domingo, 29 de janeiro de 2012

Campeonato carioca 2 rodada :


Botafogo 0 x 0 Nova iguaçu

Fluminense 3 x 0 Volta redonda

Vasco 3 x 1 Duque de caxias

Flamengo 0 x 0 Macae

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

FLAMENGO PERDE POR 2 A 1 .

O Flamengo saiu na frente do placar, teve fôlego para superar os 4.000 metros de altitude, mas não foi capaz de conter o perigo que vinha do alto. Depois de fazer 1 a 0, gol de Luiz Antonio, o Rubro-Negro caiu numa armadilha previsível: as bolas aéreas. Com vacilos da zaga, o time foi derrotado por 2 a 1 pelo Real Potosí, nesta quarta-feira à noite, no estádio Victor Agustín Ugarte, e está em desvantagem na disputa pela última vaga no Grupo 2 da Taça Libertadores. Os dois gols, de Centurion e Brittes, foram de cabeça.
O dia que começou festivo com o anúncio oficial da contratação de Vagner Love terminou com uma ducha de água fria.
Ronaldinho, Real Potosi x Flamengo (Foto: Reuters)Ronaldinho pouco fez na derrota desta quarta-feira (Foto: Reuters)
A partida de volta está marcada para a próxima quarta-feira, às 21h50m, no Engenhão. Os bolivianos vão jogar por qualquer empate. Uma vitória por 1 a 0 é suficiente para os rubro-negros. Se devolverem o placar da Bolívia, a decisão da vaga irá para os pênaltis. Qualquer triunfo do Flamengo por um gol de diferença, a partir de 3 a 2, dá a classificação ao Real Potosí pelos gols marcados fora de casa.
O Flamengo volta a jogar no próximo sábado, pelo Campeonato Carioca, contra o Macaé. Assim como na estreia, Luxa vai escalar uma equipe formada por reservas e garotos. O confronto será no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, às 17h (de Brasília).
O Real Potosí não terá qualquer compromisso antes da partida decisiva. A estreia da equipe no Campeonato Boliviano, inicialmente marcada para o dia 29, foi adiada para fevereiro. O classificado vai entrar no Grupo 2, que tem Emelec-EQU, Lanús-ARG e Olimpia-PAR.
Fla sai na frente, mas vacila na defesa

A participação do Flamengo na fase preliminar da Libertadores se iniciou com um susto. Logo no começo do jogo, o árbitro Líber Prudente anulou gol de Brittes, que cometera falta em Felipe. O Rubro-Negro começou sendo traído pela velocidade que a bola ganha na altitude e errou passes em demasia, algo comum na última temporada. Com um meio-campo com quatro volantes (Airton, Willians, Luiz Antonio e Renato), o time não mostrou qualquer criatividade.
O Potosí teve a primeira chance em chute de longe de Eduardo Ortiz, mas Felipe entrou em ação. Seria apenas a primeira de uma série de seis defesas difíceis na partida. O goleiro voltou a aparecer bem em cobrança de falta de Centurión. Ronaldinho Gaúcho percebeu a dificuldade da equipe na saída de bola e pediu ao camisa 1 que evitasse os chutões para que zagueiros e volantes saíssem jogando.

