. Mas ainda havia tempo para o terceiro gol, e novamente com uma ajuda decisiva do próprio Botafogo. Aos 45, Copete recebeu de Pérez na ponta esquerda e cruzou rasteiro para o meio da área. Atrasado no lance, o zagueiro Léo chegou na corrida e chutou contra o próprio patrimônio. A bola ainda bateu no travessão antes de estufar a rede: 3 a 0.

Santa Fé controla o jogo e assegura a classificação
Na volta do vestiário, o técnico Caio Júnior tentou dar mais fôlego ao meio de campo com a entrada de Thiago Galhardo no lugar de Felipe Menezes, que não teve uma participação de destaque. Ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo, o jogo ficou mais fechado, com as equipes tocando mais a bola no espaço curto. Alguns jogadores do Bota demonstravam que a altitude colombiana influenciava bastante no rendimento físico.
O Bota sofreu mais um duro golpe aos 18 minutos. Gustavo fez uma antecipação errada, Rodas dominou a bola, ajeitou o corpo e mandou uma bomba no ângulo direito de Jefferson, que até saltou, mas nem chegou perto da bola: 4 a 0. Com a iminente derrota e desclassificação, Caio Júnior fez mais alterações na equipe: tirou Léo e Caio e colocou Somália e Alexandre Oliveira.
Santa Fé x  Botafogo cachorro (Foto: AP)Observados por jogadores dos dois times, cachorro 'passeia' pelo gramado do El Campín (Foto: AP)
Mas quem chamou a atenção no El Campín foi um cachorro que invadiu o campo e fez a festa da torcida local, que gritava "olé" a cada "drible" dado pelo animal. Funcionários do estádio e jogadores dos dois times tentaram tirar o cão do gramado, mas ele resolveu ficar por aproximadamente cinco minutos até, por vontade própria, seguir para as arquibancadas.
As modificações pouco alteraram o panorama da partida, mas o Botafogo conseguiu fazer seu gol de honra. Aos 41 minutos, Alexandre Oliveira recebeu bom passe em velocidade e bateu colocado na saída do goleiro. A bola ainda bateu na trave antes de entrar: 4 a 1. O time teve o atacante Alex expulso aos 46 minutos depois de uma dividida forte com o adversário. Com a vitória garantida, o Santa Fé fez o tempo passar até o apito final. No fim, gritos de "olé" no estádio El Campín, que recebeu um bom público na noite desta terça.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA FONTE : globoesporte.com)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

BOTAFOGO PERDE PARA AVAI POR 3 A 2 .

Não era tênis, mas o placar foi digno de uma decisão de Grand Slam:  Avaí 3 x 2 Botafogo, com Gustavo Kuerten, Larri Passos e Thomaz Bellucci assistindo de camarote, na Ressacada. Sobraram chances de gol, belas defesas, golpe de caratê e polêmicas: gol de bicicleta do Avaí em impedimento e um pedido de pênalti de Caçapa em Loco Abreu por parte dos cariocas, quando o Leão vencia por 2 a 1, no início do segundo tempo. O uruguaio, autor do primeiro gol, ainda discutiu com o árbitro Sandro Meira Ricci por conta de "cera" dos adversários. Renato fez o segundo do Bota, que teve Lucas expulso antes do terceiro gol do Avaí.
Do lado vencedor, palmas para a brilhante atuação do goleiro Felipe e ânimo renovado para a luta contra o rebaixamento à Série B em 2012. Robinho e Cleverson - de bicicleta - viraram o jogo na primeira etapa, e Robert fez o gol que levou o time à 18º colocação, com 29 pontos. No entanto, o Avaí ainda pode ser superado pelo Atlético-PR, que tem 28 e enfrenta o Ceará neste domingo.  Na 32ª rodada, a equipe catarinense encara o Corinthians, domingo, dia 30, em São Paulo.
Com 52, o Botafogo segue em terceiro, mas pode ser ultrapassado pelo Flamengo (51), que enfrenta o Santos neste domingo, no Rio de Janeiro. O time volta a campo pelo Brasileiro no próximo sábado, contra o Cruzeiro, no Engenhão. Na terça-feira, vai à Colômbia decidir a vaga nas quartas de final contra o Santa Fé.
Loco marca, Avaí pedala e vira
O Botafogo entrou em campo sabendo que dependia apenas de si para ser líder, mesmo provisoriamente. E, com Felipe Menezes no lugar de Elkeson, partiu para cima para buscar o primeiro lugar. A postura pareceu assustar o Avaí. Dominando as ações, o Bota pulou na frente rapidamente. Renato cruzou na medida para Loco. O atacante ajeitou para Antônio Carlos, que foi desarmado. Mas a bola voltou para o uruguaio guardar: 1 a 0.
O gol silenciou a torcida do Avaí, mas acordou os seus jogadores. E o Leão logo descobriu que o sistema defensivo do Botafogo não estava seguro. Pelas laterais, o time chegava facilmente e ainda contava com a distração do miolo de zaga. Foi assim que o time da casa virou o jogo sete minutos após o gol alvinegro. Fernandinho fez bonita jogada pela esquerda e tocou para a pequena área. Livre, Robinho recebeu e fuzilou Jefferson: 1 a 1.
Dois minutos depois, o ataque do Avaí trocou passes na defesa do Botafogo até que Junior Urso mandou pelo alto para Cleverson. Na pequena área - em posição de impedimento por um pé - o jogador matou no peito e mandou uma bonita bicicleta, para delírio de Guga e Larri Passos no camarote.
A partir daí, o Avaí passou a jogar mais tranquilo. O Botafogo sentiu a virada. Fábio Ferreira quase entregou o terceiro gol ao tentar dominar a bola e deixar na medida para Robinho. Jefferson foi mais rápido e impediu o gol. Movido por Maicosuel, melhor em campo até então, o Botafogo voltou a dominar o jogo. E poderia ter empatado antes de ir para o intervalo, não fosse a má pontaria de Herrera. Na cara do gol, na pequena área, chutou em cima do goleiro.