Na primeira finalização do Flamengo, Renato arriscou de longe e assustou o goleiro Henry. Em seguida, Deivid chutou rasteiro, um pouco desequilibrado, mas com perigo. O Rubro-Negro até teve mais posse de bola, com Ronaldinho tentando voltar para armar as jogadas. Mas o resultado ofensivo foi quase zero. Mesmo assim, na arquibancada, a torcida do Leão das Alturas mostrou-se preocupada e silenciou.
No entanto, o time da casa conseguia finalizar mais - e sempre com chutes de fora da área, como uma finalização de Pool que passou por cima do travessão.
Mesmo mal, o Rubro-Negro foi mais eficiente. Aos 29 minutos, Léo Moura invadiu a área, deu dois dribles desconcertantes no adversário e rolou para Luiz Antonio, perto da marca do pênalti, fazer 1 a 0. Primeiro gol do volante como profissional do clube em 14 jogos. Na comemoração, Léo foi muito festejado pelos companheiros. Durante os oito dias de preparação em Sucre, o camisa 2 se destacou pelo vigor físico e qualidade técnica.
real potosi x flamengo luiz antonio (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)Luiz Antonio comemora seu primeiro gol como profissional (Foto:Alexandre Vidal/Fla Imagem)
Mas os brasileiros mal conseguiram comemorar. Depois de bola alçada na área, a zaga parou, Felipe não saiu, Willians não acompanhou, e Centurión, de cabeça, empatou a partida, aos 31.
Ainda no primeiro tempo, começou a chover, e a temperatura caiu para aproximadamente cinco graus. O Potosí se animou e teve nova chance. Felipe evitou o gol de Ortiz.
Ronaldinho teve atuação discreta e só apareceu bem no fim da primeira etapa, quando conseguiu uma finalização e um bom passe. O camisa 10 e Deivid passaram todo o primeiro tempo muito distantes um do outro e chegaram a discutir sobre posicionamento no fim da etapa inicial.
Antes do intervalo, o time boliviano chegou bem novamente. Felipe salvou outra vez. O Potosí conseguiu 11 finalizações contra apenas quatro do Rubro-Negro. Mas o time de Vanderlei Luxemburgo levou a melhor na posse de bola: 54% contra 46%.
Zaga também falha no segundo gol
No início do segundo tempo, o Potosí seguiu alçando a bola na área rubro-negra. O ataque rubro-negro não funcionava, Renato errava passes simples, enquanto Luiz Antonio aparecia para encostar no ataque. O lado direito do Fla se mostrava mais ativo, com Willians, Luiz Antonio e Léo Moura.
O Flamengo recuou muito antes do gol, deu campo aos bolivianos e acabou punido. Aos 12 minutos, a equipe boliviana novamente se aproveitou da fragilidade da zaga rubro-negra na bola alta. Rivero teve total liberdade para olhar para a área e cruzar. Mal posicionado, David Braz deixou Brittes livre para cabecear e virar o jogo: 2 a 1.
Negueba e Bottinelli entram, e R10 joga adiantado
Vanderlei Luxemburgo tirou Airton e Deivid para as entradas de Bottinelli e Negueba, respectivamente. As mudanças surtiram pouco efeito. Ronaldinho, que no primeiro tempo participou mais da armação das jogadas, foi deslocado para o ataque e pouco produziu, sumindo em campo.
O Potosí seguiu com domínio do jogo diante de um Flamengo sem reação, com pouquíssima criação de jogadas pelo meio e sem conseguir finalizar.
O projeto Libertadores está em risco. E o sinal de alerta, ligado.

domingo, 22 de janeiro de 2012

VASCO VENCE AMERICANO POR 2 A 0.

No fim da última temporada, o Vasco alcançou bons resultados driblando o desgaste da sequência de partidas e fazendo valer a força do conjunto. E o ano de 2012 começou da mesma forma. Ainda em busca do melhor condicionamento, a equipe lançou mão do talento individual e coletivo para vencer por 2 a 0 o Americano, neste domingo, em Macaé, pela primeira rodada da Taça Guanabara. O destaque foi o lateral-direito Fagner. Ele cruzou para Alecsandro abrir o placar e depois recebeu de Dedé e fez o segundo.

Com os três pontos acumulados, o Vasco fica na terceira posição do Grupo B - está atrás do Fluminense e do Boavista em critérios de desempate - e terá a semana inteira para continuar se preparando. Neste domingo, não contou com os reforços de Rodolfo, Abelairas e Tenorio. O meia Felipe, que começou a pré-temporada depois do resto dos companheiros, também ficou fora.
As duas novidades do Vasco para a partida alternaram bons e maus momentos. O lateral-esquerdo Thiago Feltri começou o jogo tímido, sem se apresentar como uma alternativa de ataque, mas aos poucos arriscou subidas e teve uma boa chance de marcar um gol no primeiro tempo. O argentino Chaparro, atuando pela primeira vez como titular após quase um ano no clube, mostrou habilidade e disposição, mas cometeu erros bobos por conta do excesso de vontade de mostrar serviço ao substituir Allan, suspenso.
O atacante Jonathan, que na temporada passada fez apenas uma partida, desta teve uma chance logo na estreia do Vasco. E ficou em campo oito minutos: substituiu Chaparro aos 18 do segundo tempo e recebeu cartão vermelho aos 26, após agressão a Mário Loyola.
As duas equipes voltam a atuar no próximo domingo. O Americano jogará às 17h, contra o Boavista, no estádio Godofredo Cruz, em Campos. O Vasco entra em campo às 19h30m contra o Duque de Caxias. O duelo será novamente no Cláudio Moacyr, em Macaé.
Fellipe Bastos Diego Souza Alecsandro gol Vasco (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)Fellipe Bastos, Diego Souza e Alecsandro dançam após primeiro gol (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)
Pela direita, Vasco constrói placar no primeiro tempo
Muito mais na base da empolgação do que com preparo físico, o Vasco iniciou a partida pressionando o Americano. No entanto, ainda mostrava falta de ritmo, com muitos passes errados e dificuldades de encontrar o melhor posicionamento. Já o time de Campos apresentava melhor condicionamento e, diante da falta de consistência do adversário, logo equilibrou a partida.
Assim, foi do Americano, aos dez minutos, o primeiro chute a gol da partida. No momento em que dava a impressão de que seria pressionado, o Vasco acordou e passou a atuar com mais perigo. Somente aos 28 minutos conseguiu sua primeira finalização, num cruzamento de Fagner que Alecsandro cabeceou para fora. O lance serviu como ensaio para a jogada fatal, que aconteceu cinco minutos depois. Fagner recebeu belo passe de Fellipe Bastos pela direita e cruzou para Alecsandro, que se posicionou bem na área e abriu o placar.
Com a vantagem no marcador, o Vasco passou a atuar com maior tranquilidade, explorando os espaços deixados pelo Americano, que foi ao ataque de forma desorganizada. E a equipe de Cristóvão Borges percebeu que seu lado direito era a melhor alternativa para ampliar a vantagem. Aos 41 minutos, Dedé achou Fagner em velocidade. O lateral recebeu e chutou cruzado, fazendo 2 a 0.
A vantagem adquirida e o desgaste fizeram o Vasco voltar do intervalo com o pé no freio. Os jogadores passaram a apostar mais nos toques do que nos lançamentos, esperando o momento certo para atacar. No entanto, os erros em alguns passes proporcionavam contra-ataques ao adversário.
A tranquilidade do Vasco ficou ameaçada quando Jonathan recebeu cartão vermelho aos 26 minutos, após troca de empurrões com Márcio Loyola. Já sem esconder o cansaço, a equipe passou se arriscar menos no ataque para compensar o fato de ter um a menos. E, como o Americano não teve capacidade técnica para aproveitar os espaços, a partida terminou com a justa vitória cruz-maltina.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRa

MAS NAO É QUE A MOLECADA DO MENGÃO LEVA JEITO, 4 X0

Sem Ronaldinho Gaúcho e companhia, o Flamengo B cumpriu seu papel e venceu o Bonsucesso por 4 a 0 em sua estreia no Campeonato Carioca, na noite deste sábado, no Engenhão. Enquanto integrantes da diretoria viajavam para a Rússia para tentar um desfecho positivo na negociação com Vagner Love, Jael voltou a honrar o apelido de Cruel e marcou duas vezes. Camacho, com bela atuação, anotou o terceiro, e Adryan, que fez sua estreia oficial no time de cima, fechou o placar com um belo gol.
Com a vitória assegurada, a torcida hostilizou Thiago Neves, jogador do Fluminense: “Thiago Neves, vai se f..., o Flamengo não precisa de você”. Em seguida, cantou o nome de Bottinelli, usando o grito que agraciava Thiago Neves: "Ah, é Bottinelli!". Antes do início do jogo, a torcida do Flamengo viveu um momento diferente ao gritar nomes como João Felipe, Frauches, Marllon. Com a camisa 10, Bottinelli foi o mais saudado.
O Rubro-Negro, agora, volta todas as suas atenções para a pré-Libertadores. Na quarta-feira, o time enfrenta o Real Potosí, na Bolívia. Pelo Carioca, a equipe voltará a campo no sábado, diante do Macaé, no estádio Cláudio Moacyr.
Jael gol Flamengo (Foto: André Portugal / VIPCOMM)Jael comemora um dos dois gols que anotou neste sábado (Foto: André Portugal / VIPCOMM)
A bola rolou com o gramado do Engenhão em bom estado e, além dos bandeirinhas, um auxiliar atrás de cada gol. Logo nos primeiros minutos, os jogadores do Flamengo reclamaram de pênalti de Eduardo Ratinho em Bottinelli. O Rubro-Negro tinha boa movimentação, mas pecava no posicionamento no setor ofensivo, com uma série de impedimentos. E, apesar do domínio, o time não conseguia finalizar.
Cruel mostra faro de gol
Foi o Bonsucesso que teve a primeira boa chance. Depois de bobeada de Frauches, Adriano Magrão bateu cruzado e quase marcou. No lance seguinte, o time comandado por Wilson Gotardo reclamou de pênalti no lance em que a bola bateu na mão de João Felipe dentro da área. O árbitro interpretou que não houve intenção e nada marcou.
Uma cabeçada de Jael aos 26 minutos não chegou a assustar o goleiro Saulo. Aos 30, enfim, o Flamengo abriu o placar. Camacho, que vinha com atuação destacada, conseguiu belo desarme e tocou para Bottinelli. O argentino rolou com açúcar e afeto para Jael, livre de marcação, fazer 1 a 0.
Três minutos depois, novamente brilhou a estrela de Jael. O atacante arriscou de fora da área, a bola desviou em Gomes no meio do caminho e parou no fundo da rede: 2 a 0. Foi a senha para a torcida solta o grito de “Jael”. O time saiu aplaudido para o intervalo.
Camacho coroa atuação com gol
Comandado por Junior Lopes, o Rubro-Negro voltou para o segundo tempo sem alterações. A etapa final teve um início sonolento. Um chute rasteiro de Ferreira não chegou a assustar Paulo Victor. Enquanto isso, uma cena inusitada: lesionado, Felipe foi retirado de campo carregado por um integrante da comissão técnica do Bonsucesso, até que desabou no chão. Só então, os maqueiros entraram em ação.
Aos poucos, o jogo ganhou maior movimentação. Bottinelli conseguiu boa finalização. Aos 15, Thomás entrou na vaga de Lucas. O Bonsucesso até tentava partir para o ataque, mas esbarrava nas próprias limitações. Já o Rubro-Negro desperdiçou chances de ampliar o placar.
Aos 30, Camacho bateu bem para fazer 3 a 0 e praticamente fechou o caixão. Logo depois do gol, ele deu lugar a Adryan, que fez sua estreia oficial no time de cima.
O jovem, por sinal, não decepcionou. Foi dele o gol que fechou a goleada, já aos 43. Adryan pegou de primeira um cruzamento de Magal e correu para a galera para comemorar.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA

COM RESERVAS FLUMINENSE GANHA SEM DICULDADES O FRIBURGUENSE

Os principais jogadores não estiveram em campo, mas mesmo assim a torcida tricolor encheu a acanhada e quentíssima arquibancada de Moça Bonita neste sábado para gritar o nome de seus ídolos, especialmente o do recém-contratado e ausente Thiago Neves, e vibrar com a vitória do Fluminense na estreia no Campeonato Carioca: 3 a 0 sobre o Friburguense. A ensolarada tarde em Bangu foi de Araújo e Rafael Moura, que marcaram os dois primeiros gols e comemoraram dançando, cada um a seu estilo, e do estreante Thiago Carleto, que fez o terceiro e foi mais discreto ao vibrar.
Não só Carleto teve boa presença em seu primeiro jogo com a camisa tricolor. Jean e Wellington Nem - que veio das categorias de base do Flu mas fez sua primeira partida no time profissional, após empréstimo ao Figueirense - também tiveram boas atuações. O público pagante da partida foi de 5.019 pessoas (6.459 presentes), que proporcionaram a renda de R$ 91 mil.
A primeira rodada do Grupo B terá sequência no domingo, com os jogos Vasco x Americano, Bangu x Volta Redonda, e Boavista x Duque de Caxias. O próximo jogo do Fluminense será contra o Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, no próximo sábado. No mesmo dia, o Friburguense receberá o Bangu, no Eduardo Guinle.
Araújo e Rafael Moura marcam e dançam
Sob sol escaldante, era de se esperar que as duas equipes começassem o jogo com o freio de mão puxado. Mas que nada. Se não foi em velocidade máxima, ficou longe da marcha lenta. Das novidades do Fluminense, quem primeiro apareceu foi o lateral-esquerdo Thiago Carleto, com desenvoltura e cobrando com certo perigo uma falta da intermediária, aos três minutos. Mesmo diante de um grande, o recém-promovido Friburguense não entrou fechado na defesa, o que deu espaço ao Tricolor das Laranjeiras no campo de grandes dimensões de Moça Bonita para penetrar na área adversária, especialmente pelas pontas.
Araujo gol Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Araújo comemora o primeiro gol do Fluminense em Moça Bonita (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Foi desta forma que o Flu construiu sua primeira grande chance, com Rafael Moura completando para fora uma boa jogada de Araújo pela esquerda. Porém, o time da Serra era perigoso e teve duas chances seguidas aos 12 minutos, em chutes de Jorge Luiz, que Ricardo Berna defendeu com dificuldade, e Sérgio Gomes. No minuto seguinte, o Fluminense abriu o marcador: Rafael Moura recebeu na risca da grande área um cruzamento de Souza e com tranquilidade dominou a bola e serviu para Araújo, que já vinha se destacando, tocar de primeira no canto direito do goleiro Marcos. Na comemoração, o atacante ensaiou passos de "break".
O gol não acomodou o Fluminense, que após a parada técnica (aos 20 minutos) voltou no ataque, em busca do segundo gol, que quase veio em chute de primeira de Rafael Moura de dentro da área, após bom passe de cabeça de Martinuccio. Pouco antes, a equipe de Nova Friburgo havia ameaçado em novo chute forte de Sérgio Gomes que Berna espalmou, no seu lado direito.
O destemido Friburguense manteve sua marcação adiantada e criou duas ótimas oportunidades aos 29, em chute de Jorge Luiz de dentro da área, após bobeada de Márcio Rosário, e 31, em arremate de Ricardinho que Berna salvou. Tanta ousadia acabou em castigo para o time serrano: aos 36, Rafael Moura, que tivera um gol bem anulado dois minutos antes, aproveitou rebote de Marcos, após chute de Martinuccio, e deu um toque de categoria para marcar o segundo do Flu. Na comemoração, mais uma dancinha, agora à la Michel Teló, como prometera.
Sem alternativa, o time serrano continuou em busca do gol e desperdiçou mais uma chance com Ricardinho chutando por cima da pequena área. Jorge Luiz ainda cabeceou uma bola no travessão em lance que já havia sido invalidado pelo árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro por impedimento de Diego Santos. Assim, o primeiro tempo foi encerrado com o placar de 2 a 0 para o Flu.
Carleto faz o terceiro e sai muito aplaudido ao ser substituído
Thiago Carleto na vitória do Fluminense sobre o Friburguense (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)Thiago Carleto vibra com seu gol na vitória do Flu
(Foto: Dhavid Normando/Photocamera)
A disposição tática das duas equipes praticamente não mudou no segundo tempo e, logo aos três minutos, Martinuccio fez boa jogada individual, mas na frente de Marcos bateu mal de pé esquerdo, jogando fora o terceiro gol. Três minutos depois, o estreante Thiago Carleto foi mais feliz: ele cobrou falta perto do bico da grande área, pelo lado direito do ataque tricolor, a bola raspou na cabeça de Sérgio Gomes e entrou no ângulo direito de Marcos: 3 a 0. Desta vez a comemoração foi discreta, sem requebros.
O terceiro gol minou o ânimo friburguense. E, com a larga vantagem, o Flu diminuiu seu ritmo, até porque em início de temporada os jogadores ainda estão longe de sua forma física ideal. Com isso, os lances de perigo ficaram mais raros, e a partida se tornou sonolenta. Ao longo da segunda etapa, o técnico Abel Braga trocou de posição Araújo, que foi para o meio, e Wellington Nem, que atuou mais adiantado, pela ponta direita. A mudança foi melhor para o jovem, que subiu de produção.
Aos 31 minutos, Carleto teve o gostinho de sentir o carinho do torcedor tricolor ao ser substituído por Lucas Patinho. O lateral-esquerdo que veio do São Paulo - e atuou pelo América-MG no último Brasileiro - foi muito aplaudido ao deixar o campo. O mesmo ocorreu com Martinuccio, que saiu um minuto depois para a entrada do filho de Abelão, Fábio Braga.
Com a saída de Carleto, o dançarino e polivalente Araújo foi parar na lateral esquerda. E pouco trabalho teve, já que o resultado estava garantido, com os primeiros três pontos no bolso tricolor.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA

BOTAFOGO VENCE RESENDE POR 3 A 1.

Não foi com tanto estilo ou mesmo sobras, mas o Botafogo passou no primeiro teste oficial de 2012, em sua largada no Campeonato Carioca, e tirou um peso dos ombros. Após virar o primeiro tempo com o alerta ligado, o time do debutante Oswaldo de Oliveira conseguiu derrotar, com suor, o Resende por 3 a 1, na noite deste domingo, no Engenhão. Para isso, contou com a contribuição decisiva e protagonista de Loco Abreu, que fez dois gols, perdeu um pênalti e quase marcou contra.
Maicosuel foi o autor do segundo do Alvinegro, já na metade da segunda etapa, e Emerson, de falta, colocou 1 a 1 no placar pouco antes do intervalo. Outro estreante, Andrezinho se mostrou esforçado e apareceu na maioria dos lances de ataque, mas não teve grande desempenho. Foi substituído por Felipe Menezes aos 34 minutos do segundo tempo.
O resultado deixa o Glorioso em segundo lugar no Grupo A da Taça Guanabara, com a mesma pontuação de Flamengo, Madureira e Nova Iguaçu, mas perdendo para o arquirrival no critério de saldo de gols (dois contra quatro). O Engenhão recebeu público tímido: 6.148 pagantes (8.238 presentes), com uma renda de R$ 101.730.
O adversário da próxima rodada será o Nova Iguaçu, às 17h de domingo, no Raulino de Oliveira. O Resende tenta a reabilitação frente ao Olaria no Estádio do Trabalhador, no mesmo horário.
Loco Abreu gol Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Loco Abreu comemora um de seus gols na vitória sobre o Resende (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Botafogo começa em ritmo veloz e pela esquerda
Para não ficar para trás em relação aos principais concorrentes, que ganharam na primeira rodada, o Botafogo pareceu ter entrado disposto a resolver logo o jogo. Em ritmo mais veloz do que o Resende, explorava principalmente o lado esquerdo, provando a confiança depositada no contestado Márcio Azevedo, um dos que começaram a mil por hora. O lateral criou, inclusive, a primeira grande chance, ao acertar as duas traves em potente chute da entrada da área, aos quatro minutos.
Havia espaço no miolo de zaga norte-fluminense, e Elkeson e Loco Abreu também estiveram perto de abrir o placar. Mais calmo, o Resende passou a colocar a bola no chão, passado o início, e equilibrou o duelo. A essa altura, o Botafogo reduziu seu ímpeto inicial e mostrou mais dificuldades de se impor, errando passes no meio de campo. A criatividade do visitante ficava por conta do entrosamento entre o ágil trio ofensivo, com Marcel, Hiroshi e Elias, e Marcelo Regis adiantado, no comando de ataque.
A maior qualidade técnica, no entanto, prevaleceu no pênalti em cima de Andrezinho, aos 24 minutos. O meia entrou livre e foi derrubado pelo argentino Facundo Gomez depois de corta-luz de Maicosuel e Loco. Na cobrança, o ídolo uruguaio desperdiçou ao buscar o canto esquerdo de Mauro, que defendeu. Nada de cavadinha desta vez. Mesmo com o baque, a torcida alvinegra, presente em número pequeno no estádio, deu força a seu centroavante.
Mas não demorou para que novas oportunidades surgissem. Dono do jogo na metade final da etapa, Renato acertou uma bomba no travessão e, em seguida, tabelou com Andrezinho para redimir Loco Abreu, deixando-o de frente para o gol, sozinho. Foi só concluir, de cabeça, aos 28, para aliviar a pressão da estreia. Mais solto, o Botafogo passou a ganhar aplausos do estreante Oswaldo de Olivera na beira do campo - ainda que a velocidade pelas laterais tenha sido esquecida por um período. A insistência era nas jogadas pelo meio, e poucas davam certo.
Sem ritmo e desgastado, depois dos 35 minutos, o Alvinegro ofereceu espaços ao Resende, cuja pré-temporada durou dois meses. Com a partida esfriando, o visitante gostou do novo panorama, arriscou mais e arrancou o empate aos 43, por meio de Emerson, em falta desviada no meio do caminho. Foi um banho de água fria nos botafoguenses, que saíram para o intervalo irritados com o número de chances perdidas, que agora faziam falta.
Maicosuel aproveita falha do goleiro para desempatar, e time embala
Sem alterações, o segundo tempo tinha uma proposta clara: com o resultado que queria, o Resende recuou e investiu nos contra-ataques. Durante alguns minutos, foi o Botafogo que controlou as ações, mas rodando a bola sem causar perigo. Já os comandados de Paulo Campos assustaram muito em um bate e rebate na área, em que Loco Abreu quase fez contra.
Quando o cenário começava a complicar, e os alvinegros presentes demonstravam a velha impaciência com a qual terminaram o ano passado, o goleiro Mauro deu uma ajudinha, largando a bola oriunda de um cruzamento nos pés de Maicosuel, que desempatou o marcador aos 23.
O time aproveitou o embalo e, já no ataque seguinte, praticamente resolveu a situação, com mais um de Loco, após cruzamento de Herrera, que entrara havia pouco: 3 a 1 e alegria geral na arquibancada. O gol deu a tranquilidade necessária para o dono da casa tocar a bola, sempre sob a batuta de Renato e Andrezinho, ovacionado ao sair para a entrada de Felipe Menezes.
Daí em diante, houve raras ações efetivas. O técnico do Resende mexeu, três vezes em uma só tacada, aos 40 minutos. Mas já não dava mais tempo. Próximo dos acréscimos, Loco Abreu ainda quase deixou o seu terceiro, em belíssima jogada na área, com direito a balão no zagueiro, para a loucura da torcida e também para provar que a noite era só sua, para o bem ou para o mal. Vitória suada, mas importante para largar na frente.POSTAGEM ARTHUR SILVEIRA