Felipe e Robert decidem
O Botafogo voltou para o segundo tempo com uma nova escalação e uma nova postura. Elkeson entrou no lugar de Herrera, e Léo substituiu Felipe Menezes. A intenção foi clara: liberar Maicosuel para atacar sem ter que voltar tanto. Deu certo. Os primeiros minutos foram de intensa pressão alvinegra. Em cobrança de escanteio, Fábio Ferreira ficou com o rebote, mas errou a cabeçada e perdeu chance de empate. Antônio Carlos quase devolveu a bicicleta depois de ficar com sobra de bola e arriscar a difícil jogada. A bola passou perto.
Com a mudança tática do Botafogo, o Avaí também resolveu mudar. Além de passar a jogar nos contra-ataques, começou a fazer a tradicional “cera”. O goleiro perdia o tempo que era possível quando tocava na bola. E os gandulas davam uma ajuda retardando o máximo possível a reposição de bola.
Irritado com a artimanha de Felipe, Loco Abreu chegou a lhe "dar um chega pra lá" em uma das lentas reposições de bola. Os dois discutiram, e o juiz pediu calma ao atacante. E o uruguaio ficou ainda mais aborrecido ao pedir pênalti numa duvidosa disputa dentro da área com o zagueiro Caçapa - o árbitro considerou o lance normal. Irritação uruguaia à parte, o Botafogo jogava bem, e o gol de empate não demorou a sair. Cortês levantou na área para Loco, que ajeitou para Renato fazer, de cabeça, seu primeiro gol com a camisa alvinegra e deixar tudo igual.
O próprio Renato poderia ter colocado o Botafogo em vantagem depois de desarmar Leandrinho e partir livre para o ataque. Mas o chute saiu fraco, e o goleiro pegou. A partir daí, foi uma sucessão de gols perdidos e defesas de Felipe. Maicosuel fez linda jogada e tocou para Loco na área. O atacante chutou, mas o goleiro defendeu. Depois de cobrança de escanteio, Fábio Ferreira cabeceou, Felipe defendeu e, no rebote, o goleiro voltou a pegar o chute de Marcelo Mattos.
Caio Jr. ainda lançou Caio no lugar de Maicosuel, que sentiu cãibras. O camisa 7 tentou voltar, mas o técnico confirmou a alteração. Na saída de campo, o Mago não escondeu a irritação.
Parecia que o gol da vitória do Botafogo sairia a qualquer momento. Até que Lucas fez falta dura em Gian e foi expulso com vermelho direto. No primeiro lance de ataque após a expulsão, o Avaí chegou à vitória. Lincoln chutou, Jefferson deu rebote, e Robert renovou as esperanças avaianas de permanecer na Série A em 2012.
  POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE GLOBOESPORTE.COM)

FLUMINENSE PERDE PARA ATLETICO-MG .

No duelo do desfigurado aspirante ao título contra o ameaçado de queda, brilhou a estrela daquele que já ajudou o Fluminense em arrancada histórica na luta para se manter na Série A em 2009. Cuca aproveitou os desfalques de Abel Braga e armou um Atlético-MG traiçoeiro, explorando bem os contra-ataques, diante de um adversário nervoso na ausência de seu principal astro, Fred, suspenso. O Atlético-MG venceu por 2 a 0 no Engenhão, esfriou a boa fase tricolor e teve alívio momentâneo na tabela. Foi a primeira vitória de uma equipe mineira no estádio, inaugurado em 2007 - foram 28 jogos, sendo que o Alvinegro disputara nove, perdendo todos.
O resultado tira o Atlético-MG temporariamente da zona de rebaixamento, com 33 pontos, dois a mais que o Cruzeiro, primeiro do Z-4, e um à frente do Ceará, 16º colocado. O rival mineiro enfrenta o Atlético-GO neste domingo, às 18h, na Arena do Jacaré. Já os cearenses enfrentam o Atlético-PR, às 16h na Arena da Baixada..
O Galo seguirá fora da zona de rebaixamento caso Cruzeiro ou Ceará empate ou perca. Já o Fluminense, em quinto,  pode ser ultrapassado neste domingo se o São Paulo vencer o Coritiba neste domingo, às 16h, no Morumbi.
Na próxima rodada, o Fluminense vai a Fortaleza enfrentar o Ceará no sábado, às 18h. Já o Atlético-MG recebe o Palmeiras, domingo, às 18h.
Flu tem maior posse de bola, mas incomoda pouco
Abel Braga fez um treino secreto durante a semana, teve o segredo desvendado, e reclamou da imprensa antes de a bola rolar. Parecia sentir que a noite não seria tranquila. Mesmo com mais de 70% de posse de bola no primeiro tempo, o treinador viu a aplicada equipe de Cuca abrir 2 a 0 na etapa inicial. Um placar estranho pelo pouco volume de jogo dos mineiros, mas facilmente explicável pela falta de de poder de fogo tricolor. Sem Fred e Rafael Moura, o ataque formado por Martinuccio e Rafael Sobis quase não incomodou os defensores atleticanos. A ausência de Marquinho  também era sentida.
O Atlético Mineiro viajou ao Rio para se defender e explorar contra-ataques. Pela direita, Carlos Cesar tentava aproveitar os avanços de Carlinhos, com auxilio do experiente Mancini no setor. Na esquerda, Bernard disparava nos espaços deixados por Mariano. O veloz meia conseguiu uma jogada que deu tranquilidade ao Galo nos minutos iniciais. Prendeu a bola na área, driblou e caiu após disputa com Mariano. Daniel Carvalho pediu a bola para Mancini e abriu o placar de pênalti, cobrando rasteiro, aos 12.
Foi a senha para o Atlético se fechar ainda mais. Com mais espaço, o Fluminense passou a conseguir trocar passes no meio, algo que não vinha acontecendo até então. Apesar do volume, o time de Abel, em vez de buscar objetivamente o gol de empate, passou a procurar um pênalti. Primeiro, Carlinhos se jogou em disputa com Carlos Cesar. Depois, Martinuccio caiu abraçado a Pierre. O juiz Jean Pierre Lima mandou seguir o jogo nos dois lances.
A melhor jogada trabalhada pelo Fluminense só surgiu aos 42, quando Lanzini entrou na área, driblou Leonardo Silva e cruzou bem. Com o goleiro batido, Rodrigo não conseguiu chegar para a finalização. Para piorar, três minutos depois, Daniel Carvalho levantou a bola na área e André se antecipou de cabeça: 2 a 0. Márcio Rosário, que acompanhou o atacante na jogada, reclamou dos companheiros.
- O Abel tinha avisado. Nossos dois zagueiros marcariam os zagueiros deles. Tive de abandonar o meu e não consegui chegar (em André). Não pode deixar os caras livres na bola aérea - comentou.
Galo se fecha mais e segura  o placar
Abel Braga decidiu voltar para o segundo tempo com Araújo no lugar de Rodrigo. Mas a primeira chance foi do Galo. Márcio Rosário, que reclamara no intervalo, deu motivo para ser alvo de lamentações. Praticamente ajeitou uma bola de cabeça para Daniel Carvalho puxar contra-ataque. O meia esticou para Mancini, que avançou sem marcação e chutou por cima do travessão.
A torcida tricolor, irritada, pedia Souza. Rafael Sobis errou um chute, Carlinhos furou uma dominada. Os gritos de incentivo viravam vaias. Aproveitando o clima, Daniel Carvalho arrancou pelo meio e rolou para André chutar de novo. Diego Cavalieri espalmou de forma esquisita para frente. O clima era favorável a Cuca.
Aos 15, Abel decidiu mudar de novo. Tirou Fernando Bob, muito vaiado, e colocou Souza. Cuca respondeu com Richarlyson no lugar de Mancini - que não gostou de sair, apesar de cansado. As mudanças mantiveram o panorama do jogo, com o Fluminense tentando pressionar, mas criando pouco. O time insistia em levantar bolas na área, mesmo sem seus melhores cabeceadores, diante de um adversário com dois zagueiros altos.
Na última tentativa de mudar o cenário, Abel colocou Ciro no lugar de Martinuccio. Para insistir nos contra-ataques, Cuca escalou Neto Berola na vaga de Fillipe Soutto. O time mineiro seguiu seguro, e Richarlyson ainda acertou uma bola no travessão.
Aos 38, Leandro Euzébio sofreu falta na entrada da área. O juiz marcou, mas expulsou o zagueiro por reclamação (pediu amarelo para o adversário). Souza cobrou a falta nas mãos de Renan. Com um a mais, o Atlético-MG desperdiçou duas boas chances de ampliar, mas teve calma suficiente para segurar a preciosa vitória na luta contra a queda.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA

FLA EMPATA COM SANTOS.

Dois meses e 26 dias depois de fazerem um jogo épico na Vila Belmiro, considerado o melhor dos últimos tempos, Flamengo e Santos se reencontraram no Engenhão neste domingo sem o mesmo brilho e algumas das principais estrelas daquele duelo que terminou 5 a 4 para os rubro-negros, na 12ª rodada. Daqueles, quem esteve presente desta vez foi Neymar, que naquela ocasião saiu com a derrota. Agora, sob histeria da torcida feminina, que gritava toda vez que pegava na bola, o craque voltou a ser o destaque. Fez gol, comemorou inspirado em passos que aprendeu com as dançarinas do Faustão e comandou o time com seu repertório de grandes jogadas. Mas saiu novamente sem a vitória. O Flamengo reagiu e, comandado pelo garoto Thomás, conseguiu o empate por 1 a 1.
Faixa Neymar Engenhão flamengo x santos (Foto: Adilson Barros/Globoesporte.com)Faixa de torcedoras para Neymar no Engenhão
(Foto: Adilson Barros/Globoesporte.com)
Deivid fez o gol do Flamengo, que com o resultado segue na briga pelo título mas ficou mais longe do líder, já que o Vasco chegou aos 57 pontos após vencer o Bahia por 2 a 0. Os rubro-negros estão com 52, em quarto, com o mesmo número de pontos do Botafogo, mas atrás pelo critério de desempate de vitórias. O Santos, sem aspirações ao título e sonhando com o Mundial de Clubes no fim do ano, está com 42.
A partida teve arbitragem polêmica. O árbitro Paulo Godoy Bezerra deixou de marcar um pênalti de Welinton em Neymar e anulou erradamente um gol legal do Flamengo, marcado por Alex Silva.
O gol de Neymar foi de pênalti, sofrido por Allan Kardec em jogada sensacional, ao driblar dois jogadores e ser derrubado por Alex Silva, o terceiro  O atacante vestiu a camisa 10 de Pelé, que neste domingo completou 71 anos de idade. E com uma coroa impressa perto do número, não fez feio e mostrou inspiração na partida válida pela 31ª rodada do Brasileirão.
Na próxima rodada, o Flamengo - que na quarta-feira vai ao Chile na missão impossível de ao menos devolver os 4 a 0 sofridos para o Universidad de Chile pela Copa Sul-Americana para tentar a vaga nos pênaltis - terá um jogo importantíssimo. Vai encarar, no domingo, no Olímpico, o Grêmio, que pela primeira vez em seus domínios enfrentará Ronaldinho Gaúcho desde seu retorno ao Brasil. O Santos receberá no sábado o Atlético-PR, que briga para não ser rebaixado.
Neymar, Léo Moura e Henrique em disputa de bola (Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM)Neymar, Léo Moura e Henrique em disputa de bola (Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM)
Começo morno
O primeiro tempo foi uma decepção. De um lado, o Santos só queria deixar o tempo passar. Do outro, o Flamengo tropeçava na limitação de seu elenco. Sem Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, cumprindo suspensão, Bottinelli, que fraturou um osso do pé esquerdo, e Aírton, barrado pela expulsão que prejudicou o time na goleada de 4 a 0 sofrida para o Universidad de Chile,. pela Copa Sul-Americana, Vanderlei Luxemburgo optou por Maldonado ao lado de Willians como volante e Negueba como meia se aproximando de Deivid e Jael no ataque. Ou seja: a armação da equipe ficava a cargo do aniversariante do dia, Léo Moura, que aos 33 anos passou a ser a grande esperança de lucidez.
Ali, pela direita, o Flamengo forçava o jogo desde o começo, sem sucesso. O Santos até dava liberdade. O time, desfalcado de Ganso, Elano e Léo, contundidos, do artilheiro Borges, suspenso, e do técnico Muricy Ramalho, que teve alta no sábado após crise de hérnia de disco, procurava cadenciar o jogo  no toque de bola e apostar no talento de Neymar e na velocidade de Allan Kardec e Rentería. E foi o camisa 9 santista quem teve a primeira chance de gol, aos 21 minutos. Impedido, arrancou e bateu pelo alto, obrigando Felipe a boa defesa, mandando para escanteio. Na cobrança de Neymar, o goleiro deu um susto ao sair e não achar a bola.
Gritos para Neymar
O camisa 11 começou o seu show particular pouco depois da metade da primeira etapa, quando deu drible espetacular em Willians e sofreu falta em seguida. Pouco depois, os dois jogadores deram susto ao se chocarem, batendo cabeça em jogada pelo alto, mas ficou tudo bem. A essa altura, o Flamengo, que não conseguia criar oportunidades, diminuía o seu ímpeto, e o Peixe começava a alugar o meio-campo. Arouca, principalmente, procurava ditar o ritmo. E bolas para Neymar, sempre seguidas de gritaria da torcida feminina presente ao Engenhão. Numa dessas jogadas, pela direita, o camisa 11 costurou Alex Silva, Junior Cesar e Maldonado, mas perdeu o equilíbrio na sequência.
O Flamengo não esboçava agressividade.. Negueba não acertava uma jogada, e Renato Abreu, recuado, pouco aparecia na frente. Junior Cesar não dava opção pela esquerda. Deivid e Jael pouco se movimentavam.
Até que, nos cinco minutos finais do primeiro tempo, três boas chances acordaram o torcedor rubro-negro. Primeiro foi uma cabeçada de Jael por cima do travessão em escanteio cobrado por Renato Abreu. Depois, Junior Cesar bateu para Rafael mandar para escanteio. Por fim, Jael matou a bola que veio de bicão para o alto de Renato Abreu e bateu com violência, obrigando Rafael a trabalhar novamente. De qualquer forma, muito pouco para quem entrou com a obrigação de vencer para seguir na briga pelo título.
neymar gol flamengo x santos (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)De pênalti, Neymar abre o placar para o Santos contra o Fla (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)
Gol e dança
Veio a segunda etapa, bem mais quente que a primeira. E o Santos não teve dúvidas em jogar justamente pelo lado direito do Flamengo. Com Neymar, claro. Logo depois de uma jogada individual do camisa 11 que causou histeria na arquibancada, foi a vez de Allan Kardec disparar. Com a camisa 10 de Pelé, que tinha uma coroa em homenagem ao aniversário do Rei, que completou 71 anos neste domingo, ele pareceu buscar inspiração.
Allan Kardec driblou Maldonado e Léo Moura até ser derrubado na área por Alex Silva. Neymar, na única vez que foi vaiado, bateu com perfeição, deslocando Felipe: 1 a 0, aos três minutos. Na comemoração, o craque tapou o rosto com as mãos e depois fez uma dancinha ensaiada com as dançarinas do Faustão.
Erros da arbitragem
O gol gelou o Flamengo. E o dia era mesmo de Neymar. Aos 10 minutos, agora pela direita, driblou Welinton e acabou derrubado na área pelo zagueiro. O árbitro, erradamente, não marcou a penalidade máxima.
Preocupado com o domínio do Santos, Vanderlei sacou Jael e o inoperante Negueba para pôr Diego Maurício e Vander. E um novo erro da arbitragem prejudicou dessa vez o Flamengo. Após cobrança de escanteio, Welinton tocou de cabeça para Alex Silva, que testou para as redes em posição legal, mas foi marcado impedimento.
Empate do Fla
Vanderlei voltou a mexer, botando o garoto Thomás no lugar de Willians. A prata da casa, ao lado de Vander, deu mais velocidade ao time e fez boa jogada para Diego Maurício desperdiçar.
Preocupado, Tata mexeu no Santos, sacando Allan Kardec, que estava bem, para pôr Ibson, para conter a velocidade rubro-negra. Não conseguiu. Pouco depois, o Flamengo chegou ao empate: no único centro perigoso pela esquerda de Júnior César, o sumido Deivid, na primeira boa intervenção na partida, testou no canto. A bola ainda tocou na trave antes de ir ao fundo das redes, aos 32 minutos.
deivid gol flamengo x santos (Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM)Deivid fez o gol do Flamengo no empate com o
Santos  (Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM)
O Flamengo seguiu na pressão, comandado pelo veloz Thomás. O Santos, em contra-ataque, assustava, tanto que quase fez o segundo, com Neymar obrigando Felipe a outra boa defesa. Aos 44, o Peixe ainda teve um gol de Edu Dracena corretamente anulado por impedimento. Mas o jogo ficou mesmo no empate.
Com o resultado, a equipe rubro-negra completa nove  jogos sem perder para o rival santista - a última derrota foi em 2007. Mas fica mais longe da liderança.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA

VASCO VENCE BAHIA E RECUPERA LIDERANÇA.

Diante de muito calor e um estádio cheio, o cenário parecia complicado para o Vasco retomar a liderança do Campeonato Brasileiro. Mas com Diego Souza inspirado e eficiência no sistema defensivo, o time carioca não deu chances ao Bahia. Felipe abriu o placar no primeiro tempo, e o camisa 10 fechou a conta em Pituaçu: um 2 a 0, que, com o empate do Corinthians com o Internacional em 1 a 1, levou a torcida cruz-maltina à loucura em Salvador, mesmo debaixo de chuva - são 57 pontos contra 55 dos paulistas.
Na próxima rodada, o Vasco pega o São Paulo domingo, às 16h, em São Januário. O Bahia enfrenta o Figueirense fora de casa, no mesmo horário. O time de Joel está em 14º lugar, com 36 pontos.
Vasco leva susto no início, mas toma conta do jogo
O duelo começou a mil por hora. Ignorando o calor intenso - que compensou a semana chuvosa em Salvador -, os jogadores pareciam competir quem corria mais e se revezavam em carrinhos, bons lançamentos, chutes perigosos e até pequenos desentendimentos.
Empurrado pela torcida, que esteve perto de lotar o estádio de Pituaçu, o Bahia explorava o lado direito da defesa vascaína. A partir dali, saíram os dois lances mais importantes do time, em tentativas de Dodô e Fabinho - que acertou o travessão.
Também em peso (a ponto de se expandirem para o setor do mandante), os cruz-maltinos não deixaram por menos e viram Diego Souza em tarde inspirada, sobretudo quando Felipe ou Eder Luis tabelavam com ele. Assim, ninguém sentiu a ausência da boa fase de Elton, que foi vetado horas antes da partida por conta de uma forte gripe.
O camisa 10 encarou uma disputa particular com Marcelo Lomba. O arqueiro tricolor foi vencido por Diego aos 16 minutos, em gol mal anulado pela arbitragem. O jogador estava 24 centímetros atrás da zaga ao receber o passe e girar. Portanto, em posição legal.
Pouco a pouco, o ritmo foi diminuindo, e já dava para o público respirar. A defesa do Bahia, porém, exagerou no cochilo e só assistiu a Felipe tocar para Diego Souza e receber livre para anotar um golaço de canhota, aos 22. Detalhe é que o Maestro começou improvisado na lateral-esquerda, mas não se acomodou e criou a pintura no lado oposto campo.
Com a vantagem, o esquema com quatro volantes (que ainda teve a troca de Eduardo Costa, lesionado, por Nilton) desenhado por Cristóvão Borges passou a dar mais certo do que nunca. Sem se retrair, mas com uma marcação para lá de eficiente, o Vasco evitava que a bola chegasse em boas condições a Reinaldo e Souza, que sempre tinha Dedé em sua cola. Solto, o time carioca teve até momentos de alta inspiração, lembrando o motivo de ter reassumido a liderança do Brasileirão.
No finzinho da primeira etapa, Eder Luis ainda teve tempo para desperdiçar uma chance para ampliar o placar. Lá estava Lomba para salvar o Esquadrão. Impaciente, os torcedores já pediam a entrada de Lulinha no time, para dar mais movimentação.
Joel muda, mas Bahia ataca pouco
O clima quente se tornou morno na volta do intervalo. Cozinhando a partida, o Vasco fincou sua estratégia nos contra-ataques e incomodou o Bahia que, mal organizado, não sabia como escapar do povoado meio de campo adversário. O técnico Joel Santana demorou a mexer, mas deu novo gás com a entrada do xodó Lulinha. O atacante Júnior também teve sua oportunidade, pegou bem mais na bola e, na marra, foi mais efetivo que Reinaldo, substituído.
Do outro lado, Felipe sentiu dores e deu lugar a Bernardo. A partida viu o número de faltas crescer muito, e o tom do segundo tempo foi de pouca bola rolando. Para ajudar ainda mais, o placar eletrônico de Pituaçu anunciou o gol do Inter sobre o Corinthians, que causou um efeito positivo por alguns minutos nos cariocas, na base de bons arremates de longe.
Nos dez minutos finais, o Bahia ensaiou uma pressão, mas esbarrava na falta de qualidade para acertar o toque final e a conclusão. Até que, depois de uma bola isolada da defesa, Diego Souza aproveitou toque de cabeça e entrou livre para selar o triunfo do Gigante da Colina, que escalou mais uma degrau na caça ao pentacampeonato da competição. Logo depois, um temporal desabou sobre a cidade, inundou de alegria a comemoração vascaína e marcou os lamentos baianos.postagem arthur silveira

sábado, 22 de outubro de 2011

Flu perde em casa e Bota e derrotado no fim contra o Avai

Foi um sabado pra esquecer para tricolores e botafoguenses.Flu foi derrotado em casa pelo Atletico - MG,
jogando sem os seus artilheiros Fred e Rafael Moura,foi dominado pelo Atletico - MG de cuca,que deixou a zona da degola com a vitoria de 2 a 0 em cima do Flu.
Outro carioca q se deu mal na rodada foi o Botafogo que ate saiu na frente com Loco Abreu,mas rapidamente
tomou a virada avaiana,o Bota conseguiu o empate,mas no fim do jogo Robert,pegando rebote do goleiro Jefferson decretou a vitoria para o time do Avai,que luta pra não cair pra 2 divisao,e Flu e Bota predem pontos importantes na reta final do campeonato,ja que ambos lutam pelo titulo brasileiro.
(Coments:Raphael Nascimento)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