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

No Vasco.


Por Gustavo RotsteinAtibaia, SP
Há exatamente 11 anos o Vasco celebrou seu último título Brasileiro. A vitória por 3 a 1 sobre o São Caetano, no Maracanã, em 18 de janeiro de 2001, ainda correspondia à competição do ano anterior – o jogo da volta, em 30 de dezembro de 2000, foi suspenso depois que desabou um alambrado de São Januário – e marcou o sucesso de uma geração. De volta ao clube, Juninho Pernambucano não esconde seu sonho de reviver aquele momento.
- Foi minha última conquista pelo Vasco e meu último jogo antes da volta. Um dia especial e diferente por tudo o que aconteceu naquele ano. Além disso, é o último título brasileiro do clube. Chegamos muito perto em 2011, mas essa nova geração é comprometida e competitiva. Então, tenho certeza de que, antes de parar, vou ser campeão pelo Vasco novamente - disse.
A temporada de 2000 foi de contrastes para Juninho. Ao mesmo tempo em que conquistava a Copa Mercosul e a Copa João Havelange (como se chamou o Brasileirão daquele ano), o meia vivia em litígio com o Vasco. Sua briga era pela liberdade de decidir seu futuro e realizar o sonho de jogar na Europa. De volta a São Januário após dez anos fora do Brasil, ele lembra que a vitória sobre o São Caetano foi celebrada de uma forma incomum. Até mesmo o gol marcado no primeiro tempo não teve uma comemoração entusiasmada.
- Faz tanto tempo que dá para lembrar exatamente o que aconteceu naquele momento. Sabia que era meu último jogo pelo Vasco, pois meu contrato terminava dois dias depois. Havia decidido que era o momento de sair, pois queria a oportunidade de jogar fora do Brasil. Foi uma mistura de despedida e emoção. Mas já se passaram 11 anos. Espero fazer outros gols importantes e ajudar o Vasco a vencer.

No Flamengo.