FLAMENGO É GOLEADO PELA UNIVERSIDAD DE CHILE NO ENGENHÃO

Se vale como lição, que seja de tudo que o Flamengo não pode fazer se quiser conquistar o título do Brasileirão. Em noite catastrófica, o Rubro-Negro recebeu e foi humilhado por 4 a 0 pela Universidad de Chile, nesta quarta-feira, no Engenhão, na primeira partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Apático, desastroso defensivamente, nulo no ataque, com os craques em baixa e com direito a uma expulsão justa após entrada absurda de Aírton, o time carioca vai para casa cabisbaixo, mas com a certeza de que o placar ficou barato.
vargas flamengo x universidad do chile (Foto: EFE)Para desespero de Welinton e David Braz, Vargas comemora um dos gols de La U (Foto: EFE)
No lugar de Montillo, carrasco da eliminação na Libertadores de 2010, também após derrota no Rio, mas por 3 a 2, Vargas foi o carrasco da noite. O atacante marcou dois gols, sofreu pênalti e fez Welinton lembrar o passado recente de vaias com dribles desconcertantes. José Rojas e Lorenzetti completaram para os chilenos, que ainda desperdiçaram um pênalti e tiveram um gol mal anulado.
Na próxima quarta-feira, em Santiago, as duas equipes voltam a se encontrar, e o Fla precisa vencer por quatro (a partir de 5 a 1) ou mais gols de diferença para enfrentar o Arsenal, da Argentina, nas quartas de final. A repetição do placar leva a decisão para os pênaltis.
No próximo domingo, às 18h (de Brasília), novamente no Engenhão, o Rubro-Negro pega o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão. Para completar a noite de horror, Luxemburgo, que já não tem Thiago Neves, Ronaldinho e Renato, suspensos, pode perder Bottinelli para a partida. O argentino deixou o campo com suspeita de fratura no pé esquerdo.
Com direito a baile, La U goleia no primeiro tempo O mesmo adversário, o mesmo filme. Assim como na partida de ida das quartas de final da Libertadores de 2010, no Maracanã, a Universidad de Chile não deu bola para o Flamengo nem para os rubro-negros. Fora de casa, partiu para cima cheia de autoridade e atropelou o adversário com um primeiro tempo que beirou a perfeição, conforme os 3 a 0 no placar deixam claro. E o beirou é porque podia ter descido para o intervalo vencendo ainda com mais folga.
ronaldinho gaúcho flamengo x universidad católica (Foto: Agência Estado)Ronaldinho em lance no primeiro tempo: camisa 10 do Fla esteve apagado (Foto: Agência Estado)
Um chute forte de Castro para boa defesa de Felipe logo no primeiro lance deixou claro que os chilenos não vieram para o Rio de Janeiro para se defender. Além da disposição ofensiva, La U encontrou pela frente um Flamengo totalmente desarrumado defensivamente, sentindo muito a ausência de Alex Silva, e sem poder ofensivo. Suspensos da partida contra o Santos, domingo, Ronaldinho e Thiago Neves estiveram em campo, mas somente de corpo presente, uma vez que nada acertaram.
Aos 13, a pressão da Universidad se transformou em gol. Após bate e rebate na área, a bola sobrou limpa para José Rojas chutar colocado de canhota no canto direito de Felipe. O goleiro até chegou na bola, mas sem firmeza, e a viu tocar na trave e em seu corpo antes de cruzar a linha. Acuado, o Flamengo forçou a primeira defesa do goleiro Jhonny Herrera somente aos 25, em chute de longe de Airton. Já depois de La U ter ter gol de Lorenzetti mal anulado pela arbitragem.
No minuto seguinte, porém, o volante dificultou ainda mais as coisas para sua equipe, ao ser expulso com justiça. Ele deixou o pé no joelho de Osvaldo Gonzalez após levar a pior em dividida. Pouco depois, mais um problema para o Fla: Bottinelli, com dores no tornozelo, deu lugar a Renato Abreu.
Quase sem passar do meio-campo, o Rubro-Negro segurou a desvantagem mínima até os 42, quando em um minuto foi vazado duas vezes: primeiro, Mena escorou lançamento de Lorenzetti para Vargas chutar de primeira para o fundo da rede. Logo em seguida, Welinton furou feio e deixou o próprio Vargas avançar com liberdade e tocar na saída de Felipe: 3 a 0 para La U. Fora o baile.
Chilenos vencem por 4 a 0, e ficou barato!
O Flamengo voltou do intervalo mais preocupado em evitar uma catástrofe maior do que em diminuir o placar, com Maldonado no lugar de Deivid. Não deu muito certo. Totalmente desestruturado defensivamente, a equipe era presa fácil para a Universidad de Chile, mesmo após a expulsão de Castro, aos cinco, por atingir Willians com o cotovelo. A jogada tinha passado despercebida pelo árbitro, que foi avisado pelo quarto árbitro e pelo auxiliar do lance.
A superioridade chilena foi comprovada novamente aos 16, quando David Braz segurou e derrubou Castro na área: pênalti. Na cobrança, Felipe impediu gol de Rodriguez em lance polêmico. A defesa aconteceu em dois lances e ficou a dúvida se a bola ultrapassou ou não a linha. A jogada animou Luxemburgo, que trocou Galhardo por Jael em busca de ao menos um gol.
Na primeira jogada, o atacante aproveitou cruzamento de cabeceou firme no travessão. Boa jogada, mas isolada. No contra-ataque seguinte, aos 26, Rodriguez descolou lindo passe de calcanhar para Lorenzetti chutar bonito de esquerda e fazer 4 a 0.
A partir daí, o que se viu foi uma Universidad de Chile abusando do preciosismo e colocando o adversário na roda, diante de um Flamengo que praticamente dá adeus à possibilidade de conquistar um título internacional depois de 12 anos. Que venha o Brasileirão. POSTADO POR RAPHAEL NASCIMENTO (FONTE globoesporte.com)

domingo, 16 de outubro de 2011

VASCÃO VENCE E SEGUE LADO A LADO PELA LIDERANÇA.

O Vasco mostrou em 20 minutos o conceito do apelido Trem-bala da Colina. Azar do Atlético-MG. O time mineiro foi atropelado facilmente e perdeu por 2 a 0, em São Januário, na noite deste domingo. O jogo foi válido pela 30ª rodada do Brasileirão.
A vitória tranquila deixa o time cruz-maltino com 54 pontos, o mesmo número do líder Corinthians. Porém, os paulistas levam vantagem na quantidade de vitórias (16 a 15). Titular na vaga de Alecsandro, Elton demorou dois minutos para mostrar que merecia a vaga. Fagner fez o outro gol dos cariocas.
O Atlético-MG teve uma atuação pavorosa na etapa inicial e ensaiou uma pressão na segunda parte. Porém, a expulsão equivocada de Serginho sepultou quaisquer chances de reação. O time abre a zona de rebaixamento na 17ª posição, com 30 pontos – o primeiro clube fora do Z-4 é o rival Cruzeiro, que tem 31.

Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Bahia, domingo, em Salvador. O Galo volta ao Rio de Janeiro, desta vez, para duelar com o Fluminense, no sábado.

jogadores vasco gol atlético-mg (Foto: André Portugal / Fotocom.net)Elton celebra o primeiro gol do Vasco neste domingo (Foto: André Portugal / Fotocom.net)

Vasco: avassalador e dominante
Os torcedores do Vasco, que compareceram em bom número a São Januário (15.269 presentes) apesar da chuva, estavam incomodados com os resultados positivos dos rivais na rodada – Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Inter venceram. Mas no primeiro lance, um giro seguido de um chute perigoso de Diego Souza mostrou que a noite seria cruz-maltina. No lance seguinte, o camisa 10 lançou Elton que confirmou a boa fase e o porquê de ter recebido nova chance como titular. O atacante matou no peito e chutou com força para abrir o placar.
O início avassalador não parou por aí. Aos cinco, Diego Souza cabeceou, Renan Ribeiro defendeu e a bola bateu na trave. O Galo, que faz péssimo campeonato, ainda tinha muitos desfalques. Os mineiros sentiram a ausência de nomes como Réver na zaga e Daniel Carvalho no meio. A defesa bateu cabeça e a ligação para o ataque não existiu. Na frente, Magno Alves tentava se movimentar e dar opções, mas sem surtir efeito.
Alheio aos problemas do rival, o Vasco seguiu pressionando. Brigando como se fosse uma final de campeonato, Elton lutava sem parar na frente. Em uma dessas disputas, a bola sobrou para Fagner não perdoar e ampliar. O gol deu uma diminuída no ritmo do Vasco, que passou a cadenciar o jogo. Eles aproveitavam a apatia do Atlético, que praticamente não agrediu.
Ainda no primeiro tempo, Cuca escalou o zagueiro Lima no lugar do meia Renan Oliveira. O time chegou a criar duas chances em jogadas pelas pontas. Em uma delas, Magno Alves chegou atrasado e passou muito perto de completar para o gol vazio. Mas foi pouco e a etapa inicial terminou com um saldo até modesto para o passeio vascaíno.
Estalo do Atlético dura 15 minutos
Logo no primeiro minuto do segundo tempo, o Atlético-MG mostrou outra postura. Após rápida troca de passes, Eron finalizou cruzado para fora. No lance seguinte, Leonardo Silva chutou e Fernando Prass espalmou.
O goleiro vascaíno apareceu novamente em bola cabeceada por Magno Alves pouco depois. Uma falta de Serginho em Allan e o cartão vermelho (talvez exagerado) esfriou o Atlético.
O terceiro gol do Vasco quase aconteceu aos 23 minutos, mas Eder Luis chutou em cima de Renan Ribeiro. Depois foi a vez de o bandeira impedir. Lima fez o desarme para trás e a bola sobrou para Diego Souza, que finalizou cruzado nas redes. O auxiliar Julio César Santos assinalou impedimento erradamente, já que o passe foi de um jogador do Galo.
Com a partida definida, o Vasco colocou o pé no freio e passou a administrar o resultado. Bernardo ainda perdeu boa chance aos 35. Ao fim da partida, a torcida carioca reconheceu a boa atuação com aplausos.
  POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

FLUZÃO VENCE PALMEIRAS E SEGUE BRIGANDO PELO TITULO.

 
Quatro dias, dois jogos e cinco gols. Inspirado e de bem com as redes, Fred pegou mais um. Na tarde deste domingo, o capitão tricolor fez os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Canindé, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. De quebra, manteve o clube das Laranjeiras mais vivo do que nunca na disputa pelo tetracampeonato nacional. De pênalti, mal marcado, Valdívia descontou para o Alviverde.
Com a vitória, a oitava em onze jogos do returno, o Fluminense pulou para os 50 pontos e terminou a rodada na quinta posição, na zona de classificação para a Libertadores de 2012. Sem Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, o Palmeiras completou a marca de cinco jogos sem vencer e estacionou nos 41 pontos. Foi ainda a primeira derrota do Verdão no Canindé na temporada 2011.
O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), para enfrentar o Figueirense, também no Canindé, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia e horário, o Fluminense recebe o Atlético-MG, no Engenhão.
Domínio tricolor e, de novo, Fred 
O início do jogo foi um reflexo do momento das duas equipes. Líder do segundo turno e na luta pelo título, o Fluminense tocava a bola com tranquilidade. E encontrava espaços diante de um Palmeiras em crise por causa da agressão de torcedores ao volante João Vítor e do afastamento do atacante Kléber. Com o domínio da posse de bola, não demorou muito para o Tricolor abrir o placar no Canindé. Marquinho já tinha obrigado Deola a fazer grande defesa quando, aos 10 minutos, Carlinhos cruzou da esquerda e Fred, livre na pequena área, cabeceou para marcar o primeiro gol da partida.
Do outro lado do estádio, a torcida tricolor demorou alguns segundos para entender que a bola tinha entrado e comemorou atrasado. Mas o clube carioca não perdeu o ritmo e quase ampliou nos dois lances seguintes, ambos com Rafael Sobis. Perdido em campo, o Palmeiras não conseguia acertar três passes seguidos. E a pressão continuava. Após lindo passe de Deco, Mariano cruzou e a bola passou por Fred na frente do gol palmeirense. Na sequência da jogada, quase replay do primeiro gol. Carlinhos cruzou, mas dessa vez Thiago Heleno conseguiu cortar antes de Fred mandar para as redes.
O Palmeiras só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Ainda assim, sem levar perigo ao gol de Diego Cavalieri. A opção do técnico Abel Braga pela dupla de volantes Valencia e Fernando Bob se mostrava acertada, com uma boa proteção à defesa e saídas rápidas para o ataque. No meio, Deco também se destacava. Do lado palmeirense, nada dava certo. De volta ao time após defender a seleção chilena, Valdívia pouco tocava na bola, fazendo assim com que o trio Maikon Leite, Luan e Ricardo Bueno fosse pouco acionado.
No banco de reservas, a insatisfação do auxiliar Murtosa, substituto de Felipão, era visível. Tanto que ele fez a primeira alteração ainda aos 32 minutos do primeiro tempo, colocando o volante Rivaldo improvisado na lateral-direita na vaga de Paulo Henrique. A mudança fez o Palmeiras crescer, mas a melhor oportunidade, em uma cabeçada de Ricardo Bueno, parou em Cavalieri.
Pênalti mal marcado, empate e, sempre ele, Fred
A bronca de Murtosa no intervalo deve ter sido grande. Porque o Palmeiras voltou para o segundo tempo ligado e pressionando o Fluminense. Aos dez, o técnico Abel Braga foi obrigado a tirar Deco, que sentiu a panturrilha pesada, e optou pela entrada do volante Diogo. No minuto seguinte, quase foi castigado. Após cruzamento na área tricolor, a bola sobrou para Luan, que chutou rasteiro para defesa sensacional de Diego Cavalieri.
Com três volantes em campo, Abel chamou ainda mais o Palmeiras para o ataque. Mas tentou corrigir a escalação logo depois, com Martinuccio no lugar de Marquinho. O domínio alviverde continuou, mas quem quase ampliou foi o Fluminense. Martinuccio recebeu na cara do gol e tocou para fora. Em seguida, um erro grave do árbitro, que viu pênalti do atacante argentino do Flu em Luan, que, na realidade, caiu sem ser tocado. Valdívia cobrou com categoria e deixou tudo igual no Canindé.
O empate colocou fogo na partida. No minuto seguinte, Thiago Heleno acertou Fred por trás e gerou uma discussão entre os jogadores. O juiz deu apenas cartão amarelo ao zagueiro palmeirense. O Palmeiras se lançou com tudo ao ataque em busca da vitória e quase chegou ao gol em duas oportunidades, mas deixou defesa aberta. Depois de Lanzini perder boa chance em um contra-ataque, Fred decidiu de novo. Aos 40, Martinuccio se esforçou, evitou a saída da bola e cruzou para o camisa 9, outra vez livre, empurrar para as redes. Quatro dias, dois jogos e cinco gols. Fred pegou mais um. E manteve o Fluminense vivo na luta pelo tetracampeonato brasileiro.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

FLUZÃO VENCE PALMEIRAS E SEGUE BRIGANDO PELO TITULO.

 
Quatro dias, dois jogos e cinco gols. Inspirado e de bem com as redes, Fred pegou mais um. Na tarde deste domingo, o capitão tricolor fez os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Canindé, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. De quebra, manteve o clube das Laranjeiras mais vivo do que nunca na disputa pelo tetracampeonato nacional. De pênalti, mal marcado, Valdívia descontou para o Alviverde.
Com a vitória, a oitava em onze jogos do returno, o Fluminense pulou para os 50 pontos e terminou a rodada na quinta posição, na zona de classificação para a Libertadores de 2012. Sem Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, o Palmeiras completou a marca de cinco jogos sem vencer e estacionou nos 41 pontos. Foi ainda a primeira derrota do Verdão no Canindé na temporada 2011.
O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), para enfrentar o Figueirense, também no Canindé, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia e horário, o Fluminense recebe o Atlético-MG, no Engenhão.
Domínio tricolor e, de novo, Fred 
O início do jogo foi um reflexo do momento das duas equipes. Líder do segundo turno e na luta pelo título, o Fluminense tocava a bola com tranquilidade. E encontrava espaços diante de um Palmeiras em crise por causa da agressão de torcedores ao volante João Vítor e do afastamento do atacante Kléber. Com o domínio da posse de bola, não demorou muito para o Tricolor abrir o placar no Canindé. Marquinho já tinha obrigado Deola a fazer grande defesa quando, aos 10 minutos, Carlinhos cruzou da esquerda e Fred, livre na pequena área, cabeceou para marcar o primeiro gol da partida.
Do outro lado do estádio, a torcida tricolor demorou alguns segundos para entender que a bola tinha entrado e comemorou atrasado. Mas o clube carioca não perdeu o ritmo e quase ampliou nos dois lances seguintes, ambos com Rafael Sobis. Perdido em campo, o Palmeiras não conseguia acertar três passes seguidos. E a pressão continuava. Após lindo passe de Deco, Mariano cruzou e a bola passou por Fred na frente do gol palmeirense. Na sequência da jogada, quase replay do primeiro gol. Carlinhos cruzou, mas dessa vez Thiago Heleno conseguiu cortar antes de Fred mandar para as redes.
O Palmeiras só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Ainda assim, sem levar perigo ao gol de Diego Cavalieri. A opção do técnico Abel Braga pela dupla de volantes Valencia e Fernando Bob se mostrava acertada, com uma boa proteção à defesa e saídas rápidas para o ataque. No meio, Deco também se destacava. Do lado palmeirense, nada dava certo. De volta ao time após defender a seleção chilena, Valdívia pouco tocava na bola, fazendo assim com que o trio Maikon Leite, Luan e Ricardo Bueno fosse pouco acionado.
No banco de reservas, a insatisfação do auxiliar Murtosa, substituto de Felipão, era visível. Tanto que ele fez a primeira alteração ainda aos 32 minutos do primeiro tempo, colocando o volante Rivaldo improvisado na lateral-direita na vaga de Paulo Henrique. A mudança fez o Palmeiras crescer, mas a melhor oportunidade, em uma cabeçada de Ricardo Bueno, parou em Cavalieri.
Pênalti mal marcado, empate e, sempre ele, Fred
A bronca de Murtosa no intervalo deve ter sido grande. Porque o Palmeiras voltou para o segundo tempo ligado e pressionando o Fluminense. Aos dez, o técnico Abel Braga foi obrigado a tirar Deco, que sentiu a panturrilha pesada, e optou pela entrada do volante Diogo. No minuto seguinte, quase foi castigado. Após cruzamento na área tricolor, a bola sobrou para Luan, que chutou rasteiro para defesa sensacional de Diego Cavalieri.
Com três volantes em campo, Abel chamou ainda mais o Palmeiras para o ataque. Mas tentou corrigir a escalação logo depois, com Martinuccio no lugar de Marquinho. O domínio alviverde continuou, mas quem quase ampliou foi o Fluminense. Martinuccio recebeu na cara do gol e tocou para fora. Em seguida, um erro grave do árbitro, que viu pênalti do atacante argentino do Flu em Luan, que, na realidade, caiu sem ser tocado. Valdívia cobrou com categoria e deixou tudo igual no Canindé.
O empate colocou fogo na partida. No minuto seguinte, Thiago Heleno acertou Fred por trás e gerou uma discussão entre os jogadores. O juiz deu apenas cartão amarelo ao zagueiro palmeirense. O Palmeiras se lançou com tudo ao ataque em busca da vitória e quase chegou ao gol em duas oportunidades, mas deixou defesa aberta. Depois de Lanzini perder boa chance em um contra-ataque, Fred decidiu de novo. Aos 40, Martinuccio se esforçou, evitou a saída da bola e cruzou para o camisa 9, outra vez livre, empurrar para as redes. Quatro dias, dois jogos e cinco gols. Fred pegou mais um. E manteve o Fluminense vivo na luta pelo tetracampeonato brasileiro.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA (FONTE globoesporte.com)

BOTAFOGO VENCE ATLETICO PR POR 2 A 0.

O dono da casa não deu espetáculo, não primou pela beleza, mas venceu e manteve a fama de não permitir brecha aos visitantes do Engenhão. Com um gol de Antônio Carlos e outro de Loco Abreu, o Botafogo fez 2 a 0 sobre o Atlético-PR na tarde deste domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo empolgou os torcedores, que deixaram o estádio aos gritos de "seremos campeões".
O Alvinegro pulou para os 52 pontos e está a dois do Corinthians. Porém, a equipe tem uma partida a menos que os concorrentes. O jogo adiado contra o Santos será realizado na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro e uma vitória garante a liderança isolada do torneio.

- O único time que depende das suas forças para ser campeão é o Botafogo - comemorou Loco.
Melhor mandante do Brasileiro, o time comandado por Caio Júnior chega a dez vitórias, quatro empates e uma derrota no Rio. O triunfo deste domingo teve um gol em cada etapa – e em lances de bola parada.