Por Richard SouzaDireto de Sucre, Bolívia
Luxemburgo no treino do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Luxemburgo e o preparador Antonio Mello em
Sucre (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O caso “Sherlock Luxa” é mais um capítulo da guerra fria entre Vanderlei Luxemburgo e Ronaldinho Gaúcho. Os dois quase não se falam e o treinador enviou e-mails para Patricia Amorim na primeira semana do ano queixando-se da falta de comprometimento do principal atleta do elenco – R10 ficou dormindo no vestiário e perdeu os dois primeiros treinos matinais da temporada. Ele avisava que o jogador precisava mudar de postura ou sair do clube.
O episódio mais recente ocorreu durante a pré-temporada em Londrina. Insatisfeito com a postura de Ronaldinho, o técnico fez uma força-tarefa para descobrir se o jogador combinara de encontrar uma mulher na concentração e, desta forma, ter mais argumentos para provar a falta de comprometimento do capitão rubro-negro.
Nesta quarta-feira, o treinador comentou o caso de forma breve e se esquivou de polêmica. Disse apenas que informou a diretoria dos fatos. Sobre a relação conturbada e fria com o camisa 10 e a postura do atacante, disse que isso está em segundo plano. Preferiu dizer que está concentrado com o trabalho no campo. O time enfrenta o Real Potosí nos dias 25 de janeiro e 1º de fevereiro pela pré-Libertadores.
- Estou preocupado com o jogo, temos dois compromissos importantes contra o Potosí. Vale o término do projeto de classificação para a Libertadores. Na relação de grupo, não interessa se estou ou não gostando. É compromisso. Nosso compromisso é com o clube, com a torcida, que é exigente. Cabe a nós direcionar para os dois últimos jogos, de classificação para a Libertadores, nos empenharmos, focarmos. Estou motivado. Vim ao Flamengo para concluir esse trabalho e vou concluir esse trabalho.
Também no Paraná, Vanderlei deixou claro que a pendência financeira com Ronaldinho Gaúcho por conta da crise entre Flamengo e Traffic já deveria estar resolvida, mas reprovou a atitude do camisa 10 de ameaçar não embarcar para a Bolívia com o time. A pendência (R$ 3,75 milhões), inclusive, deixa o treinador de mãos atadas para fazer cobranças.
A postura de R10 no primeiro jogo da temporada também não agradou. Vanderlei Luxemburgo decidiu escalar durante 45 minutos no amistoso com o Londrina o provável time titular. A má atuação técnica e a apatia de Ronaldinho Gaúcho não chamaram atenção apenas do público no estádio e dos telespectadores.
Internamente, alguns companheiros estranharam o comportamento do camisa 10. Em dois lances, Ronaldinho foi desarmado com facilidade. Na saída para o intervalo, ele explicou com tranquilidade que a diferença de ritmo entre os dois times tinha a ver com o tempo de preparação:
- Eles já estão no quinto jogo, e nós, apenas no primeiro.
Quando os reservas já estavam em campo para segundo tempo do amistoso, um a um, quase todos os titulares foram para o banco e assistiram à vitória rubro-negra por 1 a 0, gol de falta de Bottinelli. O goleiro Felipe ficou atrás do gol, enquanto Ronaldinho continuou no vestiário fazendo massagem.

No Fluminense.


Thiago Neves ainda sequer foi apresentado oficialmente pelo Fluminense, mas o clube já planeja quando poderá ter o novo reforço em campo. Com apresentação prevista para os próximos dias, o Tricolor espera contar com o apoiador na estreia da Libertadores 2012, dia 7 de fevereiro, contra o vencedor do confronto entre Arsenal de Sarandí-ARG e Sport Huancayo-PER, no Engenhão. Até lá, Thiago terá pouco mais de 15 dias de treinamentos em uma espécie de pré-temporada particular.
thiago neves fluminense gol 2007 (Foto: Agência O Globo)Thiago Neves festeja gol pelo Fluminense em 2007 (Foto: Agência O Globo)
Sem apresentação marcada, Thiago fará no máximo dois treinos em Mangaratiba, sede da preparação tricolor para a temporada. Existe até a possibilidade de o jogador ser apresentado nas Laranjeiras e sequer se juntar o elenco na cidade da Costa Verde do Rio de Janeiro. Sem atuar e treinar desde o dia 4 de dezembro, quando o Flamengo, seu ex-clube, empatou com o Vasco em 1 a 1 pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, o apoiador vinha mantendo a forma em uma academia da capital carioca.

No botafogo.


Por Thales SoaresDireto de Saquarema, RJ

Antônio Carlos coletiva Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Antônio Carlos quer que Bota siga modelo do Barça
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
O jeito Barcelona de jogar virou modelo para o mundo. Todos querem entrar no ritmo do futebol espanhol, comandado pelo argentino Messi. O sonho de alcançar o feito improvável também existe no Botafogo, apesar do reconhecimento das limitações. O técnico Oswaldo de Oliveira trabalha um estilo semelhante ao apresentado pelo atual campeão do mundo. São práticas de pressão na saída de bola e troca de passes intensa, com a valorização da posse.
Os jogadores entenderam o recado e sabem que o modelo deve ser seguido de alguma forma. Com volantes capazes de dar passes precisos, como Marcelo Mattos e Renato, e três armadores, com apenas um atacante, Oswaldo encontrou uma fórmula capaz de seguir o estilo, mas sem o talento mágico do Barcelona. Até quem defende procura entrar no jogo para aproveitar o que o exemplo de sucesso para o mundo pode dar de melhor.
- Imitar o Barcelona é difícil. Todo mundo quer jogar igual, mas eles plantaram isso ao longo do tempo. Não foi de um ano para cá. Eles estão há uns três anos juntos, prezam a posse de bola e fica ainda mais complicado ainda de pará-los quando o adversário espera que venham com a bola. Aqui, falta uma adaptação grande e um entrosamento maior, além do elenco bastante qualificado que eles têm, com vários jogadores de seleção - comentou o zagueiro Antônio Carlos.
Seguir o exemplo é importante para quem pretende se manter em alto nível. Mas nem sempre a mesma fórmula que funciona para o Barcelona servirá para o Botafogo. Os jogadores têm procurado seguir as estratégias montadas por Oswaldo, mas lembram que sem gols não adianta ter o domínio completo do jogo.
- Não adianta ficar com a bola 80% do tempo e não sair do 0 a 0. Às vezes, é melhor ter a posse 20% do tempo e vencer - comentou Antônio Carlos, destacando a entrada de Andrezinho, contratado em dezembro para assumir a camisa 10 do Botafogo. - Ele cadencia mais o jogo, tem uma boa visão do campo e vai fazer gols, assim como Elkeson e Maicosuel.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

No vasco.



Por Gustavo RotsteinAtibaia, SP
tenório vasco   (Foto: Marcelo Sadio/Site Oficial Vasco da Gama)Tenorio em treino em Atibaia: confiança
(Foto: Marcelo Sadio/Site Oficial Vasco da Gama)
Desde que Romário se aposentou, em 2008, a camisa 11 do Vasco não foi capaz de causar expectativa na torcida, nem ser sinônimo de idolatria. Rodrigo Pimpão e Elton são dois exemplos de quem usou o número às costas. Agora, Carlos Tenorio está disposto a mudar esse panorama. Sem esconder sua admiração pelo Baixinho, mostrou-se pronto a tirar o uniforme do armário e a suportar todo o peso que ele comporta.
Perguntado como prefere ser chamado, ele dispensa o Carlos ou o Tenorio. Pede que seja de Demolidor. Assim, com palavras firmes, olhando no olho mas sorrindo com facilidade, o equatoriano de 32 anos diz que não pretende pedir diretamente para usar a camisa 11. Mas mostra em seu discurso que pretende honrá-la com uma passagem marcante por São Januário.
- Não sou um jogador que insiste pelo número, mas normalmente joguei com a 11 nos clubes por onde passei. O mais importante para um jogador é ter confiança, caso contrário, não serve de nada. E eu tenho a confiança para usar essa camisa aqui no Vasco. Sei da responsabilidade que vou ter, porque o Romário fez história no clube, na Seleção e ganhou respeito mundial. Agora que estou aqui, vou querer marcar a maior quantidade de gols, pois são eles que dão os campeonatos.
Carlos Tenorio apresentado no Vasco (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)Tenorio na apresentação no Vasco: certeza de trajetória de sucesso (Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
Em sua única passagem por São Januário antes de viajar para Atibaia (SP), onde a equipe realiza a pré-temporada, Tenorio viu a estátua de Romário, localizada atrás de um dos gols, e a admirou. Ele lamenta não ter podido atuar ao lado do atacante, mas lembra que o enfrentou num duelo entre Equador e Brasil em Quito, em 2001, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Depois de substituí-lo no Al-Sadd, do Qatar, em 2003, o Demolidor promete encarar a nova oportunidade com o máximo de eficiência.
- Ainda não sei o que é jogar num clube grande do Brasil. Mas a expectativa é enorme, porque o Vasco tem jogadores históricos, como Romário, Edmundo e o presidente Roberto. Não quero que a torcida os esqueça, mas estou aqui para fazer gols também. Espero ficar na mente da torcida.
Vou continuar estudando o português, porque espero ficar aqui não apenas dois anos, mas cinco ou seis. Quero marcar muitos gols e ser campeão"
Carlos Tenorio
O gosto pela camisa 11 e o faro de gol apurado não são as únicas características em comum. Assim como Romário, Carlos Tenorio diz ter gosto pelo Rio de Janeiro e mostra desenvoltura ao falar um português com sotaque carioca, resultado da convivência com Felipe e Emerson Sheik no Qatar. Mesmo com pouco tempo de Vasco, ele garante que seus planos são de vida longa na cidade.
- Conheço bem o Rio, pois já fui à cidade para jogar e também de férias com a família. Infelizmente sempre perdi atuando com a seleção do Equador, mas estou feliz de estar no Brasil. É como se estivesse em casa. Ainda não falo bem o português, mas para fazer gols já ajuda. Vou continuar estudando a língua, porque espero ficar aqui não apenas dois anos, mas cinco ou seis. Quero marcar muitos gols e ser campeão - avisou.