Derrotado pela 15ª vez na competição, o Atlético-PR permanece pregado na zona de rebaixamento, com 28 pontos. O time jogou mal e foi dominado amplamente pelo adversário. Fora uma chance de Morro Garcia no primeiro tempo não houve mais lance digno de lamentos. O time continua a epopeia para evitar o rebaixamento no próximo domingo, contra o Ceará.
fabio ferreira botafogo atlético-pr (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )Fábio Ferreira disputa bola com jogador do Furacão neste domingo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )
Antônio Carlos marca e garante a tranquilidade
Diante das posições das equipes na tabela e do fator campo, era de se esperar que o Botafogo imprensasse o Atlético-PR no campo defensivo. E foi o que aconteceu. Elkeson cobrou falta de longe e assustou. Aos dez, a bola sobrou para Elkeson na marca de pênalti. O meia pegou de primeira, com força, e Renan Rocha fez excepcional defesa.
O gol não demorou a acontecer. Aos 16 minutos, Renato cobrou falta da intermediária, Renan saiu mal e Antônio Carlos desviou de cabeça para abrir o placar.
Desorientado em campo, o time paranaense tinha dificuldades para ultrapassar o meio-de-campo. Chance de gol era hipótese quase utópica.
A fragilidade do oponente contaminou o Alvinegro. Passes errados e erros tolos se somaram e começaram a incomodar a torcida. Aos 45, a insatisfação só não aumentou porque Jefferson usou a canela esquerda para salvar uma chance claríssima do Furacão. Paulo Baier chutou torto, Morro Garcia completou de esquerda e o goleiro da Seleção evitou o empate.
Frágil Furacão não consegue ameaçar
No intervalo, Antônio Lopes trocou Renan pelo experiente Cleber Santana. A ideia era melhorar a saída de bola e aproximar o meio do ataque. Porém, na prática, não funcionou. Por sua vez, o Botafogo usou a velocidade e o jogo aéreo para assustar. Herrera cruzou da esquerda, Abreu cabeceou e Renan Rocha salvou. A bola voltou, bateu na coxa do zagueiro e novamente o goleiro do Atlético-PR salvou. O uruguaio pediu gol, mas o goleiro parou a bola sobre a linha.
Se a aproximação da área estava difícil, o time visitante tentou de longe com Marcelo Oliveira. A bola passou rente à trave esquerda de Jefferson e saiu. Nos quinze minutos finais, o Botafogo administrou a vantagem e fez o segundo. Manoel agarrou Antônio Carlos aos 35. Loco Abreu bateu no meio, fez o segundo e garantiu a segunda vitória consecutiva no Brasileirão.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA (FONTE : globoesporte.com)
 

sábado, 15 de outubro de 2011

FLAMENGO VENCE CEARA POR 1 A 0.

O Flamengo enfrentou na noite deste sábado, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, um de seus mais indigestos rivais desta temporada. Foi o Ceará que eliminou o Rubro-Negro da Copa do Brasil. De quebra, no primeiro turno, o Vozão arrancou um empate por 1 a 1 em Macaé. Desta vez, entretanto, o Fla espantou o fantasma cearense com uma vitória suada: 1 a 0, gol de Deivid, de cabeça, aos 40 minutos do primeiro tempo.
Com o resultado, o time da Gávea chegou aos 51 pontos, mesma quantidade do líder Corinthians e do segundo colocado Vasco, que levam vantagem no número de vitórias e vão a campo neste domingo, no complemento da rodada. O Ceará, por sua vez, estacionou nos 32 e corre o risco de acabar o fim de semana dentro da zona de rebaixamento.
Apesar da vitória, nem tudo foi festa para o Flamengo. Ronaldinho Gaúcho foi expulso de campo e Thiago Neves recebeu o terceiro cartão amarelo. Os dois vão desfalcar o time no jogo contra o Santos, domingo, 23 de outubro, no Engenhão. O próximo compromisso do Ceará é no mesmo dia, contra o Atlético-PR, em Curitiba.
Fla domina boa parte do primeiro tempo
Empurrado pela torcida (foram 18.245 pagantes, para uma renda de R$ 322.722,00), o Ceará começou pressionando e logo nos primeiros minutos levou perigo ao gol de Felipe. Pelo lado do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo optou por Bottinelli para a vaga de Willians, suspenso. Renato fez o papel de segundo volante.
Com Ronaldinho Gaúcho de volta, o Rubro-Negro ganhou qualidade no toque de bola. A primeira chance começou nos pés do camisa 10, com belo lançamento, e acabou com Bottinelli chutando para fora.
Aos poucos, o Fla adiantou a marcação, forçou o Ceará a errar passes e conseguiu fazer jogadas pela lateral. Em uma delas, Junior Cesar cruzou e Thiago Neves cabeceou no travessão.
michel ceará e thiago neves flamengo (Foto: LC Moreira / Agência Estado)Thiago Neves recebe o combate de Michel, do Ceará (Foto: LC Moreira / Agência Estado)
O Rubro-Negro logo passou a ter amplo domínio do jogo, mas não conseguia finalizar. O Ceará arriscava chutões de longe, sem sucesso. Aos 22, porém, o Vozão, que tentava explorar o espaço às costas de Léo Moura, chegou bem, mas Felipe defendeu um cruzamento rasteiro.
Somente aos 28 minutos, o time de Luxemburgo teve nova chance. Deivid recebeu lançamento de Thiago Neves, finalizou fraco e Fernando Henrique salvou com o pé. Chance clara de gol desperdiçada. Depois, Renato também levou perigo em cobrança de falta.
O time cearense pecava no último passe e voltou a levar um susto em jogada envolvendo os zagueiros do Flamengo. Welinton cruzou da esquerda e, Alex Silva, livre de marcação na área, cabeceou mal.
Aos 40 minutos, enfim, o Fla abriu o placar. Léo Moura deu bom passe para Thiago Neves, que fez cruzamento primoroso pela direita e a zaga do Ceará cochilou. Deivid subiu bem e cabeceou certeiro para fazer 1 a 0. Na comemoração, o atacante desabou no gramado e foi muito festejado pelos companheiros.
R10 e Heleno se estranham e são expulsos
Os times voltaram do intervalo sem alterações. Logo aos 4 minutos, Ronaldinho Gaúcho e Heleno se estranharam, trocaram empurrões e foram expulsos com cartão vermelho direto pelo árbitro André Luis Freitas, de Goiás. Capitão do Flamengo, o camisa 10 saiu irritado e esqueceu de passar a faixa para Léo Moura.
deivid flamengo gol ceará (Foto: Jarbas Oliveira / Agência Estado)Deivid é agarrado por Junior Cesar depois de marcar o gol do jogo (Foto: Jarbas Oliveira / Agência Estado)
A primeira boa chance da etapa final foi do Ceará, quando Roger chutou para defesa de Felipe. Aos 16, Vanderlei Luxemburgo tirou Bottinelli e colocou Maldonado para dar maior consistência ao setor defensivo.
O jogo caiu muito de produção. Thiago Neves, em cobrança de falta, obrigou Fernando Henrique a fazer boa defesa. Aos 23, Diego Maurício substituiu Deivid, que saiu de campo aplaudido pela torcida rubro-negra.
Nas investidas do time cearense, Welinton e Alex Silva demonstravam segurança. Num lance, entretanto, a bola bateu na palma da mão do Pirulito, dentro da área. A arbitragem mandou o jogo seguir.
Na base do abafa, o Ceará tentou apertar e buscar o empate. Aos 33, Washington, de cabeça, quase conseguiu. A bola passou rente à trave. Aos 44, Felipe salvou o Fla, em belo chute de Osvaldo. O atacante alvinegro, por sinal, acabou expulso no último lance do jogo. Ele se jogou para cavar um pênalti e foi advertido por simulação. Em seguida, bateu palmas de forma irônica e acabou levando o vermelho. O Rubro-Negro se segurou e garantiu três importantes pontos na briga pelo título.POSTADO POR ARTHUR SILVEIRA (FNT GLOBO.COM)